André Brandão, do HSBC, aceita convite para ser presidente do Banco do Brasil
Ainda faltam detalhes burocráticos para o anúncio oficial, mas o executivo já teria aceitado o cargo; indicação é considerada uma vitória da ala “pragmática” do governo
O atual presidente do banco HSBC, André Brandão, aceitou convite do governo para ser presidente do Banco do Brasil, segundo Estadão e G1. O executivo assume o posto de Rubem Novaes.
Ainda faltam detalhes burocráticos para o anúncio oficial, que deve levar mais alguns dias. Brandão teria um perfil semelhante ao do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - o que teria pesado a favor da decisão do governo pelo executivo.
Aguardado pelo mercado, a oficialização do novo presidente da instituição ainda deve seguir um rito. A decisão sobre Brandão precisa ser comunicada pelo Palácio do Planalto ao Banco do Brasil.
Em seguida, o banco submete o nome um comitê de exigibilidade. Caso seja aprovado, o nome volta ao governo, que então publica a decisão em Diário Oficial da União. Só então que o Banco do Brasil deve informar, em fato relevante o nome de André Brandão.
O executivo faz parte do Grupo HSBC desde 1999. No início da década de 2000, ele assumiu o cargo de diretor de tesouraria. Posteriormente, chegou a diretoria-executiva de tesouraria.
De saída do Banco do Brasil, Novaes justificou a mudança por entender que o banco “precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”, segundo comunicado do banco.
Leia Também
Vitória da ala 'pragmática'
A ala "pragmática" do governo obteve uma vitória com a indicação de André Brandão. Novaes, que pediu demissão, apesar de ser um nome com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, era também ligado ao "guru" Olavo de Carvalho.
O governo vive neste momento uma "limpa" da área ideológica, justamente para agradar o mercado financeiro e principalmente o Legislativo e os partidos do chamado Centrão, que agora formam a base de apoio do governo Bolsonaro.
Ao escolher um nome de mercado - Brandão tem 17 anos de HSBC e mais de uma década de Citibank -, o consenso é de que o nome reforça o cacife de Guedes no governo. A confirmação do executivo no cargo depende de ritos internos do BB e do governo. Mas ele já aceitou a função.
Executivo já depôs em CPI
Desde 2003 no HSBC, André Brandão atuava como chefe global da instituição para as Américas. Desde que vendeu o banco de varejo para o Bradesco, em 2016, o HSBC atua no Brasil apenas como banco de investimento - área chamada de "atacado" no jargão do mercado.
Antes de chegar ao HSBC, o executivo permaneceu mais de dez anos no Citibank (outra instituição que, recentemente, saiu do segmento de varejo no País, que foi adquirida pelo Itaú Unibanco).
Em 2015, o executivo depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava supostos crimes de evasão de divisas de brasileiros que tinham contas na agência de Genebra, na Suíça, do banco. Na época, ele negou que a instituição brasileira tivesse acesso a dados dos correntistas fora do País.
Brandão enfrentava, no HSBC, um movimento de redução de cargos executivos. Segundo reportagem da Reuters publicada no mês de abril, ele permaneceria no cargo de dirigente para as Américas até o fim do ano, quando "novos anúncios seriam feitos". Outros diretores regionais do banco foram demitidos desde o início de 2020.
Fontes do mercado financeiro consultadas pelo Estadão disseram que Brandão é um visto como um respeitado executivo de mercado e que sua indicação para o Banco do Brasil manda uma mensagem positiva em termos de gestão.
*Com Estadão Conteúdo
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk