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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Esquenta dos mercados

Investidores ignoram tensões e sustentam otimismo com retomada econômica pós-coronavírus

Na agenda econômica, o destaque é a divulgação dos números da produção industrial de abril. Lá fora, expectativa pelo novo acordo da Opep para estender o corte na produção de petróleo

Jasmine Olga
Jasmine Olga
3 de junho de 2020
8:14 - atualizado às 8:34
Carinha sorridente em meio à carinhas tristes

Com a percepção de que as tensões domésticas estão se dissipando e que não trazem risco imediato ao governo de Jair Bolsonaro, os investidores deixam de lado a turbulência e onda de protestos nos Estados Unidos para focar na retomada das economias pós coronavírus.

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Números que chegam da China e da Europeu e mostram que os estímulos monetários e fiscais, que devem continuar chegando, estão funcionando e que a retomada pode se dar de forma mais rápida do que o esperado.

Na agenda econômica, destaque para os números da produção industrial em abril.

Contraintuitivo

Estamos em meio ao caos no Brasil, com crises no campo político, econônimo e de saúde pública, e lá fora, os países sofrem com os efeitos do coronavírus em suas economias. Nos Estados Unidos, o governo ainda lida com um cenário de tensão social e violentos protestos que já duram mais de uma semana. Mesmo assim, as bolsas caem forte e o dólar se aproxima cada vez mais da marca dos R$ 5,20.

Ontem, o principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 2,74%, aos 91.046,38 pontos. Já o dólar à vista caiu 3,34%, indo a R$ 5,2086.

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Em resumo, a visão é que no câmbio o real havia se desvalorizado de forma muito mais forte, sendo uma das piores moedas do ano, e passa por um processo de correção. Uma série de fatores foi gatilho para o movimento. No Brasil, a visão é que o embate entre o governo e STF tem se reduzido, aliviando a tensão política em Brasília.

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Lá fora, a notícia de que a China continuará comprando soja dos Estados Unidos, mantendo o acordo comercial entre os países. O clima de tensão entre as duas maiores economias do mundo tem sido constantes nas últimas semanas, preocupando os investidores sobre o futuro do pacto comercial.

Embora o mercado pareça ignorar o cenário da pandemia no país, o coronavírus já matou mais de 31 mil pessoas no Brasil.

Desde o pedido de demissão do último titular da pasta, Nelson Teich, o ministério da Saúde segue sem um ministro e é comandada interinamente por Eduardo Pazuello.

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Foco no positivo

Com a redução do temor de mais um racha na área comercial entre Estados Unidos e China, os mercados voltam a refletir mais entusiasmadamente o otimismo com a perspectiva de retomada econômica dos países. A leitura é que os estímulos fiscais e monetários por parte dos bancos central devem continuar chegam para que os países sigam se recuperando da crise causada pelo coronavírus.

Com as tensões em segundo plano, as bolsas asiáticas fecharam em alta, refletindo também números da atividade chinesa. O PMI de serviços do país voltou a mostrar expansão no mês de maio, ficando acima da marca dos 50 pontos.

As bolsas europeias também ignoram as tensões em solo norte-americano e sobem forte nesta manhã, com alguns índices superando a casa dos 2%. O Stoxx-600, índice intercontinental, subia mais de 1,5% por volta das 7h20.

No velho continente, alguns indicadores ajudam a embalar o otimismo com a reabertura. O índice de gerentes de compras (PMI) industrial e de serviços da zona do euro saiu da mínima histórica de 13,6 em abril, para 30,5 em maio. Os números da Alemanha e Reino Unido também superaram as expectativas. Boas notícias também no setor de empregos. Embora o índice de desemprego tenha subido para 7,3% em abril, o número está abaixo da previsão dos analistas.

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Com o cenário de otimismo, os índices futuros em Nova York também amanhecem no azul.

Com as tensões se dissipando, por aqui a bolsa brasileira deve pegar carona mais uma vez no cenário eterno. O principal ETF brasileiro negociado nos Estados Unidos, o EWZ, sobe mais de 1% no pré-mercado americano.

Entre altos e baixos

No mercado de petróleo, os investidores estão de olho na data da próxima reunião da Opep. Ontem, a notícia de que um encontro entre os países exportadores de petróleo poderia ser adiantada para o próximo dia 4 impulsionaram a alta da commodity.

O mercado espera que a Opep+, grupo formado pelos principais países exportadores e aliados, chegue a um acordo sobre estender os cortes na produção. Notícias de que alguns dos países-membros não estão de acordo com a medida trazem volatilidade ao mercado. Rússia e Arábia Saudita aparentam insatisfação com a postura de Iraque e Nigéria no acordo.

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Por volta das 7h40, o barril do petróleo WTI para julho operava perto da estabilidade, enquanto o Brent para agosto recuava US$ 39,44.

Agenda

No Brasil, o destaque são os números da produção industrial de abril, que deve indicar uma forte queda já que o mês foi o primeiro em que boa parte da população passou em quarentena.

A média das expectativas é de uma queda de 31%. O número deve renoavar as apostas em um corte de 75 pontos-base da Selic na próxima reunião, que acontece na próxima semana.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de videoconferência com o ministro da Economia Paulo Guedes e com os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

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No exterior, o relatório de emprego da ADP nos Estados Unidos, que trata do setor privado, traz uma prévia dos números que devem ser vistos no payroll. Ainda é esperado para hoje uma melhora nos índices divulgados pelo PMI Markit de maio.

Ainda nos Estados Unidos, temos os números de encomendas à indústria e o estoque de petróleo do Departamento de Energia.

Balanços

  • A Braskem teve prejuízo de R$3,6 milhões no primeiro trimeste. A receita teve um recuo de 3%, a R$ 12,6 bilhões.

Fique de olho

  • Casan aprovou o aumento de capital de até R$ 57,944 milhões. Serão emitidas 49.195 milhões de ações.
  • Carrefour aprovou aumento de capital de até R$ 57,944 milhões.

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