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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Política

O caso Bebianno vai respingar na reforma da Previdência?

Custo desse desgaste político em termos de votos para aprovação de reformas ainda não está claro

Eduardo Campos
Eduardo Campos
18 de fevereiro de 2019
11:32 - atualizado às 11:58
Gustavo Bebianno
Gustavo Bebianno - Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O noticiário do fim de semana e desta segunda-feira continua girando em torno de um único personagem, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Benianno. No mercado, o que se tentar medir é qual será o custo dessa “crise” em termos de votos para a aprovação das reformas, como a da Previdência.

No momento, ainda não há como “cravar” uma posição sobre o tema. Há uma fatura em aberto e o tamanho dessa conta passa por uma possível “troca de chumbo” entre o ministro que está para ser exonerado e o governo Jair Bolsonaro.

Segundo um consultor político com larga experiência aqui em Brasília, o vazamento de informações e a troca de acusações podem impactar a relação do governo com o Congresso, mas isso é difícil de antecipar, ainda que seja fato que o Bebianno, enquanto ex-presidente do PSL, tenha informações que podem ser duras.

Foi noticiado, que Bebianno cairia atirando, ou seja, poderia usar informações sensíveis que teria contra o governo. Em conversa com a “Folha de S.Paulo”, no entanto, Bebianno negou que atacará o presidente, mas disse que não vai sair “ com pecha de bandido, de patrocinador de laranjais ou de traidor”.

Para esse consultor, a situação é grave, principalmente pelo desconforto causado pela atuação do “núcleo familiar” no episódio.

Foi pelo “Twitter”, que Carlos Bolsonaro chamou o ministro de mentiroso, negando que ele tenha tido contato com o pai.

Também circulam informações que o núcleo militar do governo estaria amplamente insatisfeito com essa situação. Na sexta-feira, o vice, general Hamilton Mourão, falou que Bolsonaro vai “botar ordem” nos filhos.

Com 55 deputados, o PSL forma relevante bancada no Congresso, mas não se sabe quem lidera o partido e se Bebianno teria algum grau de influência relevante sobre os parlamentares.

Por ora, o grande articulador da reforma pelo governo na Câmara do Deputados é Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já chamou para si o trabalho de formar a base necessária à votação. Maia já demostrou seu descontentamento com o episódio, ao falar, na semana passada, que Bolsonaro é presidente e não mais deputado ou presidente da associação dos militares.

Durante a campanha e mesmo depois de definida a eleição a grande preocupação sempre foi com a articulação política do novo governo, que vinha para inaugurar uma “nova política”, sem o famigerado “toma lá, dá cá”. O episódio envolvendo Bebianno soma mais dúvidas e fortalece apenas a oposição, que vai usar as ferramentas que tem da ir minando o governo.

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