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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Pessoas físicas

Aplicações de pequenos investidores têm alta recorde no acumulado do ano

Volume investido pelo segmento de varejo tradicional viu crescimento de quase 16% em 2020 até o final de setembro; valor aplicado pelas pessoas físicas chegou a R$ 1,12 trilhão

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
12 de novembro de 2020
14:57 - atualizado às 14:58
Jarra de moedas representa poupança
Imagem: Shutterstock

Os investimentos das pessoas físicas no Brasil continuam crescendo. Nos três primeiros trimestres de 2020, o segmento de varejo tradicional, que reúne os pequenos investidores brasileiros, viu um crescimento de 15,9%, a maior variação percentual para o período de toda a série histórica iniciada em setembro de 2014.

Com a alta recorde, os investimentos dos pequenos investidores totalizaram R$ 1,12 trilhão no final de setembro. Os demais segmentos também viram avanço no acumulado do ano: 3,9% no segmento de varejo alta renda (que reúne os segmentos alta renda das instituições financeiras) e 5,2% no segmento private (que reúne os mais endinheirados).

Com isso, a soma dos investimentos das pessoas físicas chegou a R$ 3,52 trilhões até setembro de 2020, um crescimento de 7,9% quando comparado setembro de 2020 com dezembro de 2019.

Para José Ramos Rocha Neto, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima - entidade que reúne as empresas do mercado de capitais - "é muito positivo que os brasileiros continuaram investindo, em um ano em que a taxa Selic foi reduzida a 2%, alguns títulos públicos tiveram rentabilidade negativa, e a bolsa conviveu com forte volatilidade."

No terceiro trimestre, porém, os investimentos das pessoas físicas viram certa desaceleração, com crescimento de 4,5% ante o trimestre anterior, inferior à alta de 9% apresentada no segundo trimestre. Segundo Rocha, as razões são o desempenho da atividade econômica e a redução dos valores de auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300.

O resultado, porém, ainda mantém a tendência de recuperação depois da queda de 5,3% nos investimentos das pessoas físicas no primeiro trimestre do ano, marcado pelo início da pandemia e uma desvalorização generalizada nos preços dos ativos.

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Investimentos preferidos do varejo

Considerando o varejo tradicional e o alta renda, o investimento em títulos e valores mobiliários foi o que teve maior crescimento relativo, como alta de 20% até setembro, somando volume de R$ 621,4 bilhões.

O Certificados de Depósitos Bancários (CDB), títulos de renda fixa emitidos por bancos e de baixo risco, foram os títulos de maior participação da categoria, concentrando 44,9% do total de investimentos dos dois segmentos de varejo em setembro. No mesmo mês do ano passado, os CDB concentravam 37,2% dos investimentos do varejo em títulos e valores mobiliários.

Na renda variável, o destaque ficou por conta das ações. Em setembro, o número de investidores pessoas físicas na bolsa brasileira superou a marca histórica de 3 milhões de investidores. Naquele mês, as ações respondiam por 16,9% do volume financeiro alocado em títulos mobiliários pelos investidores de varejo. Em setembro de 2019, esse percentual era de 15,5%.

A caderneta de poupança manteve, em setembro, o forte ritmo de crescimento verificado nos meses iniciais da pandemia. Os investimentos no produto pelo varejo totalizaram R$ 920,8 bilhões em setembro, alta de 17,6% em relação a dezembro de 2019. Segundo a Anbima, o movimento foi estimulado pelo pagamento do auxílio emergencial e também pela maior poupança acumulada pelas pessoas físicas durante a pandemia.

O investimento em fundos pelos dois segmentos de varejo teve retração nos três primeiros trimestres do ano. Em setembro, totalizava R$ 605,6 bilhões, queda de 7,6% em relação a dezembro de 2019. Segundo a Anbima, a motivação do recuo foram as menores captações dos fundos de renda fixa.

Debêntures impulsionam o private

Entre os investidores do segmento private, a Anbima destaca o crescimento do investimento em debêntures, títulos de renda fixa emitidos por empresas, em geral mais arriscados do que os títulos bancários. O volume alocado nesse tipo de título teve alta de 19,6% no ano.

Ao contrário do que ocorreu no varejo, o investimento em fundos pelos clientes private viu aumento no ano, com alta de 1,2%, puxada pelos fundos multimercados.

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