🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: COMO FLÁVIO BOLSONARO MEXE COM A BOLSA E AS ELEIÇÕES – ASSISTA AGORA

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

Olha o bull market

Boas novas: oferta de ações no primeiro semestre atinge maior valor em 17 anos

Segundo dados da Anbima, foram emitidos R$ 29,3 bilhões no período, sendo R$ 4,5 bilhões em ofertas iniciais de ações (IPOs) e R$ 24,8 bilhões em ofertas subsequentes de ações (follow-on)

Bruna Furlani
Bruna Furlani
11 de julho de 2019
15:39 - atualizado às 11:01
Foguete voando na frente da bolsa; Ibovespa em alta
Montagem com foguete decolando na frente da sede da B3. - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A expectativa de aprovação da Previdência e de entrada de um governo mais liberal realmente animou o mercado. Além da alta da bolsa, o primeiro semestre de 2019 bateu o recorde de ofertas de ações. Segundo informações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), o valor de recursos captados foi de R$ 29,3 bilhões, o montante é o melhor resultado para o período desde o início da série histórica de 2002.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desse valor, 4,5 bilhões foram captados em ofertas iniciais de ações (IPOs) e 24,8 bilhões em ofertas subsequentes de ações, mais conhecidas como follow-on. Apenas para fins de comparação, o montante captado neste ano ficou 159% acima do valor emitido em todo o ano passado.

O montante maior foi impulsionado principalmente pela venda de participações, como a que ocorreu com a Caixa Econômica Federal ao vender as participações que detinha na Petrobras. Com a operação, a instituição levantou R$ 7,3 bilhões com a venda dos papéis da petroleira.

E há outras no radar. A BR distribuidora e a Petrobras anunciaram no começo deste mês, o início do processo de redução de participação acionária da petroleira em sua subsidiária.

"O segundo trimestre foi bastante aquecido e promissor para a renda variável, já refletindo as expectativas positivas do mercado sobre a reforma da previdência. Com a notícia de ontem, de aprovação na Câmara dos Deputados em primeiro turno, renovamos nosso otimismo quanto a novas emissões de ações nos próximos semestres”, diz José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De olho nas debêntures

Um dos pontos que chamam a atenção é o aumento no total de emissões de debêntures, que são títulos de dívidas emitidos pelas empresas. A diferença é que ao emitir esses títulos, o investidor não se torna sócio, mas sim credor da empresa.

Leia Também

No relatório, a Anbima destaca que o total de emissões de debêntures alcançou o valor de R$ 84,6 bilhões entre janeiro e junho deste ano, o que representa um crescimento de 9,3%. Com isso, as debêntures se tornaram o principal instrumento de captação durante o período, com 51% do total. No ano passado, as debêntures corresponderam a 59% do total durante o mesmo período do ano anterior.

Os investidores institucionais mantiveram até junho a maior parcela nas ofertas públicas de debêntures, com 63,48% contra 57,5% do mesmo período do ano anterior. Mas o percentual de investidores pessoas física ficou em 3,4%, ante os 2,7% do mesmo período do ano anterior.

Outro detalhe interessante é que os prazos desses papéis foram alongados, o que é positivo para a empresa porque ela tem mais tempo para pagar as dívidas que fez com os credores, nesse caso, os investidores. Mas não é tão positivo para quem emprestou o dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De acordo com os dados divulgados, a parcela de vencimento até três anos caiu de 36,4% para 15,8%, enquanto as faixas de quatro a seis anos e de sete a nove anos subiram nove e doze pontos percentuais, respectivamente.

Além disso, a má notícia é que a remuneração média de juros que as debêntures emitidas estão pagando caiu de 104,9% do CDI para 103,6% do CDI. Isso é bastante negativo, já que há investimentos de renda fixa como o de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) que estão pagando acima de 100% do CDI e ainda possuem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Por que isso vem ocorrendo?

Assim como havia adiantado o repórter Vinícius Pinheiro, as debêntures e outros títulos emitidos por empresas vêm ganhando um espaço cada vez maior para quem está em busca de um retorno maior na renda fixa.

A razão está atrelada a alguns fatores. Antes o Brasil tinha os juros muito altos, o que era menos animador para empresas que quisessem captar recursos por meio de emissão de títulos de dívidas. Além disso, o mercado contava com um “concorrente” praticamente imbatível: o BNDES.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A redução do tamanho do banco público aconteceu em um momento de redução da taxa de juros, o que ajudou a fomentar a demanda na ponta do investidor.

Ao emprestar menos, os bancos também diminuíram a captação de recursos com a emissão de seus papéis, como certificados de depósito bancário (CDB) e letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA). Esse movimento levou os investidores a buscarem outras alternativas na renda fixa.

Atenção para os fundos

Além das debêntures, outro aspecto que chama a atenção é o fato de que o número de investidores pessoas física que fizeram a subscrição de ações diminuiu entre janeiro e junho do ano passado e o mesmo período deste ano.

Em compensação, a participação entre os fundos de investimento na compra de ações teve um crescimento significativo e passou de 26,6% para 50% durante janeiro e junho deste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na visão da Anbima, a alta se deve à procura dos investidores por diversificação e retornos mais altos nos fundos, especialmente de ações e multimercados. Com isso, os gestores foram estimulados a buscar cada vez mais esses papéis.

Os bons resultados das ofertas de ações se refletiram no balanço do ano. No primeiro semestre, as empresas brasileiras movimentaram R$ 212,6 bilhões no mercado de capitais (incluindo operações locais e internacionais), o que representa alta de 23% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o volume chegou a R$ 172,6 bilhões.

Investidores estrangeiros

A fatia ocupada pelos investidores estrangeiros nas ofertas de ações ficou em 41%. Entre os meses de janeiro e junho do ano passado, a participação tinha sido de 63,7%.

Já no acumulado do ano passado, a fatia de estrangeiros foi de 63,3%, enquanto os investidores institucionais locais corresponderam a 27,9%. O ano em que os investidores estrangeiros detiveram o maior percentual dos volumes de ofertas de ações foi em 2015, com 67,3%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

COM EMOÇÃO

Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem

11 de dezembro de 2025 - 17:01

Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros

FIIS HOJE

JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje

11 de dezembro de 2025 - 14:31

Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas

O TEMPO ESTÁ ACABANDO

Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever

10 de dezembro de 2025 - 15:00

Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial

DEVO, NÃO NEGO...

Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista

10 de dezembro de 2025 - 12:01

A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto

ESTRATÉGIA DO GESTOR

Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger 

9 de dezembro de 2025 - 19:12

Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real

DINHEIRO NO BOLSO

Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa

9 de dezembro de 2025 - 14:31

Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total

MERCADOS HOJE

Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia

9 de dezembro de 2025 - 12:10

Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira

OPERAÇÃO MILIONÁRIA

FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo

9 de dezembro de 2025 - 11:12

Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro

SINAIS CONFUSOS

Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA

9 de dezembro de 2025 - 9:32

Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo

NOVOS HORIZONTES

TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações

8 de dezembro de 2025 - 10:17

O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil

8 de dezembro de 2025 - 6:31

Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar