Melhora em questões de ESG faz Moody’s elevar rating da Vale
Novo rating reflete ainda robusto sistema de produção, ativos de qualidade e baixa alavancagem financeira

A agência de classificação de riscos Moody’s anunciou na quinta-feira (1) que elevou o rating da Vale do patamar Ba1 para Baa3, citando a melhora nos temas de ESG – sigla em inglês para agregar questões envolvendo governança ambiental, social e corporativa. A perspectiva da nota é estável.
Segundo a agência, a mineradora conseguiu aprimorar a gestão de risco e sua governança desde o rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro de 2019, com as ações que tomou para ajudar a população da área afetada.
Além disso, a Vale estabeleceu um sistema de administração e supervisão de barragens alinhado com as melhores práticas internacionais, reduzindo significativamente os riscos de ocorrer novamente um incidente do tipo.
O novo rating da Vale reflete ainda seu robusto sistema de produção, com ativos de qualidade e de vida útil longa, além da baixa alavancagem financeira – medida que mostra quantos anos a empresa levaria para pagar sua dívida líquida usando sua geração de caixa –, abaixo de 2,0 vezes desde 2017.
A Moody’s destacou que a Vale conseguiu manter sua liquidez em bons níveis, mesmo diante das consequências financeiras provocadas pelo rompimento da barragem. “Com a Vale continuando a gerar fluxo de caixa livre positivo (US$ 5,4 bilhões nos 12 meses encerrados em junho de 2020), não esperamos um impacto material na liquidez da empresa vindo das despesas relacionadas a Brumadinho”, diz trecho do comunicado.
Mandado de segurança
Outra boa notícia que a Vale recebeu ontem foi em relação aos alvarás de funcionamento da disposição de rejeitos da barragem B7, localizada em Jeceaba (MG).
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A mineradora conseguiu um mandado de segurança determinando a expedição desses documentos. O mandado foi expedido pela Vara Única da comarca de Entre Rios de Minas, autorizando a liberação dos alvarás pela prefeitura, referentes aos anos de 2019 e 2020.
A situação paralisou por seis dias as operações da usina de concentração de Viga, que tem capacidade de produção de 11 mil toneladas por dia.
Segundo a mineradora, o juiz considerou que a Vale preencheu todos os requisitos legais para conseguir os alvarás. Assim, a companhia retomou, na noite desta quinta, as operações na usina de Viga.
Barragens
A mineradora também divulgou ontem uma atualização da situação de 104 estruturas, em relação às Declarações de Condição de Estabilidade (DCEs).
Deste total, a companhia tem declarações positivas para 71 unidades, enquanto outras 33 não conseguiram a certificação.
*Com informações da Estadão Conteúdo
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