Volátil, Ibovespa firma alta com impacto da alta do petróleo sobre ações da Petrobras
Decretos de Trump sobre ajuda emergencial a desempregados norte-americanos sustentam ‘otimismo cauteloso’ no exterior

O Ibovespa passa por uma sessão volátil nesta segunda-feira. O mercado brasileiro de ações abriu em alta, passou a cair em meio a um movimento de realização de lucros entre os detentores de ações de empresas do setor varejista e depois voltou a subir sob o impacto da alta do petróleo nos mercados internacionais sobre as ações da Petrobras.
Ainda pesam as preocupações dos investidores com a questão fiscal em meio às tentativas do governo Jair Bolsonaro de burlar o teto de gastos, mas os decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, referentes à prorrogação da ajuda emergencial a desempregados norte-americanos - ainda que por um valor mais baixo que antes - e indicadores econômicos reforçando sinais de recuperação da economia chinesa sustentaram o otimismo no exterior.
Por volta das 16h40, o Ibovespa operava em alta de 0,55%, aos 103.345 pontos, em linha com a alta no índice Dow Jones e o fechamento no azul das principais bolsas europeias.
A canetada de Trump atravessou a tentativa de acordo entre democratas e republicanos sobre o tema e tende a provocar volatilidade nos mercados financeiros - tanto por se tratar de um ato com prazo de validade curto quanto por sua frágil sustentação legal.
Entre os fatores locais, a forte alta registrada pelo setor varejista na semana passada induziu os investidores a realizarem lucros no início da sessão de hoje. Os papéis ON da Hering (HGTX3), que na sexta-feira foram o destaque positivo do Ibovespa, caíam mais de 5%.
As ações do setor de e-commerce, por sua vez, acompanharam a pressão da realização de lucro com as ações do Mercado Livre sobre o índice Nasdaq em Nova York.
Leia Também
No lado positivo, CSN ON (CSNA3) subia mais de 7% depois de o JP Morgan ter elevado a recomendação das ações da siderúrgica a "neutra", de underperform (desempenho abaixo da média). Além disso, todo o setor de metalurgia e siderurgia beneficiou-se do desempenho do minério de ferro nos mercados internacionais.
Outro papel em alta forte é o Braskem PN (BRKM5). As ações da petroquímica avançam mais de 9% com a notícia de que a Odebrecht iniciou as ações para estruturar sua saída da companhia.
Já os papéis ON e PN da estatal brasileira de petróleo (PETR3 e PETR4) subiam cerca de 2% na esteira da alta do preço da commodity nos mercados internacionais.
Dólar e juro
Já o dólar abriu em queda seguindo a tendência internacional nos mercados de câmbio. Com o andar da sessão, entretanto, a moeda norte-americana passou a ganhar terreno ante divisas de países emergentes e exportadores de commodities.
Por volta das 16h40, o dólar era cotado em alta de 0,8%, a R$ 5,46.
Enquanto isso, os contratos de juros futuros fecharam em alta, próximos das máximas da sessão.
Os investidores estão atentos à divulgação, prevista para amanhã, da ata da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil realizada na semana passadafecharam em queda acentuada tanto nos vencimentos mais curtos quanto nos mais longos por causa do corte na taxa Selic.
Confira os vencimentos com mais liquidez:
- Janeiro/2021: de 1,870% para 1,875%;
- Janeiro/2022: de 2,650% para 2,690%;
- Janeiro/2023: de 3,760% para 3,790%;
- Janeiro/2025: de 5,400% para 5,480%.
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda