A Disney enfim anunciou na noite desta quinta-feira, 11, os principais detalhes do Disney Plus, o seu serviço de streaming que contará com um cardápio de filmes e séries, incluindo produções da Pixar, da franquia Star Wars, da National Geographic e de braços do grupo de mídia.
Sem dúvida a novidade que mais chamou a atenção é o preço. O Disney Plus custará US$ 6,99 por mês, ou US$ 69,99 por ano. O valor é menor do que a tarifa cobrada pela rival Netflix (US$ 9) e promete fazer com que a disputa pelos clientes do segmento pegue fogo.
Para você ter uma ideia, o plano de negócios do Disney Plus prevê que o projeto só se torne lucrativo em 2024, deixando claro que dinheiro não será problema dentro da briga com a Netflix.
Uma estratégia de guerra
A Disney promete o lançamento do serviço no dia 12 de novembro deste ano, mas por enquanto somente nos Estados Unidos. Os diretores da companhia de mídia esperam lançar o serviço nos principais mercados consumidores do mundo até 2021.
A expectativa inicial é de que o Plus ofereça mais de 7,5 mil episódios de séries e mais de 400 filmes logo no primeiro ano de operação.
Vale lembrar que algumas produções serão de transmissão exclusiva da Disney e que não devem chegar à Netflix. Um bom exemplo são as 30 temporadas de "Os Simpsons" e o recente lançamento do grupo, o filme "Capitã Marvel".
Outro diferencial que vai deixar os diretores da Netflix de cabelos em pé é que todos os títulos disponíveis no Disney Plus poderão ser baixados para serem assistidos offline.
Uma cara conhecida
Em termos de design, o Disney Plus não promete grandes inovações. Durante uma conferência de lançamento das novidades, o presidente do conselho da Disney, Kevin Mayer, mostrou que a interface do produto será muito semelhante a outras plataformas de streaming. O diferencial, portanto, vai ficar para o conteúdo.