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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
A tal curva invertida

Recessão nos EUA? Indicador do Fed de NY tem maior leitura desde 2008

Um modelo de probabilidade utilizado pelo Federal Reserve (Fed) de Nova York passou da linha dos 30%, patamar que antecedeu recessões recentes

Presidente dos EUA, Donald Trump, e presidente do Fed, Jerome Powell
Imagem: Official White House Photo by Andrea Hanks

A economia americana deve crescer cerca de 2% neste ano e acabou de gerar 224 mil postos de trabalho em junho. Ainda assim, boa parte do noticiário por lá se dedica a avaliar qual a chance de uma recessão acontecer no curto ou médio prazos.

Nesta terça-feira, o que chama atenção é um indicador construído pelo Federal Reserve (Fed) de Nova York, uma das unidades do banco central americano. Utilizando parâmetros do mercado de títulos do Tesouro, os treasuries, a probabilidade de uma recessão nos próximos 12 meses está em 32,87%, leitura não observada desde a crise de 2008/2009.

O modelo tem como base o spread (diferença) entre os títulos de 10 anos e os de três meses. Quando essa relação é negativa, ou seja, o juro de curto prazo está acima do de longo prazo, os sinais de alerta se acendem nos EUA, pois esse tipo de fenômeno precedeu todas os episódios de recessão desde o fim da Segunda Guerra mundial. ( link para o gráfico do NY Fed).

A tal curva invertida

Já tratamos dessa inversão da curva de juros em dezembro do ano passado, quando esse fenômeno aconteceu e trouxe uma onda de apreensão nos EUA. Naquele momento, a preocupação ainda era com o número de elevação de juros que o Fed poderia fazer agora em 2019.

Agora, as discussões no mercado são de quantas quedas serão anunciadas por Jerome Powell e companhia, que estarão reunidos no dia 31 de dezembro. Powell já disse que o Fed atuará para sustentar a expansão da economia americana, que está em crescimento há pouco mais de dez anos, maior período ininterrupto de crescimento já registrado.

A curva invertida não é causa da recessão, mas um sintoma do que estaria por vir. Uma das possíveis leituras para o fenômeno é que os investidores aumentam a demanda por ativos seguros, como os papéis de 10 anos, antevendo a desaceleração. Isso faz com a preço dos títulos aumentem e suas taxas caiam.

Outra avaliação possível é que curvas invertidas acabam impactando negativamente o mercado de crédito, estrangulando a economia. Dinheiro de curo prazo mais caro que o de longo prazo “mata” a lógica do crédito. Por isso, alguns especialistas ficam mais atentos à persistência da curva invertida por longos períodos de tempo.

O que nos parece certo é que esse será um assunto que vai tomar parte do debate nos EUA e por aqui, em função dos riscos de uma desaceleração forte por lá acabar minando os esforços de retomada da atividade local.

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