O livro da minha vida: parte 1
Agora que você já sabe o que é importante analisar em um negócio, reflita um pouco sobre cada ação de sua carteira e veja se elas possuem essas três características
Uma fonte importante de ideias para escrever a Gritty Investor vem justamente das perguntas dos leitores. Um deles me perguntou, considerando que não posso sugerir nomes de empresas listadas na Bolsa, quais são as variáveis mais importantes que utilizo para comprar uma ação.
Poderia citar quais “eu” acredito serem mais importantes, mas seria uma tentativa grosseira de esconder o plágio. Na verdade, sempre tentei, às vezes sem sucesso, usar os princípios descritos num livro chamado The Warren Buffett way, de Robert Hagstrom.
Cheguei a esse livro depois de conhecer Bruno Rocha, pessoa que marcou muito minha carreira. Na época, ele ainda recebia corretores (o que era o meu caso) no modesto escritório da Dynamo, uma gestora independente de recursos focada em ações. Naqueles dias, isso era raro. Os caras estavam uma década à frente dos desbravadores (entre os quais eu modestamente me incluo).
Fiquei impressionado com a inteligência e a clareza de raciocínio do Bruno. Vi como sua jovem equipe estava determinada a entregar o que prometia, e ele, muito gentilmente, me disse que todos ali seguiam princípios inspirados em Warren Buffett. Por isso, conheci o livro que citei anteriormente. Nos anos seguintes, li tudo o que haviam escrito sobre Buffett e tudo o que Buffett havia escrito até então: as cartas anuais da Berkshire Hathaway.
Obviamente, eu era um profissional do ramo e estava fazendo meu papel: aprendendo com os melhores e tentando fazer como eles. A teoria tinha que ser adaptada à realidade brasileira (o que não é difícil) e ao fato de termos poucas empresas listadas que correspondem plenamente aos princípios de Buffett.
Hoje, abordarei apenas um aspecto tratado no livro: a análise do negócio. Para realizá-la, é preciso responder a três perguntas.
Leia Também
De Volta para o Futuro 2026: previsões, apostas e prováveis surpresas na economia, na bolsa e no dólar
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
- 1) O negócio é simples e de fácil entendimento? Leigos são atraídos pelo que não entendem como moscas pela luz. Mas, se desejar ser um investidor, você deve ser capaz de entender o que a empresa faz.
- 2) O negócio tem um histórico operacional consistente? Números não mentem no longo prazo. Um bom negócio deve ter um histórico, de preferência longo, de altos retornos operacionais. Simplificando, tem que ser lucrativo na atividade principal tanto nos altos quanto nos baixos da economia.
- 3) O negócio tem uma perspectiva favorável no longo prazo? Muitos negócios simples e com excelente histórico de rentabilidade deixaram de existir com o surgimento de tecnologias que revolucionaram o setor. Pense na Kodak e na Xerox, que foram de gigantes à falência em menos de uma década.
Agora que você já sabe o que é importante analisar em um negócio, reflita um pouco sobre cada ação de sua carteira e veja se elas possuem as três características anteriores.
Indico a leitura deste relatório para aprofundar seu conhecimento sobre o maior investidor de todos os tempos, baixe nosso ebook "Como se posicionar frente a crise ao estilo Buffett", disponível gratuitamente através deste link.
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário