Depois de tentativas fracassadas de casamento com a Renault e a General Motors, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) encontrou um par perfeito para os seus negócios. A companhia anunciou nesta quinta-feira (31) que fechou um acordo de fusão com a fabricante da Peugeot, o Grupo PSA.
Quando estiverem totalmente integradas, as empresas criarão a quarta maior montadora automobilística do mundo, com um valor de mercado de US$ 48,4 bilhões.
Juntas, elas esperam gerar US$ 4,11 bilhões em sinergias anuais. A presidência da nova montadora ficará com John Elkann, atual presidente da FCA. Carlos Tavares, atual executivo-chefe da Peugeot, será o CEO com mandato inicial de cinco anos.
Nesta quinta-feira, a empresa também divulgou o seu balanço trimestral, com um prejuízo líquido de 179 bilhões de euros no terceiro trimestre, bem abaixo do lucro de 564 milhões de euros do ano passado. O lucro ajustado antes de juros e impostos aumentou 5,0%, para 1,96 bilhões de euros.
Com a notícia da fusão com a PSA e o balanço com boas perspectivas para o ano, as ações da FCA chegaram a subir mais de 8% na bolsa de Milão.
Os noivados passados
Em maio deste ano, a Fiat Chrysler propôs uma fusão com a francesa Renault, o que criaria a terceira maior montadora do mundo.
A proposta não foi para frente e após a recusa de representantes da Nissan, membros do conselho da Renault, em apoiar o negócio, a FCA retirou a proposta.
Antes disso, a Fiat já havia cortejado a General Motors, mas a aliança entre as empresas também não foi para frente.