Carros elétricos são estrelas em evento de Frankfurt
No Salão de Frankfurt, praticamente todos os estandes tem os automóveis movidos a energia elétrica ou híbridos como atrações principais
A montadora Tesla, do bilionário Elon Musk, é o tipo de companhia que desperta, no mínimo a curiosidade dos investidores. Isso porque, entre outras coisas, a companhia de carros elétricos é tida como 'disruptiva' - explora campos ainda pouco conhecidos no setor.
O mercado aprova os movimentos da Tesla: o esportivo elétrico Model 3, por exemplo, aparece em várias listas de mais vendidos no ano passado, incluindo um levantamento da empresa de dados JATO Dynamics, conforme informa o portal The Verge.
Por isso, não causa surpresa o fato de que, na mais recente edição do Salão de Frankfurt - maior evento automotivo do mundo - um dos grandes destaques foram, justamente, os carros elétricos - e não por algum anúncio do bilionário Elon Musk.
Sem Tesla
É bom lembrar que diversas montadoras trabalham com seus modelos elétricos, embora a Tesla praticamente monopolize o assunto para o público mais leigo. E foram justamente outras companhias que se destacaram no Salão de Frankfurt.
Em praticamente todos os estandes do evento, os modelos elétricos eram exibidos com uma clara intenção de mostrar que o futuro virou presente - sem ideias conceituais para um futuro distante.
Nas apresentações feitas pelos executivos para jornalistas na cidade alemã, ao longo da semana, as palavras mais usadas foram eletromobilidade e sustentabilidade.
Leia Também
Mas ao mesmo tempo que apresentam o carro elétrico como o futuro do setor, as empresas se deparam com grandes barreiras. Entre elas, estão a falta de infraestrutura para recarga dos automóveis e o custo alto para a produção. Tudo isso eleva o preço ao consumidor.
Chega mais, Volkswagen
Conhecida no Brasil e no mundo por ser uma marca popular, a Volkswagen mostrou em Frankfurt que quer levar o carro elétrico às classes médias.
O compacto ID.3 será inicialmente vendido na Europa por menos de 30 mil euros. O valor é considerado mediano para o mercado europeu. Não à toa, a empresa apelidou o carro de "o elétrico popular".
Para minimizar a questão da infraestrutura, a montadora tem no continente a própria rede de recarga, que, em parceria com a Ionity, que soma mais de 100 mil pontos. Mesmo assim, o tempo que o motorista levará para fazer a recarga ainda é um problema. A razão é a demora para encher o tanque em um posto de gasolina.
O ID.3 tem autonomia de 550 quilômetros e precisa de uma carga de 30 minutos, em uma tomada de 100 kW, para rodar mais 290 quilômetros.
Como atrativo, a Volkswagen vai oferecer aos compradores do automóvel a opção de carregar gratuitamente por um ano, desde o primeiro dia de registro do carro, até um máximo de 2 mil kWh.
Fatia pequena do mercado
Mas a verdade é que iniciativas como a de Tesla, de Elon Musk, seguem como algo distante para o brasileiro. Se na Europa os elétricos representam menos de 2% do mercado, no Brasil chega apenas a 0,02%.
A Volkswagen acredita que é possível lançar um carro elétrico no País somente no fim de 2021. Não seria necessariamente o ID.3, mas um automóvel da mesma família. E, diferentemente da Europa, o modelo miraria as classes mais altas, em razão do preço.
Na infraestrutura, um grupo de cinco montadoras, que inclui a marca alemã, tem conversado com empresas de energia e tecnologia para viabilizar uma rede de recarga no Brasil.
A ideia seria começar pelo Estado de São Paulo, com um ponto a cada 100 ou 200 quilômetros. À medida que o mercado for crescendo, novos pontos seriam instalados para diminuir a distância entre um e outro.
Honda, Ford e Mercedes-Benz
Marcas como Honda, Ford e Mercedes-Benz também mostraram carros elétricos e híbridos em seus estandes durante o evento.
Em quase todas o automóvel era acompanhado de um ponto de recarga com tomada para demonstração, num esforço das empresas em mostrar para os consumidores que se trata de um modelo viável para o curto prazo.
Em coletiva de imprensa, a Mercedes-Benz apresentou a meta de chegar a 2039 só com carros elétricos no mercado, sem vender mais modelos movidos a combustão.
Antes, em 2030, a montadora quer que metade das vendas seja de elétricos. Mais cedo ainda, em 2022, pretende que todo o processo de produção dos veículos seja neutro em relação à emissão de gás carbono.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor
Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan
Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan