XP Investimentos e Rico voltam atrás e baixam aplicação mínima em renda fixa
Depois de elevar o investimento mínimo em debêntures de empresas e CDBs de bancos para R$ 30 mil na semana passada, a plataforma diminuiu o valor da aplicação para R$ 10 mil

A XP Investimentos decidiu voltar atrás da polêmica decisão de aumentar a aplicação mínima nos produtos de renda fixa privada. A decisão vale também para a Rico, que faz parte do Grupo XP.
Depois de elevar o investimento mínimo em debêntures de empresas e CDBs de bancos para R$ 30 mil na semana passada, a plataforma diminuiu a aplicação para R$ 10 mil na terça-feira. Na Rico, a aplicação havia aumentado para R$ 20 mil. Ainda assim, trata-se de um valor maior que os R$ 1 mil que eram exigidos em alguns produtos antes da mudança.
A decisão de restringir as prateleiras do shopping center financeiro, que desde o ano passado tem o Itaú Unibanco como sócio, levou a uma onda de reclamações de clientes nas redes sociais.
Quando questionei a XP sobre o assunto na semana passada, Gabriel Leal, sócio da corretora, me disse que a medida foi tomada com o objetivo de evitar que os pequenos investidores concentrassem demais o portfólio.
Para os clientes que não contavam com o valor mínimo para aplicação em CDBs e debêntures, a plataforma indicava a aplicação em fundos ou no Tesouro Direto. Leal negou que a decisão tivesse motivação econômica e que o ganho da corretora com fundos é inclusive menor do que em ativos de crédito privado.
E você, é cliente da XP ou da Rico? Então escreva nos comentários logo abaixo ou lá no meu Twitter o que você acha do novo valor mínimo para aplicar em títulos privados de renda fixa.
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