Ibovespa sobe e dólar cai a R$ 5,31; dados econômicos e possível vacina contra a Covid-19 animam
Apesar do avanço do coronavírus no mundo inspirar cautela, os dados econômicos mais fortes vistos na Ásia, Europa, EUA e Brasil dão ânimo aos investidores e impulsionam o Ibovespa. O dólar passa por alívio e fica abaixo de R$ 5,40
O segundo semestre de 2020 começa com um tom positivo no Ibovespa: o principal índice da bolsa brasileira abriu em alta, aproveitando a tranquilidade vista nas bolsas americanas. A calmaria também é vista no mercado de câmbio, com o dólar à vista passando por um alívio expressivo nesta quarta-feira (1).
Por volta de 16h20, o Ibovespa avançava 0,86%, aos 95.874,11 pontos, mostrando um desempenho ligeiramente superior ao das bolsas internacionais: nos EUA, o S&P 500 (+0,65%) e o Nasdaq (+1,05%) sobem, enquanto a maior parte das praças da Europa flutua perto da estabilidade.
No câmbio, a sessão é de alívio: o dólar à vista recuava 2,30% no mesmo horário, a R$ 5,3146 — a sessão é marcada pela desvalorização da moeda americana em relação às demais divisas de países emergentes.
- Eu gravei um vídeo para explicar a dinâmica por trás dos mercados nesta quarta-feira. Veja abaixo:
Por um lado, indicadores de atividade mais fortes que o esperado na China, Alemanha, Reino Unido e zona do euro elevam a percepção de que a economia global começa a dar sinais de recuperação — os dados ainda estão longe dos níveis vistos no começo do ano, mas, ao menos, mostram uma melhora sequencial.
Além disso, notícias quanto aos avanços em estudos da Pfizer para o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 podem amenizar, ao menos por hoje, a tensão relacionada ao avanço da doença no mundo nos últimos dias.
Por fim, os índices de atividade industrial no Brasil e nos EUA também mostraram fortalecimento: por aqui, o PMI do setor foi de 38,3 pontos em maio para 51,6 pontos em junho, voltando ao território expansionista; nos EUA, o indicador foi a 49,8 pontos, ficando ligeiramente acima do esperado pelo mercado.
Leia Também
Esse contexto mais promissor nos fronts econômico e de desenvolvimento de uma vacina se sobrepõem à preocupação quanto ao aumento de novos casos de coronavírus no mundo, especialmente nos EUA — uma segunda onda, se concretizada, poderia frear o processo de reabertura das economias e comprometer a recuperação dos indicadores.
Juros em queda
No mercado de juros futuros, o tom é de ligeira baixa em toda a extensão da curva, num movimento que acompanha de perto a tendência do dólar à vista. Essas correções, no entanto, são de baixa magnitude, sem implicar em grandes mudanças de visão a respeito da trajetória da Selic no curto e no médio prazo:
- Janeiro/2021: de 2,07% para 2,06%;
- Janeiro/2022: de 2,94% para 2,90%;
- Janeiro/2023: de 4,03% para 4,00%;
- Janeiro/2025: de 5,68% para 5,63%.
Top 5
Veja abaixo as cinco maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira:
| CÓDIGO | NOME | PREÇO (R$) | VARIAÇÃO |
| CYRE3 | Cyrela ON | 24,48 | +7,13% |
| CIEL3 | Cielo ON | 4,91 | +6,28% |
| CSAN3 | Cosan ON | 74,89 | +5,60% |
| RADL3 | Raia Drogasil ON | 116,46 | +5,28% |
| ECOR3 | Ecorodovias ON | 13,62 | +5,01% |
Veja também as cinco maiores quedas do índice:
| CÓDIGO | NOME | PREÇO (R$) | VARIAÇÃO |
| IRBR3 | IRB ON | 10,34 | -6,00% |
| GGBR4 | Gerdau PN | 15,32 | -4,31% |
| GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | 7,05 | -3,56% |
| BRAP4 | Bradespar PN | 35,30 | -3,31% |
| BRFS3 | BRF ON | 20,56 | -3,29% |
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
