Mourão defende livre concorrência e nega interesse em restringir entrada da Huawei no Brasil
Vice-presidente negou que haveria algum plano no sentido de banir eventualmente a Huawei de trabalhar no país

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a afirmar que o governo brasileiro não pretende restringir as atividades da gigante tecnológica chinesa Huawei no País.
"A Huawei vem sendo acusada mundialmente de repassar os dados que têm para o governo chinês. Conversei com o CEO da Huawei e disse que eles têm que criar um clima de confiança de modo que isso não ocorra. Enquanto houver esta confiança, não tem problema nenhum", disse o vice no Palácio do Planalto.
Questionado se haveria algum plano no sentido de banir eventualmente a Huawei de trabalhar no Brasil, Mourão negou. "Não temos nenhum plano disso aí", afirmou. "Não temos interesse em restringir ninguém. É a livre concorrência", destacou.
Mourão também ponderou que a Huawei domina a tecnologia do 5G e está entre as quatro empresas do mundo que fazem isso.
Mais cedo, em entrevista ao Valor, Mourão disse que o presidente Jair Bolsonaro não falou em banir a Huawei em "nenhum momento".
"Nós somos um país que precisa, somos um país muito pouco integrado digitalmente. Você sai daqui de Brasília, anda 50 km na estrada e não fala mais no telefone. Temos um marco de telecomunicações que é da década de 1990. Ele não atende mais. As operadoras têm que expandir a rede, mas elas são obrigadas a investir em telefonia fixa, orelhão. Tem que mudar o marco", afirmou ele ao Valor.
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Em visita à China, no mês passado, o vice-presidente já havia declarado que o Brasil "vê com bons olhos" a companhia chinesa de tecnologia Huawei. A afirmação ocorre no momento em que Estados Unidos e China travam uma batalha pelo mercado de tecnologia.
"Geram empregos numa área de tecnologia distinta, vemos com muitos bons olhos (...) a Huawei está estabelecida no Brasil e vai fazer mais investimentos. Na semana passada, recebi representantes da Huawei em meu gabinete em Brasília. Me apresentaram planos de expansão no País", disse na ocasião.
*Com Estadão Conteúdo.
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