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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Tensão entre Estados Unidos e China volta a se acentuar e mercados reagem negativamente

O governo americano ordenou o fechamento do consulado chinês em Houston, o que criou uma nova onda de tensão entre os dois países. A China ameaça retaliar a decisão.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
22 de julho de 2020
8:14 - atualizado às 8:28
Luta de boxe entre Estados Unidos e China
Imagem: Shutterstock

O fechamento do consulado chinês em Houston pelo governo americano ampliou a tensão entre Estados Unidos e China e o fato pesa nos mercados nesta manhã. Além do país asiático ter ameaçado retaliar, os investidores também estão receosos com o avanço do coronavírus pelo mundo.

Em mais um dia de agenda fraca, os fatores geopolíticos ganham mais força. O mercado também monitora os trabalhos da Comissão Mista que discute a reforma tributária e que deve montar um cronograma de trabalho. Além dos balanços corporativos aqui e lá fora, o julgamento da Vale pelo desastre de Mariana, que acontece no Reino Unido, pode mexer com as ações da mineradora.

Otimismo limitado

Enquanto as bolsas americanas tiveram um dia de otimismo e fecharam em alta, a sessão do Ibovespa ficou marcada pela realização de lucros após as altas recentes, fechando em queda de 0,11%, aos 104.309,74 pontos.

O dólar, no entanto, teve um dia de forte alívio e despencou 2,44%, a R$ 5,2113. Além do otimismo no exterior - impulsionado pelo avanço das pesquisas que buscam uma vacina para a covid-19 e o fim das negociações entre os líderes da União Europeia em torno do pacote de socorro de 1,8 trilhão -, o mercado de câmbio também refletiu o avanço da reforma tributária. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou a 1ª fase do projeto do governo para a pauta.

Tensão no radar

O dia começa com uma intensificação das tensões entre EUA e China. Segundo o país asiático, os Estados Unidos ordenaram o fechamento do consulado chinês em Houston.

Os Estados Unidos confirmaram o pedido e justificaram a iniciativa dizendo que o fechamento do consulado é para "proteger propriedade intelectual americana e informações privadas de americanos".

"Os Estados Unidos não irão tolerar as violações de nossa soberania e intimidação de nosso povo pela China, da mesma forma que não temos tolerado as injustas práticas comerciais da China, o roubo de empregos americanos e outros comportamentos odiosos", porta-voz do Departamento de Estado americano, Morgan Ortagus.

O país asiático ameaçou retaliar. Segundo a Reuters, a China considera o fechamento do consulado dos EUA em Wuhan.

A tensão entre Estados Unidos e China não é o único fator negativo no radar nesta quarta-feira. O avanço do coronavírus segue assustando os investidores.

Os EUA seguem sendo o epicentro do problema. O presidente Donald Trump afirmou que a situação ainda deve piorar antes de um quadro de melhora. Mas, o país está longe de ser o único local do mundo que ainda batalha para lidar com o vírus.

A China passou a requerer comprovante de teste negativo para estrangeiros que querem entrar no país, em meio ao ressurgimento de casos no continente asiático. Japão e Hong Kong estão entre as localidades mais afetadas na região. A Austrália, na Oceania, também voltouu a apresentar número recorde de novos casos.

Em todo o mundo já são mais de 15 milhões de infectados, com 600 mil mortos. Diante do noticiário mais negativo, as bolsas asiáticas fecharam em queda generalizada, com exceção das bolsas chinesas.

Na Europa, o viés negativo também predomina. Por volta das 8h, o índice futuro da Nasdaq era o único que avançava, enquanto o Dow Jones e S&P 500 também operavam no vermelho.

Olho em Brasília

A Comissão Mista, formada por deputados e senadores e montada para discutir a reforma tributária, deve montar hoje um calendário de trabalho.

Ontem, o governo sofreu uma derrota no Congresso. A PEC do Fundeb, que aumenta para 23% (R$ 16 bilhões ao ano) em seis anos a participação do governo no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Apenas seis votos foram contra a aprovação do projeto. O texto segue agora para o Senado

Agenda

Agenda de hoje traz a prévia de julho da sondagem da indústria (8h), além de dados semanais do fluxo cambial. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto participa de videoconferência promovida por jornal (11h).

Nos Estados Unidos, destaque para as vendas de moradias usadas (11h) e os estoques de petróleo (11h30). No universo dos balanços corporativos, o destaque fica com a divulgação da Microsoft após o fechamento do mercado.

Julgamento

As ações da Vale podem ser afetados pelo julgamento da tragédia de Mariana, que começou nesta quarta-feira, no Reino Unido.

Fique de olho

  • Dono da rede Frango Assado, o IMC precificou as ações em R$ 4,25 no follow on, movimentando R$ 384,4 milhões. Os papéis foram negociados com um desconto de 16% em relação ao último pregão.
  • A Weg fará pagamento de dividendos intermediários de R$ 265,991 milhões.
  • Banco Inter realizará pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 7,4 milhões no dia 20 de agosto.
  • B2W aprovou aumento de capital de R$ 4 bi, passando a R$ 12,326 bi.
  • Petrobras recorreu da sentença que obriga a estatal a pagar indenizações aos fundos de pensão Petros e Previ.

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