Banco do Brasil tem lucro 32% maior em 2019 e reduz diferença para concorrentes em rentabilidade
BB tem lucro de R$ 17,848 bilhões e rentabilidade de 17,3%, ainda atrás de Itaú, Santander e Bradesco. Em 2020, resultado chegar aos R$ 20,5 bilhões
O Banco do Brasil reduziu um pouco mais o abismo de rentabilidade que o separava dos principais concorrentes privados em 2019. O lucro líquido recorrente da instituição no ano passado foi de R$ 17,848 bilhões, um aumento de 32,1%.
O resultado ficou dentro da projeção feita pelo banco, que esperava um lucro de R$ 16,5 bilhões a R$ 18,5 bilhões no ano passado.
Além do lucro maior, o Banco do Brasil foi mais rentável. O retorno sobre o patrimônio líquido avançou 3,4 pontos percentuais e alcançou os 17,3%.
O banco segue atrás de Itaú Unibanco, Santander e Bradesco, mas essa diferença vem diminuindo desde que a instituição voltou a priorizar a rentabilidade da operação, em 2016.
Para este ano, o BB já informou o quanto espera lucrar: entre R$ 18,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões. Ou seja, no melhor cenário o resultado pode aumentar até 15%.
No quarto trimestre, o lucro recorrente do BB aumentou 20,3%, para R$ 4,625 bilhões, com rentabilidade de 17,7%.
Leia Também
O resultado recorrente não considera itens que não vão se repetir nos trimestres seguintes. O maior deles foi o aumento da alíquota da CSLL, que inicialmente provoca um efeito positivo em razão dos créditos tributários que os bancos carregam no balanço. Os bancos têm usado esse valor a mais para reforçar as provisões.
Crédito cai, mas margem avança
A melhora no lucro aconteceu mesmo com a queda de 2,6% na carteira de crédito do Banco do Brasil, que fechou o ano em R$ 680,7 bilhões. A redução foi puxada pelas operações com empresas, mas foram em parte compensadas pelo aumento nas linhas de crédito com pessoas físicas.
Como os empréstimos para indivíduos têm spreads maiores, a margem financeira, que contabiliza as receitas do banco com crédito menos os custos de captação, aumentou 6,4%, para R$ 53 bilhões, apesar do saldo menor de financiamentos no fim de 2019.
Para este ano, o BB espera a reversão da tendência de queda da carteira e um crescimento entre 5,5% a 8,5% nas operações de crédito.
A redução de 8,6% nas despesas de provisão contra calotes, para R$ 13 bilhões, também ajudou o resultado do Banco do Brasil em 2019.
O índice de inadimplência na carteira de crédito do banco encerrou o ano passado em 3,27%, uma queda de 0,2 ponto percentual no trimestre, mas acima dos 2,53% de 12 meses antes.
O BB informa que a alta no índice no ano é fruto do atraso de um caso específico de grande empresa. A instituição não informa o nome, mas segundo informações de mercado a empresa seria a Odebrecht.
Tarifas e despesas
Mesmo com a pressão da maior concorrência, em particular das empresas de tecnologia financeira (fintechs), as receitas com tarifas do Banco do Brasil registraram alta de 6,4% no ano passado e somaram R$ 29,2 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas administrativas subiram apenas 2,8%, abaixo da inflação de 2019.
Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?
Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita
Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027
Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal
Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja
O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%
Deixe o Banco do Brasil (BBAS3) de lado: para o Itaú BBA, é hora de olhar para outros dois bancões — e um deles virou o “melhor da bolsa”
Depois da temporada de balanços do terceiro trimestre, o Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (ROXO33) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra
O novo trunfo do Magazine Luiza (MGLU3): por que o BTG Pactual vê alavanca de vendas nesta nova ferramenta da empresa?
O WhatsApp da Lu, lançado no início do mês, pode se tornar uma alavanca de vendas para a varejista, uma vez que já tem mostrado resultados promissores
5 coisas que o novo Gemini faz e você talvez não sabia
Atualização do Gemini melhora desempenho e interpretação de diferentes formatos; veja recursos que podem mudar sua rotina
Vibra (VBBR3) anuncia R$ 850 milhões em JCP; Energisa (ENGI11) e Lavvi (LAVV3) anunciam mais R$ 500 milhões em dividendos
Vibra e Energisa anunciaram ainda aumentos de capital com bonificação em ações; veja os detalhes das distribuições de dividendos e ações
Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market
Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA
Hora de vender MOTV3? Motiva fecha venda de 20 aeroportos por R$ 11,5 bilhões, mas ação não decola
O valor da operação representa quase um terço dos R$ 32 bilhões de valor de mercado da empresa na bolsa. Analistas do BTG e Safra avaliam a transação
Nem o drible de Vini Jr ajudaria: WePink de Virginia fecha acordo de R$ 5 milhões após denúncias e fica proibida de vender sem estoque
Marca da influenciadora terá que mudar modelo de vendas, reforçar atendimento e adotar controles rígidos após TAC com o MP-GO
Patria dá mais um passo em direção à porta: gestora vende novo bloco de ações da Smart Fit (SMFT3), que entram em leilão na B3
Conforme adiantado pelo Seu Dinheiro em reportagem exclusiva, o Patria está se preparando para zerar sua posição na rede de academias
BRB contratará auditoria externa para apurar fatos da operação Compliance da PF, que investiga o Banco Master
Em comunicado, o banco reafirma seu compromisso com as melhores práticas de governança, transparência e prestação de informações ao mercado
O futuro da Petrobras (PETR4): Margem Equatorial, dividendos e um dilema bilionário
Adriano Pires, sócio-fundador do CBIE e um dos maiores especialistas em energia do país, foi o convidado desta semana do Touros e Ursos para falar de Petrobras
ChatGPT vs. Gemini vs. Llama: qual IA vale mais a pena no seu dia a dia?
A atualização recoloca o Google na disputa com o ChatGPT e o Llama, da Meta; veja o que muda e qual é a melhor IA para cada tipo de tarefa
Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) fecham parceria para o e-commerce; veja
Aliança cria uma nova frente no e-commerce e intensifica a competição com Mercado Livre e Casas Bahia
Governador do DF indica Celso Eloi para comandar o BRB; escolha ainda depende da Câmara Legislativa
A nomeação acontece após o afastamento judicial de Paulo Henrique Costa, em meio à operação da PF que mira irregularidades envolvendo o Banco Master
Ele foi o segundo maior banco privado do Brasil e seu jingle resistiu ao tempo, mas não acabou numa boa
Do auge ao colapso: o caso Bamerindus marcou o FGC por décadas como um dos maiores resgates do FGC da história — até o Banco Master
Cedae informa suspensão do pagamento do resgate de CDBs do Banco Master presentes na sua carteira de aplicações
Companhia de saneamento do Rio de Janeiro não informou montante aplicado nos papéis, mas tinha R$ 248 milhões em CDBs do Master ao final do primeiro semestre
A história do banco que patrocinou o boné azul de Ayrton Senna e protagonizou uma das maiores fraudes do mercado financeiro
Banco Nacional: a ascensão, a fraude contábil e a liquidação do banco que virou sinônimo de solidez nos anos 80 e que acabou exposto como protagonista de uma das maiores fraudes da história bancária do país
Oncoclínicas (ONCO3) confirma vencimento antecipado de R$ 433 milhões em CDBs do Banco Master
Ações caem forte no pregão desta terça após liquidação extrajudicial do banco, ao qual o caixa da empresa está exposto
