‘Não há previsão de abastecer álcool gel e máscaras’, diz presidente da Raia Drogasil
Marcilio Posada, presidente da RD, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que máscaras e álcool gel sumiram das prateleiras e não há previsão de abastecimento
Uma das maiores redes de varejo farmacêutico do País, a Raia Drogasil (RD) montou um "plano de guerra" para atender aos consumidores e dar conta da demanda por conta do coronavírus. Marcilio Posada, presidente da RD, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que máscaras e álcool gel sumiram das prateleiras e não há previsão de abastecimento.
A rede também decidiu não repassar em abril o reajuste dos preços dos medicamentos. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Como a rede se preparou para enfrentar o coronavírus?
Estava de férias em janeiro e passei pela Itália no final da minha viagem. Lá, vi muitos chineses de máscara tossindo. Ao chegar aqui no Brasil no fim de janeiro, a gente começou a trabalhar com um cenário de que iria ser muito difícil. Não tinha ideia do impacto, mas sabia que tínhamos de nos preparar.
O que o grupo fez?
Preparamos um plano de guerra: aumentamos nossos estoques de medicamentos isentos de prescrição (OTC, na sigla em inglês) entre o fim de janeiro e fevereiro. Geralmente, isso é feito em março. Também elevamos estoques de itens básicos, como máscaras e álcool gel. Trabalhamos com a (consultoria) McKinsey aqui e falamos com o time deles na Itália, assim como com o diretor-geral da Bayer de lá para tentarmos entender cenários nos outros países e como as farmácias daqui poderiam melhorar o atendimento.
Leia Também
Mas máscaras e álcool gel sumiram das farmácias…
Não temos para vender há um bom tempo. A gente preparou um estoque de segurança para ter as nossas lojas funcionando. Nossos funcionários estão usando, mas estamos correndo atrás para abastecer nossos clientes. A máscara é um item bem polêmico. Ninguém chegou à conclusão sobre o uso. Entendemos que nosso pessoal de linha de frente tem de usar. No caso do álcool gel, o uso começou a explodir em fevereiro. O fornecimento ao cliente deve se normalizar nos próximos 30 a 60 dias. O de máscara é mais difícil.
Quais são os medicamentos mais procurados?
A grande busca para passar por essa pandemia foram por medicamentos clássicos de uma gripe forte, problemas asmáticos e vitaminas C.
As indústrias estão preparadas para fornecer esses produtos?
A indústria está respondendo muito bem. Se acaba um dia, temos entrega no outro. A dificuldade é álcool gel e máscara.
Como ficaram as vendas do medicamentos de hidroxicloroquina (para lúpus)?
Quando começou o boato de que esses medicamentos poderiam ajudar (no tratamento do coronavírus) e, realmente podem, muitas pessoas começaram a correr atrás. Ligamos para a secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e doamos nosso estoque para eles. Nas redes, vendas só com receita controlada.
A demanda por todos tipos de medicamentos cresceu muito?
Não abrimos esses dados. Houve uma corrida por certos medicamentos e uma explosão de demanda no online. Estamos trabalhando para melhorar esse canal.
O governo quer que as farmácias se tornem postos oficiais de vacinação. A RD está preparada?
A RD já começa na semana que vem. O governo falou que será a partir do dia 13 de abril, mas estamos tentando antecipar. Outras redes também vão fazer o mesmo.
E as vacinas privadas?
A RD fazia a aplicação da vacina privada, mas os estoques acabaram. Agora, a prioridade é a pública. Teremos 150 lojas preparadas em São Paulo.
E as contratações na rede Raia Drogasil aumentaram?
Contratamos 2 mil pessoas desde a crise para atender os clientes na crise. Temos um plano agressivo de expansão de abertura de 20 lojas por mês. Neste mês, teremos redução. Para o ano, a previsão são 240 lojas novas, a mesma abertura da do ano passado.
O que o sr. prevê daqui para frente?
Nós nos preparamos para crise desde janeiro e estamos trabalhando como loucos. No fim deste mês, tem o reajuste de preços de medicamentos. Decidimos que não vamos reajustar os preços no mês de abril.
Como o sr. vê a questão sobre confinamento?
A gente não se posiciona. Acho que é uma crise séria e está atingindo boa parte população, sobretudo idosa. E isso está estrangulando o sistema de saúde. Estamos fazendo de tudo para ajudar o governo. Acho que o governo do Estado de São Paulo se posicionou bem. Temos de ajudar.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs