Tesouro capta US$ 2,5 bilhões no exterior com títulos de 5, 10 e 30 anos
Houve forte demanda pelos títulos de dívida externa, que superou a oferta em mais de 3 vezes, diz instituição; volume emitido com bônus de 10 anos foi o maior, de US$ 1,25 bi

O Tesouro Nacional informou na noite desta quarta-feira (2) que captou US$ 2,5 bilhões no mercado internacional ao emitir títulos da dívida externa (bônus) com vencimentos para 5, 10 e 30 anos.
O volume emitido com o bônus com vencimento em 5 anos (Global 2025) foi de US$ 500 milhões, com taxa de retorno ao investidor (yield) de 2,2%. Cupons de juros de 2,875% serão pagos nos dias 6 de junho e 6 de dezembro de cada ano, até o vencimento em 6 de junho de 2025.
O Tesouro emitiu US$ 1,250 bilhão do título com vencimento em 10 anos (Global 2030), negociado a um yield de 3,45%. Cupons de de 3,875% serão pagos nos dias 12 de junho e 12 de dezembro de cada ano, até o vencimento em 12 de junho de 2030.
Para o título de 30 anos (Global 2050), foi emitido um total de US$ 750 milhões, com yield de 4,5%. Segundo o Tesouro, esta foi a menor taxa já obtida pelo Brasil em títulos de 30 anos.
Neste caso, cupons de 4,75% ao ano serão pagos nos dias 14 de janeiro e 14 de julho de cada ano, até o vencimento em 14 de janeiro de 2050.
Houve uma forte demanda pelos títulos de dívida externa, que superou a oferta em mais de 3 vezes, permitindo a redução do prêmio (a taxa de retorno) ao longo dos três vencimentos ofertados, disse o Tesouro, em nota.
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A forte demanda fica indicada pelos preços a que foram vendidos os bônus, todos acima de 100% de seus valores nominais (valores de face).
Com a operação o "Brasil aproveita a última janela de oportunidade no ano para realizar emissão externa, voltando a ofertar títulos de longo prazo (30 anos) e com o prêmio de risco país nas mínimas desde o início da pandemia", disse o Tesouro.
A operação foi liderada pelos bancos Citibank, Santander e Scotia Bank. A liquidação financeira ocorrerá em 8 de dezembro.
O movimento importa, e muito, para o mundo corporativo.
Isto porque a emissão de títulos costuma pavimentar um caminho para que as empresas brasileiras façam o mesmo e emitam títulos lá fora. A última captação de recursos do governo em dólares lá fora havia sido em junho.
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