CCR vence leilão da BR-101 no Sul com deságio de 62%
Valor ficou bem abaixo das duas outras propostas; fontes afirmaram ter sido lance arriscado e que a empresa terá de injetar cerca de R$ 1 bilhão de capital social por causa deságio elevado
A CCR venceu o leilão do lote rodoviário da BR 101/SC. O certame foi na B3, no centro de São Paulo, nesta sexta-feira, 21. A empresa ofereceu tarifa de R$ 1,97012, 62,04% de deságio sobre a tarifa máxima de R$ 5,19. Já era esperado no mercado um forte apetite da empresa, que conseguirá uma sinergia importante com outra concessão próxima.
O valor ficou bem abaixo das duas outras propostas. Fontes afirmaram ter sido um lance arriscado e disseram que a empresa terá de injetar cerca de R$ 1 bilhão de capital social por causa deságio elevado.
O Consórcio Way-101 ofereceu R$ 4,35985 de tarifa, deságio de 16%. Já a EcoRodovias ofereceu tarifa de R$ 2,51016 pelo trecho, 51,63% de deságio. Vencia quem oferecesse o menor valor de pedágio.
A surpresa foi a Arteris, apontada pelo mercado como uma forte interessada diante da sinergia com outra concessão na região, mas que ficou de fora do certame. Ela não entregou proposta na segunda-feira.
O trecho da BR 101/SC leiloado começa no sul do município de Palhoça/SC (Rio Madre) e vai até cerca de 10 km da divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, no município de São João do Sul, do lado catarinense. A concessão compreende uma extensão de 220,4 km.
Nas margens da concessão, está o Grupo CCR, vencedor do leilão da Rodovia de Integração do Sul (SIS) no fim de 2018, que engloba parte da 101, além das BRs 290, 386 e 448.
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O investimento previsto no trecho é de R$ 3,376 bilhões, além de custos operacionais de R$ 3,99 bilhões.
A BR-101/SC apresenta tráfego médio diário esperado para o 1º ano de concessão de cerca de 25 mil veículos. O programa de exploração inclui a implantação de 98,3 km de terceira faixa até o 25º ano da concessão, a construção de 70,3 km de vias marginais e outras melhorias.
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