Viveo (VVEO3) fecha mais duas aquisições e pode disparar 44% até o fim de 2022, diz Itaú BBA; entenda a análise
Holding totaliza oito compras desde o início de 2022. Para o Itaú, as novas operações anunciadas pela companhia são positivas para o conglomerado — e para sua carteira

Desde o ano passado, a Viveo (VVEO3) mostra-se determinada a conquistar o setor hospitalar e de saúde. A holding renovou o ritmo intenso de compras no começo de 2022, mas desacelerou o passo em abril depois de fechar a aquisição de uma startup farmacêutica que usa robôs para produzir remédios.
Quatro meses depois, a fome por expansão bateu forte mais uma vez — e a companhia foi novamente às compras preparada para arrematar mais duas empresas, com um investimento total de aproximadamente R$ 110 milhões.
Com as novas operações, a holding hospitalar totaliza oito compras anunciadas desde o início de 2022.
De acordo com o documento arquivado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), as transações estão alinhadas aos planos de expansão da companhia e reforçam o ecossistema da Viveo, além de buscar “simplificar o mercado da saúde”.
Viveo (VVEO3) e os produtos hospitalares
Expandindo seu portfólio na área de produtos hospitalares, a primeira compra anunciada pela Viveo na noite de ontem foi a da Neve.
Fundada em 1986 em Bragança Paulista, interior de São Paulo, a companhia é responsável pelo desenvolvimento de quatro linhas de produtos: ortopédica, cirúrgica, de proteção e de paramentação.
Leia Também
De acordo com a companhia, a aquisição deve reforçar o canal de fabricação e comercialização de produtos médicos para hospitais e clínicas.
“A Neve agregará produtos de alto desempenho complementando nosso portfólio atual de materiais”, disse o CEO da holding, Leonardo Byrro. “Assim, seguimos com foco em simplificar o mercado de saúde e nos consolidarmos como a melhor plataforma one stop shop para nossos clientes.”
Atualmente, a Neve possui uma equipe de 400 funcionários que atendem a mais de 1,5 mil hospitais e clínicas no Brasil.
Segundo fato relevante protocolado na CVM, a receita líquida anual da companhia é de cerca de R$ 106 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) é de R$ 17 milhões.
Foco da Viveo (VVEO3) em nutrição
A segunda aquisição anunciada pela Viveo na noite de ontem foi a da Nutrifica.
Fundada em 2015, em Brasília (DF), a companhia é focada no comércio de nutrição enteral e parenteral, com manipulação de fórmulas de uso humano.
A holding hospitalar vem investindo forte no segmento de manipulação há algum tempo. Até agora, a Viveo investiu cerca de R$ 535 milhões na aquisição de três manipuladoras, especializadas em nutrição, diálise e quimioterápicos.
“A Nutrifica adiciona mais uma geografia na tese de manipulação de soluções estéreis, reforçando o canal de serviços”, disse o CEO da Viveo.
Com a compra da Nutrifica, o conglomerado oficialmente torna-se a maior manipuladora do segmento no hemisfério Sul.
A empresa de nutrição conta com uma receita líquida anual de R$ 16 milhões, com um Ebitda de aproximadamente R$ 5 milhões.
Vale destacar que a conclusão das operações ainda está sujeita ao cumprimento de determinadas condições previstas em contrato, como a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
O que dizem os analistas
Para o Itaú BBA, as novas aquisições anunciadas pela Viveo (VVEO3) são positivas para o conglomerado — e para a sua carteira.
Os analistas seguem otimistas com o futuro da holding e mantiveram a recomendação de compra para os papéis.
A casa de análise fixou um preço-alvo de R$ 23 para VVEO3, o que implica em um potencial de valorização de aproximadamente 44,6% em relação ao fechamento dos papéis no último pregão, de R$ 15,91.
Na sessão desta terça-feira (23), as ações da Viveo operam em alta. Por volta de 12h04, os ativos avançavam 1,07%, negociados a R$ 16,08.
Pilares da tese do Itaú para Viveo (VVEO3)
A avaliação positiva do Itaú BBA para as ações da Viveo (VVEO3) leva em conta três pilares.
O primeiro deles é o segmento em que a Neve está inserida, uma vez que a adquirida atua de forma complementar à Cremer, marca de produtos hospitalares do conglomerado.
Para os analistas, a aquisição permite a expansão do portfólio de produtos da Cremer e o aumento da capacidade produtiva da companhia.
Outro ponto da tese do Itaú é a “expansão geográfica do braço de produtos estéreis da Viveo”, que começou com a compra das empresas Life e Famap, anunciada em meados de abril deste ano.
“Enxergamos a operação como um passo positivo no caminho de a companhia se tornar uma one-stop-shop para os clientes de assistência médica”, disse o banco, em relatório.
A casa de análise ainda destaca o valuation atraente da Viveo em relação aos seus pares, uma vez que a companhia negocia a cinco vezes o valor de empresa (EV) em relação ao Ebitda.
