Empresas aéreas da América Latina devem perder US$ 4 bilhões neste ano
Globalmente, o prejuízo deve chegar a US$ 84,3 bilhões em razão das medidas tomadas pelos governos para tentar conter a pandemia do novo coronavírus
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) apresentou nesta quinta-feira estimativas de perdas financeiras de US$ 4 bilhões para as companhias aéreas na América Latina neste ano.
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Globalmente, o prejuízo deve chegar a US$ 84,3 bilhões em razão das medidas tomadas pelos governos com o fechamento de fronteiras para tentar conter a pandemia do novo coronavírus.
O vice-presidente regional das Américas, Peter Cerdá, fez um apelo para que protocolos de segurança sejam adotados rapidamente pelos governos, assim como disse que as aeronaves já estão se adaptando em questão de segurança, para que no mais tardar em julho as operações possam voltar a ocorrer primeiramente em nível doméstico e, em no máximo três meses, internacional.
A avaliação é a de que, entre todos os setores econômicos, as aéreas são as mais prejudicadas e, se a situação perdurar mais, muito mais companhias podem entrar com pedidos de recuperação judicial.
"Hoje Ásia, Europa estão abrindo pouco a pouco ao contrário do que está ocorrendo na América Latina, centro da epidemia. Há quatro meses que o setor está praticamente parado. É uma tremenda desvantagem não só para o setor, mas para a economia dos países".
O representante da IATA também alertou para o fato de que alguns governos da América Latina, como Colômbia, Chile, Panamá e Peru ainda não agiram no sentido de oferecer suporte econômico às companhias.
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"Sabemos que sempre haverá limitações, mas é preciso haver uma ajuda governamental às empresas uma vez que cerca de 93% das operações não estão ocorrendo por causa das precauções com a pandemia, como o fechamento das fronteiras".
No final de maio, o grupo Latam e suas afiliadas no Chile, no Peru, na Colômbia, no Equador e nos Estados Unidos entraram com pedido de recuperação judicial (Chapter 11) nos Estados Unidos.
Foi a segunda aérea da América Latina a fazer a solicitação em meio à crise da pandemia da covid-19. Semanas antes, a Avianca Holdings fez pedido similar.
Sobre o Brasil, Cerdá afirmou que a ajuda financeira do governo às companhias aéreas é positiva. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem negociado com as três principais companhias aéreas do País, Gol, Azul e a operação brasileira da Latam, um apoio emergencial.
Entre os procedimentos de segurança que estão sendo adotados, nas aeronaves estão sendo instalados os filtros Hepa, uma tecnologia usada em hospitais e que tem alta eficiência para limpeza do ar contra vírus, bactérias e fungos, e, com isso, é baixíssimo risco de transmissão aos passageiros.
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