Na semana que passou diversas empresas tornaram públicos os seus números do primeiro trimestre de 2020. A expectativa por esses resultados era alta - e não à toa. Eles mostram os primeiros impactos do coronavírus e das medidas de isolamento social no resultado das empresas.
Os balanços financeiros de Petrobras, Via Varejo e Azul estão entre os destaques. Agora que a semana acabou, podemos dizer que tudo saiu como o esperado ou tivemos surpresas no meio do caminho?
Os R$ 48 bilhões de prejuízo da Petrobras não estavam no radar. A média das projeções de analistas compilada pela Bloomberg apontava para um lucro de R$ 4,21 bilhões entre janeiro e março. A que devemos tão desagradável surpresa? A culpa é de uma baixa contábil que reavalia o valor das reservas de petróleo.
O mercado anda com "mixed feelings" sobre a Via Varejo nas últimas semanas. A transformação da varejista anima, mas a ideia de fazer uma oferta de ações bilionária neste momento trouxe preocupações sobre sua capacidade financeira de suportar a crise. No primeiro trimestre deste ano, a Via Varejo reverteu o prejuízo do ano passado em lucro e elevou as vendas no e-commerce.
Mais do que o resultado do trimestre, a Azul mostrou o seu plano para sobreviver à crise do coronavírus. A companhia está queimando entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões por dia do seu caixa, mas diz que aguenta um ano de crise. Entre as medidas tomadas, está o adiamento da entrega de aeronaves da Embraer que deveriam começar a chegar este ano para a partir de 2024. Ou seja, os efeitos da crise vão pesar por um bom tempo nos planos da companhia.
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