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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Esquenta dos mercados

Cautela com coronavírus volta a predominar nos mercados

Fala de Donald Trump ameniza queda, mas dia deve ser de cautela nos negócios globais

Jasmine Olga
Jasmine Olga
8 de abril de 2020
8:07 - atualizado às 8:47
Queda de preços com coronavírus
Imagem: Shutterstock

Após dois dias de otimismo, refletindo a desaceleração dos casos do coronavírus no mundo, a cautela volta a predominar nos mercados globais. O foco é nos desdobramentos de médio e longo prazo da epidemia da covid-19.

Embora a doença tenha desacelerado em diversos países, a duração da situação ainda é incerta.

Nos Estados Unidos, os números são preocupantes, conta com quase 30 milhões de infectados e 12 mil mortos. O presidente Donald Trump usou um tom mais otimista para abrandar o humor dos mercados e afirmou que a doença pode estar perto do seu pico no país.

Segundo Trump, um novo pacote de medidas para lutar contra os efeitos do coronavírus está sendo preparado. O pacote seria compsto por US$ 250 bilhões e serviria para manter postos de trabalho no país. Já o vice-presidente americano, Mike Pence, informou que novas orientações sobre a quarentena devem ser divulgadas hoje.

Neste cenário, as bolsas asiáticas fecharam sem uma direção definida. No começo da manhã, os índices futuros em Nova York seguem a mesma tendência e operam perto da estabilidade.

Sem acordo

O Eurogrupo, formado por ministros das finanças dos países europeus, discutiu durante a madrugada a possibilidade de novas medidas de socorro para ajudar a zona do euro a lidar com o impacto do coronavírus, mas não houve acordo.

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O fracasso nas negociações influenciam a abertura do pregão, que ocorre no campo negativo, com perdas superiores a 1%. As discussões serão retomadas amanhã.

Preocupação local

A bolsa brasileira terminou a terça-feira com um avanço de 3,08%, a 79.855,48 pontos. Além do clima mais ameno no exterior, o cenário político local também se mostrou menos crítico do que nos últimos dias.

Mas os investidores também estão de olho nos números da doença por aqui. No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 114 mortes em um único dia. Ao todo, já são 667 mortes e 13,7 mil casos confirmados.

O Congresso brasileiro ainda encontra dificuldades para enfrentar a pandemia e votar as medidas necessárias para auxiliar no combate ao coronavírus.

O mercado local também observa a corrida pelos R$ 600 do auxílio-emergencial liberado pelo governo. Só ontem, 18,3 milhões de pessoas fizeram o pedido. Há divergências sobre a real quantidade de dinheiro alocada para sustentar a medida.

Ontem, Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil defendeu união no governo, mas evitou se comprometer com a permanência de Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, no cargo.

Agenda

O destaque do dia fica com a divulgação da ata do Federal Reserve, nos Estados Unidos. No começo do mês passado, a entidade cortou o juros de forma extraordinária (15h).

No Brasil, o IBGE divulga o volume de serviços fevereiro (9h). No câmbio, o Banco Central faz leilão de até 10 mil contratos de swap para rolagem.

Em ritmo de recuperação

Após fortes baixas ontem, os investidores voltam a mostrar otimismo com a reunião da Opep+, que acontece amanhã (09) e os contratos futuros do petróleo mostram recuperação.

Por volta das 07h, o petróleo WTI para maio avançava 3%, a US$ 24,34. Já o Brent para junhotinha um avanço de 0,69%, a US$ 32,09.

Adaptando ao meio

O coronavírus tem obrigado diversas empresas a adotarem uma série de ações para preservar o caixa durante a crise. Dessa vez, foi o Magazine Luiza que divulgou suas medidas, dentre elas:

  • captação de R$ 800 milhões em debêntures;
  • redução da remuneração de executivos;
  • renegociação com fornecedores;
  • redução de jornada e salário de colaboradores.

No setor bancário, o Banco do Brasil limitou os dividendos aos acionistas. O valor ficou no limite mínimo obrigatório previsto em estatuto social, de 25%.

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