Em carta, gestora de fortunas TAG se mostra construtiva para ações e NTN-B, mas nem tanto para multimercados
Na sua carta do mês de março, TAG Investimentos demonstra visão positiva para a renda variável, sobretudo ações domésticas, bem como para NTN-B de longo prazo; mas se mostra muito mais cautelosa em relação a fundos multimercados e de crédito privado local

Em carta a investidores relativa ao mês de março, a gestora de patrimônio TAG Investimentos se mostrou construtiva para o investimento em ações, principalmente domésticas, e para títulos públicos atrelados à inflação (NTN-B) de longo prazo.
Entretanto, a visão da gestora para a classe de fundos multimercados em geral é bem mais cautelosa, assim como para os fundos de crédito privado local.
Como é uma gestora de patrimônio independente, a TAG monta carteiras de investimento diversificadas para os seus clientes com diferentes produtos de investimento - de fundos de diversos gestores à compra direta de ativos.
Assim, sua carta mensal tem uma visão mais holística de uma carteira verdadeiramente diversificada, sendo possível conhecer a visão da casa para diferentes classes de ativos. Conheça as visões da TAG para cada classe de investimentos:
Visão mais construtiva
Títulos públicos brasileiros: a alta recente nas taxas de juros tornou os títulos que vencem no médio e no longo prazos atrativos novamente. Os preferidos da casa são os títulos atrelados à inflação (NTN-B) de longo prazo. Para prazos mais curtos, a TAG prefere o investimento via fundos especializados.
Ações brasileiras: "Acreditamos que o mercado tenha antecipado um ciclo de desaceleração econômica local e perda de lucros excessivos. Entendemos que o cenário econômico seja negativo e incerto, mas vemos uma série de oportunidades sendo criadas. Reforçamos que teremos volatilidade e as alocações devem ser feitas de forma parcelada e visando o longo prazo", diz a carta.
Leia Também
Visão mais cautelosa
Fundos multimercados: a casa já estava com a menor alocação da sua história nesta classe, e bastante diversificada entre fundos macro, equity hedge/long & short e o que chama de "descorrelacionados" (arbitragem, quantitativos etc.). No entanto, o desempenho recente desses fundos ante o estresse dos mercados levou a TAG a optar por não fazer grandes mudanças, mas permitir a redução na alocação com as recentes desvalorizações. Além disso, "no médio prazo, tendemos a ter ainda menos alocação na classe e muito mais focado em fundos que busquem alpha [retorno acima da média do mercado]", diz a carta.
Crédito privado local (títulos de renda fixa privada, como debêntures): "Não sabemos qual o tamanho da crise econômica e acreditamos que o mercado de crédito privado no Brasil seja mal precificado e de liquidez ruim. Assim, estamos optando por uma postura mais conservadora neste momento", diz a carta. Assim, a casa está cautelosa com o chamado crédito high yield (mais risco, com mais perspectiva de retorno), mantendo elevada diversificação. Para o crédito high grade (com grau de investimento), "começam a aparecer oportunidades interessantes de empresas renomadas", diz.
Investimentos no exterior
Por trabalhar com clientes de grandes fortunas, a TAG mantém também recomendações de ativos no exterior, uma vez que clientes mais abastados têm mais acesso a esse tipo de investimento.
Sendo assim, a casa se mostra construtiva para títulos de crédito privado estrangeiros, dado que os papéis americanos, europeus e de mercados emergentes estão com preços atrativos após a forte queda recente. Nessa classe, a TAG recomenda o investimento por meio de fundos ativos, isto é, que compram e vendem papéis ativamente para lucrar com sua valorização.
Ações também se mostram, na opinião da gestora, uma classe atrativa de investimento no exterior. A casa gosta das ações de empresas americanas.
"Acreditamos que o mercado tenha antecipado um ciclo de desaceleração econômica e perda de lucros excessivo. Os preços não estão atraentes no mesmo nível da bolsa local, mas o espaço de atuação fiscal e monetária dos EUA é maior do que no Brasil. Além disso, as empresas americanas, historicamente, mostraram grande capacidade de adaptação em momentos de crise e incerteza", diz o texto.
Finalmente, a casa não vê atratividade em títulos públicos de outros países, nem desenvolvidos, nem emergentes, em razão das taxas de juros excessivamente baixas ou negativas.
E o dólar?
Em relação ao câmbio, a TAG mantém uma posição mais neutra, por acreditar que o real já está bastante desvalorizado, mas que ainda existe uma pressão de alta para o dólar para as próximas semanas, ou mesmo meses.
"Mas conseguimos enxergar um patamar de equilíbrio pouco abaixo de R$ 5, entre R$ 4,50 e R$ 4,80 mais precisamente. Na nossa visão, houve sim uma mudança de patamar, mas talvez excessiva quando olhamos o horizonte de longo prazo", diz a carta.
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio
IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando
Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos
Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas
Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão
Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi
Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)
Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar
Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco
Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período
Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes
Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais
Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda
Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?
Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa
Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital
Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel
Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco
Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda
Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira
O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas