Uma briga e tanto…Netflix dá lance mais atrativo e fecha contrato com criadores de Game of Thrones
A notícia vem em boa hora e pode ajudar no resultado dos próximos trimestres da companhia. Assim como contou o repórter Victor Aguiar em julho passado, a companhia divulgou seus números, mas eles decepcionaram o mercado

A briga entre a gigante do setor de streamig de vídeos com concorrentes como Amazon e HBO promete ficar ainda mais acirrada. Nesta semana, a dupla responsável pela criação da série de sucesso mundial Game of Thrones, da HBO, deixou a emissora e fechou contrato exclusivo com a Netflix. As informações são do site Deadline.
Mas a negociação não foi fácil. A gigante do streaming precisou batalhar contra concorrentes, como Amazon e Disney, além de outros quatro canais que tinham potencial para ser o novo lar dos diretores.
Agora, David Benioff e DB Weiss assinaram um contrato para desenvolver séries e filmes voltados para a plataforma. Segundo fontes próximas, o acordo teria sido fechado por US$ 200 milhões.
Um balanço complicado
A notícia vem em boa hora e pode ajudar no resultado dos próximos trimestres da companhia. Assim como contou o repórter Victor Aguiar em julho passado, a companhia divulgou seus números, mas eles decepcionaram o mercado.
Apesar de a receita líquida da companhia ter aumentado 26% em relação ao mesmo período de 2018, chegando a US$ 4,923 bilhões, a base de assinantes pagos não animou.
Ao todo, 2,7 milhões de novos usuários se cadastraram entre abril e junho deste ano — número muito abaixo do previsto pela própria Netflix, que projetava um acréscimo de 5 milhões de espectadores no trimestre.
Leia Também
E dado que a expansão na base de assinantes é fundamental para manter a sustentabilidade da empresa no médio e longo prazo, os mercados não hesitaram em punir as ações da companhia: logo após a divulgação do balanço, as ações da Netflix (NFLX) chegaram a cair mais de 12% no after market de Nova York — uma espécie de prorrogação da sessão regular.
Na última sexta-feira (9), as ações terminaram o pregão cotadas em US$ 308,93, uma queda de 2,21%. No ano, os papéis apresentam alta de 15,42%.
De olho na concorrência
A Netflix vive um momento crucial, uma vez que diversos pesos-pesados do setor de entretenimento possuem planos para entrar na arena dos serviços de conteúdo de vídeo on-demand nos próximos meses.
A Disney pretende lançar em novembro sua própria plataforma de transmissão de conteúdo, a Disney+, contando com todas as séries, filmes e franquias de seus próprios estúdios e de suas subsidiárias — como as gigantes Marvel, Pixar, 21st Century Fox e LucasFilm, detentora da marca Star Wars.
Além dela, a Warner e a NBC/Comcast já anunciaram planos para colocar no ar seus serviços de streaming. Assim, além da maior concorrência, há também o fator conteúdo, já que as rivais irão retirar conteúdo próprio da Netflix para usar em seus canais — a casa do Mickey, por exemplo, já está fazendo isso.
Ainda assim, a Netflix prepara uma lista de conteúdos inéditos que já começaram a sair ou que devem sair nos próximos meses, como as novas temporadas de La Casa de Papel, The Crown e Orange is the New Black.
Mesmo com o crescimento mais fraco da base de clientes, a Netflix disse que não vai ficar para trás. A empresa divulgou que não pretende reduzir as expectativas para o restante do ano. Pelo contrário: ela projeta um aumento de 7 milhões no total de usuários pagantes no terceiro trimestre.
O que os 10 homens mais ricos do mundo têm em comum? Receba de graça em seu e-mail nossa série exclusiva sobre as suas trajetórias.
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Quase metade dos apostadores de bets também são investidores — eles querem fazer dinheiro rápido ou levar uma bolada de uma vez
8ª edição do Raio-X do Investidor, da Anbima, mostra que investidores que diversificam suas aplicações também gostam de apostar em bets
14% de juros é pouco: brasileiro considera retorno com investimentos baixo; a ironia é que a poupança segue como preferência
8ª edição do Raio-X do Investidor da Anbima mostra que brasileiros investem por segurança financeira, mas mesmo aqueles que diversificam suas aplicações veem o retorno como insatisfatório
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Mesmo investimentos isentos de Imposto de Renda não escapam da Receita: veja por que eles precisam estar na sua declaração
Mesmo isentos de imposto, aplicações como poupança, LCI e dividendos precisam ser informadas à Receita; veja como declarar corretamente e evite cair na malha fina com a ajuda de um guia prático
Quanto e onde investir para receber uma renda extra de R$ 2.500 por mês? Veja simulação
Simulador gratuito disponibilizado pela EQI calcula o valor necessário para investir e sugere a alocação ideal para o seu perfil investidor; veja como usar
Tem offshore? Veja como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa jurídica no IR 2025
Regras de tributação de empresas constituídas para investir no exterior mudaram no fim de 2023 e novidades entram totalmente em vigor no IR 2025
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
A coruja do Duolingo na B3: aplicativo de idiomas terá BDRs na bolsa brasileira
O programa permitirá que investidores brasileiros possam investir em ações do grupo sem precisar de conta no exterior
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa física no imposto de renda 2025
Tem imóvel na Flórida? Investe por meio de uma corretora gringa? Bens e rendimentos no exterior também precisam ser informados na declaração de imposto de renda; veja como
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações