Expectativa por reunião de política monetária do Fed pausa rali nos mercados
Os índices futuros em Nova York e o pregão europeu amanhecem no vermelho. Clima de cautela deve atingir também o Ibovespa, após 7 altas consecutivas.

Em clima de cautela antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, que terminará amanhã, as bolsas internacionais aproveitam para realizar os lucros das altas recentes. A expectativa é que a instituição mantenha os estímulos econômicos e que sua política monetária fique inalterada.
Com o cenário mais cautelo no exterior, o Ibovespa deve seguir o mesmo caminho, após sete altas consecutivas.
Pé no acelerador
O Ibovespa não deu trégua para o rali visto na bolsa brasileira na semana passada e continuou subindo forte nesta segunda-feira. A abundância de liquidez nos mercados e um cenário de juros baixos seguem empurrando a bolsa brasileira mesmo em meio a um cenário de tensão política e econômica.
Ontem, os investidores decidiram mais uma vez ignorar os focos de risco tanto no Brasil quanto no exterior. Assim, o principal índice da bolsa brasileira terminou o dia em alta de 3,18, aos 97.644,67 pontos. O dólar também teve um dia de calmaria, caindo 2,74%, a R$ 4,8544 - menor cotação desde o dia 13 de março.
Com o clima mais cauteloso nos mercados nesta manhã, o principal ETF brasileiro negociado em Nova York, o EWZ, tem queda de 1% no pré-mercado.
Boletim incompleto
Um dos focos de tensão que vem sendo ignorado pelos agentes financeiros é a situação do coronavírus no país e a falta de transparência do governo na liberação dos dados.
Leia Também
Após o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que o número de mortes fiqeu abaixo dos mil casos diários, o Ministério da Saúde vem alterando a forma de divulgação dos dados. O órgão também disse que só irá divulgar as mortes ocorridas no dia, sem somar os casos confirmados com atraso.
O ministro do STF Alexandre de Moraes mandou o ministério da Saúde divulgar integralmente os dados da pandemia, como estava sendo feito até a quinta-feira (4) da última semana. A AGU tem 48 horas para se pronunciar. Hoje, o general Eduardo Pazzuelo, ministro interino da Saúde, irá prestar esclarecimentos na Câmara.
O Conselho Nacional de Secretarias Estaduais de Saúde (Conass) passou a divulgar os números unificados de mortos e novos casos da doença. Segundo o Conass, 679 novas mortes foram registradas, elevando o total para 37.134 óbitos. O número de pessoas infectadas pela doença é de 707,4 mil.
Alguns veículos de imprensa também passaram a fazer a própria contagem dos dados. Segundo esta contagem, o número de mortos foi de 849. A diferença para os números oficiais se deve ao atraso do envio de dados por parte de alguns estados.
De olho no Fed
O mercado segue sendo sustentado pela leitura de que a economia global se recuperará mais rápido do que o imaginado, mesmo após dados mais fracos do que o esperado das importações chinesas e da projeção do Banco Mundial, que espera uma contração global na casa dos 5,2%.
Os investidores também possuem expectativas para a reunião de política monetária do Federal Reserve, que começou hoje e será concluída amanhã. O esperado é que o Fed mantenha os estímulos para reação da economia, aumentando ainda mais a liquidez vista nos mercados.
Ainda em clima de otimismo, as bolsas asiáticas fecharam mais uma vez em alta durante a madrugada.
Na Europa, os negócios começaram o dia no campo negativo, em um movimento de realização de lucros após as altas recentes e de reação aos últimos dados econômicos da região.
Na Alemanha, as exportações e importações sofreram tombos históricos em abril, em reação ao coronavírus. No entanto, os mercados acionários no velho continente reduziram as perdas após a divulgação da terceira leitrura do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro. Nos primeiros três meses do ano a economia do bloco encolheu 3,6% e não 3,8% como o divulgado anteriormente.
Nos Estados Unidos, o dia também começa no vermelho, após um pregão positivo que viu o índice Nasdaq chegar ao topo histórico e o S&P 500 zerar as perdas de 2020.
Ajuste o calendário
Mesmo após não seguir o adiantamento dos feriados na cidade de São Paulo no último mês, a B3 divulgou que irá funcionar normalmente nos dias 9 de julho e 20 de novembro. A bolsa não terá pregão no próximo dia 11, conforme previamente informado.
Agenda
Na agenda de indicadores desta terça-feira, destaque para a divulgação da primeira prévia do IGP-M. Lá fora, o relatório de emprego Jolts, nos Estados Unidos, mostra o número de abertura de vafas no mês de abril.
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, participa de eevento virtual do Credit Suisse.
Fique de olho
- Raphael Klein foi eleito o novo presidente do conselho da Via Varejo.
- Segundo o Sindicato dos Aeronautas, a Azul propôs uma redução de salários para tripulantes por 18 meses, como forma de manter as vagas.
- A Dasa adquiriu 60% do capital social do Grupo Santa Celina, por R$ 70,5 milhões
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje