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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Em Nova York

Campos Neto: BC tem que manter excelente condução da política monetária

Presidente participa de evento em Nova York e reforça importância das reformas e redução das incertezas para aumento do crescimento

Eduardo Campos
Eduardo Campos
10 de abril de 2019
11:37 - atualizado às 13:50
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central no governo Bolsonaro
Com a proximidade da decisão do Copom, ibovespa recua e opera no vermelho hoje - Imagem: Marcos Corrêa/PR

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participou de evento com investidores em Nova York, onde reforçou que o trabalho do BC é manter a inflação baixa e estável, mantendo a excelente condução da política monetária, além de continuar melhorando a sua comunicação.

O BC divulgou a apresentação de Campos Neto com os principais tópicos abordados pelo presidente. Depois divulgou seu discurso, que servirá de base para os demais eventos que o presidente terá nos EUA, até o dia 14.

No discurso, Campos Neto voltou a enfatizar as vantagens da cautela, serenidade e perseverança na condução da política monetária. Também repetiu que é importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo, com menor grau de incerteza e livre dos efeitos dos diversos choques vistos no ano passado. E que esta avaliação demanda tempo e não deverá ser concluída a curto prazo.

Na apresentação e também no discurso, o presidente reforça pontos já abordados. O cenário global permanece desafiador, a inflação segue ao redor das metas, com expectativas ancoradas, a economia tem um processo gradual de recuperação e a Selic está em seus mínimos históricos.

Além disso, Campos Neto afirma que o Brasil tem de seguir no caminho das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e demais ajustes na economia.

O presidente também reforçou que a instituição vai trabalhar pela autonomia formal do BC, algo que vai contribuir para reduzir os prêmios de risco. A autonomia do BC estava entre as metas de 100 dias do governo, mas deve ser atingida no curto prazo, pois o projeto de lei tratamento do tema ainda não foi encaminhado.

Uma parte da apresentação é dedicada a apontar os fatores que levam ao crescimento econômico. Segundo Campos Neto, esse é um trabalho do governo e da sociedade. Além disso, a redução de incertezas e melhora da confiança são “condições necessárias” para uma recuperação sustentada.

Também foram listadas a reforma da Previdência, e reformas para aumento da produtividade, como a tributária, além de abertura comercial e melhora no ambiente de negócios.

No lado externo, o presidente citou os riscos de desaceleração da economia mundial e aqueles associados aos processos de normalização das políticas monetárias em economias avançadas (referência aos EUA e União Europeia).

Ainda assim, Campos Neto reforçou que o país tem capacidade de lidar com eventual revés no quadro internacional, pois tem uma robusta posição no balanço de pagamentos, expectativas de inflação ancoradas e perspectivas de recuperação econômica.

Campo Neto também dedicou parte de sua apresentação para a Agenda BC mais, reforçando o foco em todos os investidores, pequenos, grandes, locais e externos. Ainda de acordo com o presidente, o BC tem de trabalhar para reduzir o custo da intermediação financeira, elevando a eficiência e a competição no sistema financeiro.

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