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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Expectativa por reunião de política monetária do Fed pausa rali nos mercados

Os índices futuros em Nova York e o pregão europeu amanhecem no vermelho. Clima de cautela deve atingir também o Ibovespa, após 7 altas consecutivas.

Jasmine Olga
Jasmine Olga
9 de junho de 2020
8:08 - atualizado às 8:27
Federal Reserve
Imagem: Shutterstock

Em clima de cautela antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, que terminará amanhã, as bolsas internacionais aproveitam para realizar os lucros das altas recentes. A expectativa é que a instituição mantenha os estímulos econômicos e que sua política monetária fique inalterada.

Com o cenário mais cautelo no exterior, o Ibovespa deve seguir o mesmo caminho, após sete altas consecutivas.

Pé no acelerador

O Ibovespa não deu trégua para o rali visto na bolsa brasileira na semana passada e continuou subindo forte nesta segunda-feira. A abundância de liquidez nos mercados e um cenário de juros baixos seguem empurrando a bolsa brasileira mesmo em meio a um cenário de tensão política e econômica.

Ontem, os investidores decidiram mais uma vez ignorar os focos de risco tanto no Brasil quanto no exterior. Assim, o principal índice da bolsa brasileira terminou o dia em alta de 3,18, aos 97.644,67 pontos. O dólar também teve um dia de calmaria, caindo 2,74%, a R$ 4,8544 - menor cotação desde o dia 13 de março.

Com o clima mais cauteloso nos mercados nesta manhã, o principal ETF brasileiro negociado em Nova York, o EWZ, tem queda de 1% no pré-mercado.

Boletim incompleto

Um dos focos de tensão que vem sendo ignorado pelos agentes financeiros é a situação do coronavírus no país e a falta de transparência do governo na liberação dos dados.

Após o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que o número de mortes fiqeu abaixo dos mil casos diários, o Ministério da Saúde vem alterando a forma de divulgação dos dados. O órgão também disse que só irá divulgar as mortes ocorridas no dia, sem somar os casos confirmados com atraso.

O ministro do STF Alexandre de Moraes mandou o ministério da Saúde divulgar integralmente os dados da pandemia, como estava sendo feito até a quinta-feira (4) da última semana. A AGU tem 48 horas para se pronunciar. Hoje, o general Eduardo Pazzuelo, ministro interino da Saúde, irá prestar esclarecimentos na Câmara.

O Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) passou a divulgar os números unificados de mortos e novos casos da doença. Segundo o Conass, 679 novas mortes foram registradas, elevando o total para 37.134 óbitos. O número de pessoas infectadas pela doença é de 707,4 mil.

Alguns veículos de imprensa também passaram a fazer a própria contagem dos dados. Segundo esta contagem, o número de mortos foi de 849. A diferença para os números oficiais se deve ao atraso do envio de dados por parte de alguns estados.

De olho no Fed

O mercado segue sendo sustentado pela leitura de que a economia global se recuperará mais rápido do que o imaginado, mesmo após dados mais fracos do que o esperado das importações chinesas e da projeção do Banco Mundial, que espera uma contração global na casa dos 5,2%.

Os investidores também possuem expectativas para a reunião de política monetária do Federal Reserve, que começou hoje e será concluída amanhã. O esperado é que o Fed mantenha os estímulos para reação da economia, aumentando ainda mais a liquidez vista nos mercados.

Ainda em clima de otimismo, as bolsas asiáticas fecharam mais uma vez em alta durante a madrugada.

Na Europa, os negócios começaram o dia no campo negativo, em um movimento de realização de lucros após as altas recentes e de reação aos últimos dados econômicos da região.

Na Alemanha, as exportações e importações sofreram tombos históricos em abril, em reação ao coronavírus. No entanto, os mercados acionários no velho continente reduziram as perdas após a divulgação da terceira leitrura do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro. Nos primeiros três meses do ano a economia do bloco encolheu 3,6% e não 3,8% como o divulgado anteriormente.

Nos Estados Unidos, o dia também começa no vermelho, após um pregão positivo que viu o índice Nasdaq chegar ao topo histórico e o S&P 500 zerar as perdas de 2020.

Ajuste o calendário

Mesmo após não seguir o adiantamento dos feriados na cidade de São Paulo no último mês, a B3 divulgou que irá funcionar normalmente nos dias 9 de julho e 20 de novembro. A bolsa não terá pregão no próximo dia 11, conforme previamente informado.

Agenda

Na agenda de indicadores desta terça-feira, destaque para a divulgação da primeira prévia do IGP-M. Lá fora, o relatório de emprego Jolts, nos Estados Unidos, mostra o número de abertura de vafas no mês de abril.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, participa de eevento virtual do Credit Suisse.

Fique de olho

  • Raphael Klein foi eleito o novo presidente do conselho da Via Varejo.
  • Segundo o Sindicato dos Aeronautas, a Azul propôs uma redução de salários para tripulantes por 18 meses, como forma de manter as vagas.
  • A Dasa adquiriu 60% do capital social do Grupo Santa Celina, por R$ 70,5 milhões

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