Bradesco volta a aumentar provisões e lucro cai 40,1% no segundo trimestre
Banco registrou lucro líquido de R$ 3,873 bilhões, abaixo das projeções dos analistas, mas um pouco melhor que o resultado do primeiro trimestre
O reforço das provisões no balanço do primeiro trimestre não foi considerado suficiente pelo Bradesco para lidar com a crise do coronavírus. O banco decidiu fazer um novo aumento nas despesas para perdas no crédito, o que derrubou o lucro líquido para R$ 3,873 bilhões no segundo trimestre.
Trata-se de uma queda de 40,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com os três primeiros meses de 2020, porém, houve uma pequena melhora de 3,2%.
O resultado ficou abaixo da projeção dos analistas, que apontava para um lucro de R$ 3,997 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg.
A queda no lucro derrubou a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do Bradesco para 11,9%, contra 20,6% do segundo trimestre de 2019. O retorno foi um pouco menor que os 12% do Santander Brasil.
Provisões
O lucro menor é justificado principalmente pelo novo reforço de R$ 3,8 bilhões nas provisões para perdas no crédito, com a expectativa de aumento na inadimplência em consequência da crise. No primeiro trimestre, o Bradesco já havia constituído R$ 2,7 bilhões em provisões.
“Nossos estudos internos, que são baseados em modelos estatísticos que capturam informações históricas e prospectivas, bem como a experiência da Administração, e refletem nossa expectativa de perdas em diferentes cenários econômicos que indicam, neste momento, a necessidade de reforçar nossas provisões relacionadas ao cenário econômico adverso”, escreveu o banco, no relatório que acompanha o balanço.
Leia Também
No total, as despesas com provisões atingiram R$ 8,890 bilhões no segundo trimestre, alta de 155% em relação ao mesmo período do ano passado e de 32,5% ante os três primeiros meses do ano.
Crédito e inadimplência
A margem financeira do banco, que inclui a receita na concessão de crédito menos os custos de captação, foi o grande destaque do balanço, com uma alta de 15,3% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, para R$ 16,684 bilhões.
A carteira de crédito do Bradesco encerrou junho em R$ 661 bilhões, um avanço de 0,9% em relação a março e de 14,9% em 12 meses, puxado principalmente pelos financiamentos às grandes empresas.
O índice de inadimplência acima de 90 dias na carteira do banco recuou para 3% no fim do segundo trimestre, ante 3,7% em março e 3,2% em junho de 2019. Vale lembrar, contudo, que os bancos fizeram programas de renegociação e alongamento de dívidas nesse período.
Com a melhora nos mercados no segundo trimestre, as receitas do banco com as operações da tesouraria avançaram 54,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado e somaram R$ 3,5 bilhões.
O resultado das operações de seguros também ajudou o resultado, com um avanço de 5,1%, para R$ 3,8 bilhões.
Tarifas e despesas
Além das provisões, o desempenho das receitas com prestações de serviços e tarifas pesaram nos resultados do Bradesco, com uma queda de 7,9% na comparação com o segundo trimestre de 2019, para R$ 7,626 bilhões.
O banco atribui a redução ao cenário econômico adverso. Mas não podemos nos esquecer que o setor também passa por um forte aumento da concorrência em áreas como cartões e investimentos.
O Bradesco compensou parte dessa redução com um forte controle de despesas, que caíram 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado e somaram R$ 11,459 bilhões.
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
