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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
de olho no balanço

Ação da Via Varejo pode dobrar de valor, diz Credit Suisse

Empresa divulgou que teve lucro no primeiro trimestre e acelerou o canal online em meio à crise; movimento é visto com otimismo por analistas

Kaype Abreu
Kaype Abreu
14 de maio de 2020
11:02 - atualizado às 18:42
Fachada da loja Casas Bahia, rede pertencente à Via (VIIA3)
Casas Bahia é uma das redes de lojas operadas pela Via (VIIA3) - Imagem: Shutterstock

As ações da Via Varejo, dona das Casas Bahia, podem mais do que dobrar de valor, segundo analistas do Credit Suisse. O banco estima que os papéis têm potencial para chegar ao valor de R$ 21, em um período de 12 meses.

A estimativa do banco de investimento, acompanhada de uma recomendação de compra das ações, é feita após a companhia divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2019. Entre outras coisas, a Via Varejo informou um lucro líquido de R$ 13 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 50 milhões no mesmo período de 2019.

Para os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto, do Credit Suisse, a Via Varejo apresentou resultados sólidos, considerando as circunstâncias do mercado — que sofre o baque da crise do novo coronavírus. Eles destacam que as vendas em mesmas lojas — linha que mostra ganho de produtividade de uma varejista — aumentaram 4,2% antes da pandemia.

Os especialistas ainda apontam a aceleração de 46% nas vendas online e a margem Ebitda, uma métrica de rentabilidade operacional, a 6,6% (excluindo os efeitos contábeis da norma IFRS16). Eles também destacam os investimentos "mais eficientes" em marketing e melhorias nos aplicativos — que em abril atingiram 11,2 milhões de usuários, segundo a empresa.

"O crescimento das vendas online em abril pode ter chamado a atenção dos investidores, que estariam enxergando a Via Varejo como uma empresa de e-commerce", dizem os analistas do banco.

Os papéis da varejista subiram de R$ 4,65 no final de março para R$ 9,50 no último pregão de abril, mas ensaiaram uma queda no mês seguinte, depois da notícia que a empresa pretende lançar uma oferta de ações de R$ 5 bilhões — o que poderia indicar que a companhia tem pouco dinheiro dinheiro em caixa para enfrentar a crise.

"Reconhecemos que ainda há um longo caminho a percorrer, mas a disposição da empresa em manter intacto seu capex ['capital expenditure', a quantidade de recursos financeiros alocados para a compra de bens de capital] para a transformação digital e os resultados entregues até o momento nos deixam otimistas", diz o Credit Suisse.

Na quarta-feira, a Via Varejo ainda informou uma receita líquida de R$ 6,339 bilhões e volume bruto de vendas (GMV, na sigla em inglês) de R$ 7,8 bilhões — alta de 3%. Segundo a companhia, o canal online respondeu por 27% de participação.

Mesmo após os resultados vistos pelos bancos como otimistas, as ações da empresa caíram 1,31% no pregão de hoje, fechando cotadas a R$ 9,02. Veja a cobertura completa do Seu Dinheiro.

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