Nem Trump para o Ibovespa: índice descola de Nova York e sobe 1,43% com a ajuda de “quarteto fantástico”
Na Europa, a maioria da bolsas fechou em baixa depois que o presidente norte-americano disse que pode impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da UE — as fabricantes de vinho e champagne da região recuaram forte nesta quinta-feira (13)
Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba 13% após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel?
Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento
B3 (B3SA3) não precisa de rali da bolsa para se tornar atraente: a hora de investir é agora, diz BTG Pactual
Para os analistas, a operadora da bolsa brasileira é mais do que apenas uma aposta em ações — e chegou o momento ideal para comprar os papéis B3SA3
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia
Stablecoins ocupam o espaço de dólar digital nos EUA — regulação avança no Senado e impulsiona modernização financeira
Comitê Bancário do Senado norte-americano vota regulação das stablecoins nesta quinta-feira (13), enquanto Brasil busca avançar com moedas digitais no Brics
As Sete Magníficas viraram as Sete Malévolas: Goldman Sachs corta projeções para a bolsa dos EUA
O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo formado por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla
Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA
Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro
Nem tudo está perdido para a Petrobras (PETR4): este banco vê uma luz no fim túnel após prejuízo de R$ 17 bilhões no 4T24
O Citi considera a ação como uma boa posição de carry (ganhos) em meio ao cenário do mercado brasileiro — saiba se é um bom momento colocar os papéis na carteira agora
De Minas para Buenos Aires: argentinos são a primeira frente da expansão do Inter (INBR32) na América Latina
O banco digital brasileiro anunciou um novo plano de expansão e, graças a uma parceria com uma instituição financeira argentina, a entrada no mercado do país deve acontecer em breve
A bolsa americana já era? Citi muda estratégia e diz que é hora de comprar ações da China
Modelo do banco dispara alerta e provoca mudança na estratégia; saiba o que pode fazer o mercado dos EUA brilhar de novo
Trump dá uma banana para o mercado e anuncia mais tarifas: bolsa de NY volta a cair e leva o Ibovespa
O presidente norte-americano usou a rede social Truth Social para anunciar tarifas totais de 50% sobre o aço e o alumínio do Canadá. Seis horas depois, voltou atrás — mas foi por um bom motivo
Elon Musk está mais “pobre” por causa de Trump: fortuna encolhe em US$ 29 bilhões em 24h com derrocada das ações da Tesla
As ações da fabricante de carros elétricos despencaram 15% na segunda-feira (10), mas o presidente norte-americano já achou uma solução para ajudar o bilionário: comprar um Tesla novinho
Decisão polêmica: Ibovespa busca recuperação depois de temor de recessão nos EUA derrubar bolsas ao redor do mundo
Temores de uma recessão nos EUA provocaram uma forte queda em Wall Street e lançaram o dólar de volta à faixa de R$ 5,85
Bitcoin (BTC) no caixa é só um dos pilares da estratégia do Méliuz (CASH3) para reconquistar atenção para as ações após drenagem de liquidez
Ao Seu Dinheiro, o fundador Israel Salmen conta que quer reduzir a dependência das plataformas de e-commerce e apostar em um novo mercado; confira a entrevista na íntegra
Stuhlberger tem bola de cristal? Verde foge do risco e zera parte importante da alocação em bolsa — e a culpa é de Trump
Sobre o Brasil, a equipe de gestores do fundo diz que a piora sensível dos indicadores de Lula, e “a aparente incapacidade de mudar a trajetória do governo, vide a recente reforma ministerial, antecipam as discussões” eleitorais de 2026
Trump, o agente do caos que derrubou as bolsas mundo afora
Wall Street assustou muito investidor por aí nesta segunda-feira (10) — mas só aqueles que não se lembram do primeiro governo Trump
A lua de mel do mercado com Trump acabou? Bolsa de Nova York cai forte e arrasta Ibovespa com o temor de recessão no radar
Saiba o que fazer com os seus investimentos; especialistas dizem se há motivo para pânico e se chegou a hora de comprar ou vender ativos nos EUA
Enfim, chegou a hora de investir no Brasil: Com bolsa barata e gatilhos positivos no exterior, JP Morgan eleva recomendação para o país
O banco norte-americano avalia que é hora de sair do “neutro” e se expor ao mercado brasileiro, elevando a recomendação do país para “outperform”; entenda os motivos
Hegemonia em disputa: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de IPCA, dados de emprego nos EUA e balanços
Temporada de balanços volta a ganhar fôlego enquanto bolsas têm novo horário de funcionamento, inclusive no Brasil
Investidores, preparem-se: bolsa brasileira em novo horário — e tudo o que você precisa saber sobre os mercados e o dólar
O horário de verão nos Estados Unidos e no Canadá altera o funcionamento das negociações aqui e lá a partir desta segunda-feira (10); o Seu Dinheiro detalha as mudanças e também faz um resumo da semana mais curta nos mercados por conta do Carnaval