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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Recuperação firme

Otimismo no exterior faz o Ibovespa subir mais de 4% e derruba o dólar a R$ 5,70

O Ibovespa sobe forte e supera os 80 mil pontos, aproveitando o clima de menor aversão ao risco visto lá fora. O dólar à vista também passa por um alívio intenso e recua mais de 2%

Victor Aguiar
Victor Aguiar
18 de maio de 2020
10:34 - atualizado às 14:53
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os mercados globais abriram a semana com um tom bem mais otimista: as bolsas sobem em bloco e o dólar recua de maneira generalizada — um cenário que traz forte alívio aos ativos domésticos. O Ibovespa avança mais de 4% nesta segunda-feira (18) e volta a rondar os 81 mil pontos, enquanto o dólar à vista recua ao nível de R$ 5,70.

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Por volta de 14h50, o principal índice acionário brasileiro operava em alta de 4,79%, aos 81.234,25 pontos, acompanhando o tom amplamente positivo visto lá fora: na Europa, as principais praças subiram mais de 4%; nos EUA, o Dow Jones (+3,77%), o S&P 500 (+3,29%) e o Nasdaq (+2,58%) exibem ganhos firmes

No câmbio, o dólar à vista tinha baixa de 2,23% no mesmo horário, a R$ 5,7086 — a divisa americana perde força em relação às demais moedas de países emergentes, mas o alívio é mais intenso em relação ao real.

  • Eu gravei um vídeo para explicar o a dinâmica dos mercados nesta segunda-feira. Veja abaixo:

O noticiário internacional traz uma série de elementos que injetam confiança nos investidores e se sobrepõem aos fatores de risco que permanecem no horizonte. E, em primeiro plano, aparece a possibilidade de avanço numa vacina contra o coronavírus.

A Moderna, empresa americana de biotecnologia, anunciou mais cedo que todos os 45 voluntários que participaram dos testes com uma nova vacina que está em desenvolvimento produziram anticorpos que podem ajudar na proteção contra a doença.

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A novidade faz as ações da Moderna dispararem mais de 20% em Wall Street e aumenta as esperanças quanto ao surgimento de um tratamento mais eficaz contra a Covid-19 — e essa perspectiva serve para diminuir a aversão ao risco nos mercados globais.

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Além disso, os agentes financeiros também repercutem a entrevista dada na noite de domingo (17) pelo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell: entre outros pontos, ele disse que a instituição "não está sem munição" para combater os impactos econômicos da pandemia.

Por fim, os investidores também comemoram a aprovação, pela Câmara dos EUA, de mais um pacote de auxílio financeiro para o país no montante de US$ 3 trilhões. Assim, a combinação desses elementos acaba permitindo a recuperação firme das bolsas globais e tira pressão do dólar.

Fatores de risco

Mas, apesar do tom positivo visto nesta segunda-feira (19), ainda há diversos pontos de turbulência no exterior. A própria entrevista de Powell trouxe informações preocupantes: o presidente do Fed admitiu que a recuperação dos EUA pode se arrastar até 2021 e que a que a economia poderia "facilmente" ter uma contração de 20% a 30%.

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O próprio pacote de US$ 3 bilhões ainda não é certo: a pauta recebeu sinal verde da Câmara, de maioria democrata, mas ainda precisa ser aprovada pelo Senado, de maioria republicana — o que coloca uma boa dose de incerteza quanto à tramitação do tema.

E, em termos internacionais, ainda há a escalada nas tensões entre EUA e China, que sinalizam o reaquecimento da guerra comercial — as potências dão a entender que podem dar início a uma nova onda de sobretaxações, em meio às acusações quanto à responsabilidade pela pandemia de coronavírus.

Brasília em foco

No lado doméstico, os investidores continuam acompanhando de perto os desdobramentos do noticiário político e a deterioração nas relações entre governo e Congresso, temendo que, nesse ambiente belicoso, os esforços para o ajuste fiscal e a continuidade das reformas econômicas seja deixado de lado.

Ainda assim, considerando o otimismo generalizado visto no exterior, as preocupações locais acabam ficando em segundo plano nesta segunda-feira — e mesmo o mercado de juros futuros também consegue passar por um alívio relevante nesta manhã.

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Em meio ao recuo mais firme do dólar à vista e às projeções cada vez mais fracas para a economia brasileira em 2020 — o boletim Focus agora trabalha com um cenário de retração de 5,12% do PIB do país neste ano —, os DIs operam em baixa, refletindo as apostas em novos cortes na Selic para dar sustentação à atividade doméstica:

  • Janeiro/2021: de 2,56% para 2,53%;
  • Janeiro/2022: de 3,51% para 3,40%;
  • Janeiro/2023: de 4,72% para 4,58%.

Top 5

O dia é amplamente positivo na bolsa brasileira, com quase todas as ações do Ibovespa em alta. Veja os cinco papéis de melhor desempenho no momento:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
AZUL4Azul PN13,18 +18,95%
CVCB3CVC ON12,41 +17,63%
BRKM5Braskem PNA26,39 +12,59%
GOLL4Gol PN12,15 +11,88%
YDUQ3Yduqs ON26,20 +10,04%

Confira também os destaques negativos da sessão:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
BEEF3Minerva ON13,28 -7,71%
SUZB3Suzano ON41,89 -6,97%
MRFG3Marfrig ON13,22 -5,84%
KLBN11Klabin units20,59 -5,25%
JBSS3JBS ON22,29 -4,46%

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