Petrobras fica à beira da privatização com venda de ações do BNDES em oferta
Petroleira não deixará de ser estatal por muito pouco: participação do governo em ações ordinárias (com direito a voto) pode cair para 50,26% após a oferta de papéis que estão na carteira do BNDES

Considerada uma das joias da coroa pelo presidente Jair Bolsonaro, a Petrobras ficará muito perto de perder o controle estatal após a venda de ações que hoje pertencem ao BNDES.
- A filosofia da aposentadoria precoce. Já pensou em poder se aposentar aos 40? Aprenda a estratégia de investimento para curtir sua liberdade financeira o quanto antes.
O banco estatal deu início a uma oferta pública de papéis da petroleira que pode movimentar até R$ 22,8 bilhões, com base nas cotações de fechamento de ontem. O BNDES detém hoje quase 10% das ações ordinárias (com direito a voto) da empresa.
Com a venda, a participação do governo em ações ordinárias (com direito a voto) na Petrobras cairá para 50,26%, de acordo com informações do prospecto da oferta.
Lembrando que o controle acionário de uma empresa se caracteriza por uma participação de pelo menos 50% mais um do capital votante.
Ou seja, bastaria ao governo vender um excedente de 20 milhões de ações – avaliadas em aproximadamente R$ 620 milhões – para que a Petrobras deixasse de ser uma estatal de fato.
Mas Bolsonaro já afirmou que Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão fora do programa de privatização do governo.
Leia Também
Há um ano, a União detinha – direta e indiretamente – 63,4% das ações ON da Petrobras (PETR3). O percentual inclui as posições do BNDES e da Caixa, que se desfez de seus papéis em uma oferta realizada em junho de 2019.
O prazo de reserva para quem quiser investir nas ações da estatal na oferta vai de 29 de janeiro a 2 de fevereiro. A definição do preço por ação acontece no dia seguinte. Até 15% dos papéis devem ser destinados ao público de varejo – que possui até R$ 1 milhão para investir.
Aderir à oferta pode ser uma oportunidade de comprar os papéis por um preço inferior ao negociado na bolsa. Na venda dos papéis que pertenciam à Caixa, o valor ficou 1,5% abaixo da cotação de mercado da época.
Mas os bancos que coordenam a oferta darão prioridade ao investidor que aceitar um período de lock-up de 45 dias, durante o qual não poderá negociar os papéis. A operação é coordenada por Bank of America, Bradesco BBI, BB Investimentos, Citi, Goldman Sachs, Morgan Stanley e XP Investimentos.
No pregão de hoje, as ações ON da Petrobras eram negociadas em alta de 0,48%, cotadas a R$ 31,17. Confira também nossa cobertura completa de mercados.
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Caso Tupy (TUPY3): CVM frustra gestora Charles River e mantém assembleia para troca de conselho fiscal
O pedido de adiamento da assembleia foi realizado sob a alegação de falta de informações essenciais sobre os direitos dos acionistas a respeito da eleição dos membros do conselho
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Copel (CPLE6) vai distribuir R$ 1,25 bilhão em dividendos; confira quando essa bolada vai pingar na conta e quem mais paga
A maior fatia dos proventos é da Copel, referentes a proventos adicionais, enquanto a Magazine Luiza distribui proventos referentes ao lucro de 2024
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
JBS (JBSS3) aprova assembleia para votar dupla listagem na bolsa de Nova York e prevê negociações em junho; confira os próximos passos
A listagem na bolsa de valores de Nova York daria à JBS acesso a uma base mais ampla de investidores. O processo ocorre há alguns anos, mas ainda restam algumas etapas pela frente
Ações x títulos da Petrobras, follow-on da Azul e 25 ações para comprar após o caos: o que bombou no Seu Dinheiro esta semana
Outra forma de investir em Petrobras além das ações em bolsa e oferta subsequente de ações da Azul estão entre as matérias mais lidas da última semana em SD
Dividendos: Cury (CURY3), Neoenergia (NEOE3) e Iguatemi (IGTI11) distribuem juntas quase R$ 1 bilhão em proventos; veja quem mais paga
As empresas de energia, construção e shopping centers não foram as únicas a anunciar o pagamento de dividendos bilionários nesta semana
PETR4, PRIO3, BRAV3 ou RECV3? Analista recomenda duas petroleiras que podem ‘se virar bem’ mesmo com o petróleo em baixa
Apesar da queda do petróleo desde o “tarifaço” de Trump, duas petroleiras ainda se mostram bons investimentos na B3, segundo analista
Combustível mais barato: Petrobras (PETR4) vai baixar o preço do diesel para distribuidoras após negar rumores de mudança
A presidente da estatal afirmou na semana passada que nenhuma alteração seria realizada enquanto o cenário internacional estivesse turbulento em meio à guerra comercial de Trump
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Dividendos e JCP: Vibra (VBBR3) aprova a distribuição de R$ 1,63 bilhão em proventos; confira os prazos
Empresa de energia não é a única a anunciar nesta quarta-feira (16) o pagamento de dividendos bilionários
Passou: acionistas da Petrobras (PETR4) aprovam R$ 9,1 bilhões em dividendos; veja quem tem direito
A estatal também colocou em votação da assembleia desta quarta-feira (16) a indicação de novo membros do conselho de administração
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard