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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Será que cai mais?

Na contramão do mercado, Itaú mantém projeção para Selic em 5,0% no fim do ano

Segundo relatório da instituição, o banco seguirá observando os dados para a inflação e a taxa de câmbio do Banco Central para decidir por uma nova reavaliação

Jasmine Olga
Jasmine Olga
19 de setembro de 2019
13:04 - atualizado às 16:23
Fachada de uma agência do Itaú Unibanco (ITUB4); a instituição recentemente fez a cisão de sua fatia na XP (XPBR31); e eleita a melhor empresa para desenvolver carreira
Imagem: Shutterstock

Após a redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros anunciada nesta quarta-feira (18) pelo Copom, renovando a mínima histórica em 5,5% ao ano, os analistas do mercado financeiro diminuíram ainda mais as suas projeções para a Selic ao fim de 2019. Muitos acreditam que a taxa pode cair abaixo do patamar de 5%. Mas não é o que acredita o banco Itaú Unibanco.

Tendo como base as novas projeções do Banco Central para a inflação e para o câmbio, o banco acredita em um novo corte de 0,5 ponto percentual na próxima reunião, o que deve estabilizar a Selic em 5% ao ano. Pelo menos por enquanto.

O Itaú seguirá observando os dados divulgados pelo Banco Central para decidir se fará uma reavaliação, de acordo com relatório assinado pelo economista-chefe da instituição, Mario Mesquita.

"Por enquanto, esperamos outro corte de 0,50 p.p. na reunião de outubro, e iremos observar a divulgação dos dados e a evolução da comunicação do banco central, incluindo a ata da reunião (a ser divulgada na terça-feira, 24) e o relatório trimestral de inflação (a ser publicado na quinta-feira, 26), para reavaliar nossa visão", escreve o economista.

Para baixo

Na semana passada, antes mesmo da reunião do Copom, o Santanderhavia revisto o cenário econômico e cortado as projeções para a taxa básica de juros para 4,5% ao fim de 2019, acreditando que a taxa deva vigorar neste patamar até o início de 2021.

E o bancão não é o único que projeta uma Selic na casa dos 4,0% ao ano. O tom do comunicado apresentado nesta quarta-feira (18) pelo Copom deixou sinalizado que novos cortes podem vir por aí. Assim, outros analistas também passaram a projetar uma taxa entre 5% e 4,5% ao fim de 2019.

No Boletim Focus divulgado na última segunda-feira (16), o mercado havia mantido as expectativas de uma redução da Selic para 5% ao ano, até o fim de 2019, antecipando o corte de 0,5 ponto percentual da última reunião e na próxima, que ocorre em outubro. Para 2020, o mercado espera que a taxa se mantenha no mesmo patamar.

Efeitos do Copom

Com a taxa Selic mais baixa, a tendência é que o crédito também fique mais barato. E os bancos não demoraram muito para dar sinais de que devem acompanhar a decisão do Copom

O Itaú Unibanco anunciou ontem (18) que irá repassar integralmente o corte de 0,50 ponto percentual da Selic. A redução será feita no empréstimo pessoal, e, no caso de pessoa jurídica, no capital de giro.

O Bradesco também informou que reduzirá as taxas de juros de suas principais linhas de crédito a partir de segunda-feira, 23 de setembro.

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