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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

fechamento do dia

Ibovespa termina semana positiva em queda por cautela sobre Renda Cidadã e ajuste pré-feriado

Em meio a incertezas fiscais, principal índice subiu 3,68% no período. Dólar cai forte e juros recuam com maior apetite ao risco

Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O principal índice acionário da B3 fez nesta sexta-feira (9) mais uma jornada solitária. Sem ímpeto em meio à indefinição fiscal, o Ibovespa terminou a última sessão da semana em baixa, apesar do cenário positivo visto no exterior.

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Em Nova York, o clima foi de animação, com os investidores continuando a avaliar as perspectivas de estímulos para a economia dos Estados Unidos, demonstrado pelas altas nos índices acionários.

Ainda assim, o Ibovespa terminou a semana no azul: alta de 3,68% no período, revertendo a baixa do índice no mês de outubro.

A bolsa brasileira já tinha iniciado o dia em queda, depois que os agentes financeiros locais repercutiram o resultado surpreendente do IPCA de setembro, optando por um movimento de realização de lucros, após a forte alta de 2,5% observada nesta quinta-feira.

Oscilando entre a baixa pela manhã, na contramão dos mercados internacionais, e o movimento de alta iniciado por volta do 12h, em meados da tarde o Ibovespa se firmou no terreno negativo.

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Novamente, as incertezas sobre a austeridade fiscal deram as caras, reforçadas pelo ajuste de posições antes do feriado da segunda-feira (12).

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"Há um receio de ficar posicionado antes desse feriado em um cenário de incertezas como este", diz Henrique Esteter, analista de investimentos da Guide. "Pesaram as ações da Petrobras e da JBS, enquanto do lado positivo vimos as varejistas."

Por fim, o Ibovespa fechou em queda de 0,45%, aos 97.483,31 pontos.

"O problema fiscal continua no radar, e, enquanto não tivermos posição clara sobre o Renda Cidadã, o mercado tende a apresentar bastante volatilidade", diz Igor Cavaca, analista da gestora Warren.

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Ele também cita o discurso de hoje do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em que o banqueiro disse que o cenário das contas públicas conta como fator de turbulência no mercado.

Nosso podcast da semana discutiu as incertezas sobre o Renda Cidadã — e aproveitou também para fazer um balanço sobre os IPOs, que travaram na B3. Para conferir, é só dar play.

"O recado também já foi dado por agências de rating", diz Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, que cita a sinalização de S&P sobre a alteração do rating brasileiro se não houver visibilidade para a a trajetória das contas públicas de 2021, conforme noticiou a Bloomberg ontem.

Nem aliança ajuda bolsa a ganhar

Nem um contexto favorável no dia de hoje para o cenário político contribuiu para uma alta da bolsa.

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O sinal local positivo para os investidores foi a aparente aliança entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

O projeto dispõe a respeito de medidas permanentes e emergenciais de controle do crescimento das despesas obrigatórias e o reequilíbrio fiscal e integra o chamado Plano Mais Brasil, do qual fazem parte também a PEC dos fundos públicos e do pacto federativo.

Os dois esperam acelerar o processo de aprovação da medida, que é essencial para conter despesas e servirá de base para a criação do programa Renda Cidadã.

Em entrevista, Maia afirmou que se tiver que escolher uma prioridade número um para ser aprovada ainda em 2020, seria a PEC Emergencial. Guedes, por sua vez, agradeceu o apoio de Maia.

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"Estamos juntos pelas reformas. O Brasil está acima de quaisquer diferenças que possamos ter, e elas são pequenas”, disse o ministro.

Top 5

A MRV foi impulsionada pelas prévias operacionais divulgadas pela companhia e terminou como o grande destaque positivo do dia. Confira as principais altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGOEMPRESAPREÇOVARIAÇÃO
MRVE3MRV ONR$ 18,24 8,51%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 98,15 6,84%
CYRE3Cyrela ONR$ 26,23 4,59%
CVCB3CVC ONR$ 15,57 4,22%
GOLL4Gol PNR$ 19,11 3,24%

Confira também as maiores baixas do dia:

CÓDIGOEMPRESAPREÇOVARIAÇÃO
IRBR3IRB ONR$ 7,18 -7,24%
JBSS3JBS ONR$ 19,30 -4,08%
PETR3Petrobras ONR$ 19,91 -3,30%
MRFG3Marfrig ONR$ 14,20 -3,27%
CSAN3Cosan ONR$ 66,24 -3,16%

Externo positivo

No exterior, as bolsas americanas exibiram altas firmes.

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Em meio a idas e vindas, os investidores avaliam as possibilidades de um pacote de estímulos à economia do país, ponderando se este será amplo ou parcial e se virá à tona antes da eleição de 3 de novembro.

Depois de tantas reviravoltas nos últimos dias em torno dos pacotes de estímulos à economia americana, o mercado busca sinais de novas esperanças. No fim da tarde de ontem, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, retomaram a conversa sobre o pacote de estímulos por telefone.

No fim da sessão, o S&P registrou ganhos de 0,78%, o Dow Jones, 0,49%, e a Nasdaq, 1,16%.

A novidade repercutiu bem nas bolsas asiáticas durante a madrugada, com a maioria delas fechando a sessão em alta.

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Na Europa, os índices acionários em Londres (FTSE100) e em Paris (CAC-40) fecharam em alta superiores a 0,65%, enquanto em Frankfurt (DAX) a sessão foi encerrada próxima da estabilidade.

Dólar sofre queda global

O dólar, por sua vez, seguiu um movimento de desvalorização de escala global em razão do aumento da busca por risco e tem perda firme. A moeda americana operou toda a sessão em queda, não tendo apresentado alta em nenhum momento do dia.

O desempenho refletiu a busca ao risco nos mercados globais, exemplificado pela altas de bolsas americanas e também das europeias, o que fez o dólar se desvalorizar globalmente.

O Dollar Index, que compara a divisa a uma cesta de moedas como euro, libra e iene, recua 0,56%, para 93,08, nível próximo das mínimas de 52 semanas.

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No fim do dia, moeda americana caiu 1,11%, cotada a R$ 5,5264. Frente a moedas pares do real, como o peso mexicano e o rublo russo, o dólar perdeu ao menos 0,25%.

"Tem muita expectativa de estímulo e isso anima o investidor, deixando o dólar fraco", diz Roberto Padovani, economista do banco BV. "A gente se beneficia disso hoje."

Juros acompanham, ignorando IPCA

Enquanto a expectativa dos analistas apontava para uma alta de 0,54%, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma alta de 0,64% no mês passado, o maior resultado para o período desde 2003.

Apesar da alta, a visão disseminada entre analistas é que a inflação permanece em um nível comportado para manter o atual patamar da política monetária.

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"Apesar das recentes pressões sobre os preços dos alimentos, o núcleo e a inflação de serviços significativamente abaixo da meta devem continuar dando conforto ao banco central no curto e médio prazo", escreveu o economista-sênior para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, em relatório.

Ramos diz ainda que a elevada ociosidade do mercado de trabalho deve ser um dos fatores a contribuir para manter a inflação bem ancorada, na avaliação do banco.

"Sem dúvida, a queda do dólar frente ao real e aos nossos pares traz os prêmios de risco para baixo", diz Paulo Nepomuceno, operador de renda variável da Terra Investimentos.

Veja o fechamento das taxas alguns contratos:

  • Janeiro/2021: 2,00% para 1,97%
  • Janeiro/2022: estável em 3,23%
  • Janeiro/2023: 4,70% para 4,67%
  • Janeiro/2025: 6,61% para 6,55%

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