Marfrig, BRF, Ultrapar, MRV, Eletrobras, Taesa, Via Varejo e Azul: os balanços que mexem com o mercado nesta quinta-feira
A temporada de balanços dos resultados do segundo trimestre esquenta com a divulgação dos resultados de seis empresas com ações no Ibovespa
A temporada de balanços do segundo trimestre esquenta com a divulgação de uma série de empresas com ações no Ibovespa nesta quinta-feira (13). O mercado conhece os números de Marfrig, BRF, Ultrapar, MRV, Eletrobras, Taesa, Via Varejo e Azul.
Você confere a seguir os principais números.
Marfrig
Em plena pandemia, a Marfrig registrou lucro líquido recorde de R$ 1,594 bilhão no segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, o resultado da produtora de alimentos foi de R$ 87 milhões. A dívida líquida da Marfrig encerrou o trimestre em US$ 3,174 bilhões, o equivalente a 1,79 vez o Ebitda, abaixo do nível de 2,84 vezes de março deste ano. A geração de caixa mais que compensou a variação cambial no trimestre.
- Lucro líquido: R$ 1,594 bilhão (ante prejuízo de R$ 87 milhões)
- Receita líquida: R$ 18,881 bilhões. (↑54%)
- Ebitda ajustado: R$ 4,068 bilhões (↑266%)
BRF
A BRF registrou lucro líquido de R$ 307 milhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2019. Se contadas somente as operações continuadas da companhia, o lucro teve aumento de 60,8% na comparação anual.
- Lucro líquido: R$ 307 milhões (↓5,5%)
- Receita líquida: R$ 9,104 bilhões (↑9,2%)
- Ebitda ajustado: R$ 1,177 bilhão (↓21,9%)
Ultrapar
Com menos carros parando no posto Ipiranga em consequência da pandemia da covid-19, o lucro da Ultrapar, dona da rede, registrou queda de 59% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 50 milhões. Os negócios da Ultragaz e Extrafarma também sentiram os efeitos da crise.
- Lucro líquido: R$ 50 milhões (↓59%)
- Receita líquida: R$ 15,876 bilhões (↓27%)
- Ebitda ajustado: R$ 611 milhões (↓10%)
MRV
A MRV Engenharia, maior construtora residencial do País, obteve lucro líquido de R$ 124 milhões no segundo trimestre de 2020. O montante foi 34,6% menor que o do mesmo período de 2019. A queda no lucro se deve a descontos nas vendas de imóveis, aumento nas despesas com juros e doações para causas sociais devido à pandemia.
- Lucro líquido: R$ 124 milhões (↓34,6%)
- Receita líquida: R$ 1,639 bilhão (↑5,2%)
- Ebitda ajustado: R$ 232 milhões (↓9,9%)
Eletrobras
A Eletrobras teve lucro líquido de R$ 4,597 bilhões no segundo trimestre de 2020, queda de 17% na comparação com os R$ 5,561 bilhões apurados no mesmo intervalo de 2019. No caso do lucro atribuído aos sócios da empresa controladora, a cifra foi de R$ 4,874 bilhões, queda de 18% na comparação com o resultado apurado no ano anterior.
- Lucro líquido: R$ 4,597 bilhões (↓17%)
- Receita operacional líquida: R$ 11,098 bilhões (↑68%)
- Ebitda: R$ 7,787 bilhões (↑483%)
Taesa
A transmissora de energia Taesa anuncia lucro líquido de R$ 437,8 milhões no segundo trimestre, um aumento de 42,4% sobre o mesmo período do ano anterior. A companhia explica que o número se deve a fatores como o crescimento da margem de implementação de infraestrutura em razão dos maiores investimentos nos empreendimentos em construção, com efeito positivo na receita de implementação (em R$ 133,8 milhões) e na equivalência patrimonial (R$ 43,0 milhões), entre outros.
- Lucro líquido: R$ 437,8 milhões (↑42,4%)
- Receita líquida: R$ 385,7 milhões (↑7,1%)
- Ebitda: R$ 440,0 milhões (↑39,1%)
Via Varejo
A Via Varejo divulgou um lucro líquido R$ 65 milhões no segundo trimestre - saindo do prejuízo de R$ 162 milhões de um ano atrás. Mas pelo critério operacional a empresa manteve a linha no vermelho, a R$176 milhões - ante prejuízo de R$ 296 milhões no segundo trimestre de 2019. Saiba mais.
Azul
Atingida em cheio pela pandemia do coronavírus, a companhia aérea Azul reportou um prejuízo líquido de R$ 2,9 bilhões, contra um lucro líquido de R$ 351,6 milhões em igual trimestre de 2019. Desconsiderando ajustes cambiais, a empresa reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,49 bilhão no segundo trimestre de 2020, ante lucro líquido ajustado de R$ 110,1 milhões um ano antes.
- Prejuízo líquido: R$ 2,9 bilhões
- Ebitda: -R$ 324,3 milhões
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