A alta do dólar preocupa? Com a palavra, o presidente do Banco Central
Campos Neto disse que o BC avalia constantemente se a alta do dólar retarda as decisões de investimento ou contamina as perspectivas de inflação
Como o Banco Central observa a variação do dólar e quando decide atuar no mercado de câmbio? Roberto Campos Neto, o presidente da autoridade monetária, respondeu a essas questões ao participar na manhã de hoje de um evento promovido pelo Credit Suisse, em São Paulo.
Em um regime de câmbio flutuante, Campos Neto disse que o BC avalia constantemente se a alta do dólar influencia as variáveis de risco, seja retardando as decisões de investimento ou contaminando as perspectivas de inflação. E acrescentou que nenhum dos casos ocorreu na valorização recente da moeda norte-americana.
“Esse movimento de câmbio é muito diferente do que se viu no passado”, afirmou à plateia formada por investidores e executivos de empresas.
A pressão de compra de dólar nos últimos meses ocorreu principalmente por demanda de empresas brasileiras que aproveitaram a queda de juros no Brasil para pré-pagar dívidas em moeda estrangeira, segundo Campos Neto.
Ele disse que a alta não contaminou as expectativas de inflação, tanto que as curvas de juros de médio prazo caíram no período em que o dólar se valorizou.
Durante todo esse período, o BC só precisou intervir uma vez quando observou que a alta do dólar poderia influenciar as variáveis de risco, segundo Campos Neto.
Leia Também
A queda do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos levou parte do mercado a especular que os investidores estariam vendendo real como hedge (proteção) contra uma piora nas economias emergentes, o que também estaria ajudando a pressionar o câmbio.
Mas Campos Neto disse que não observou esse movimento. “Se isso tivesse ocorrido, a demanda por dólar estaria no [mercado] de swap, e não no spot [à vista].” Confira também a nossa cobertura completa de mercados hoje.
Pedaço menor de torta maior
O presidente do Banco Central também falou de competição bancária e das medidas adotadas para reduzir a concentração no mercado brasileiro.
De todas as antigas barreiras de entrada que os bancos tradicionais tinham no passado e caíram ou foram reduzidas com o avanço da tecnologia, a informação sobre os clientes ainda persiste, segundo Campos Neto.
Por isso ele destacou a importância da agenda de open banking, que permitirá a qualquer instituição ter acesso aos dados dos clientes dos bancos, desde que com autorização deles.
Esse processo deve levar a um aumento da bancarização no país e um menor custo de intermediação financeira. “No final, a minha visão é que os bancos devem ter um pedaço menor de uma torta muito maior”, afirmou Campos Neto.
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
