Um conselho para Petrobras, Braskem e Embraer

Você coloca a mão no fogo pela idoneidade das empresas que estão na bolsa? E está seguro de que as informações apresentadas nos balanços são verídicas? Ou mesmo de que os executivos que tocam o negócio não têm interesses escusos? Depois da Lava Jato e dos rombos que vieram à tona na Petrobras e em outras companhias, é natural que o investidor brasileiro fique desconfiado. Afinal, doeu no bolso do acionista minoritário.
Após a série de escândalos de corrupção que tomou o noticiário nos últimos anos, fica uma pergunta no ar: o que está sendo feito para evitar que a corrupção volte a se alastrar nas empresas? Diversas companhias anunciaram que fecharam acordos de leniência no Brasil e no exterior, contrataram auditores externos e mudaram processos para tentar barrar a sujeira nas mesas de negociações. Mas quem está fiscalizando isso?
Esse é o tema da entrevista com João Cox Neto para a série “Os Conselheiros”. O executivo está no conselho da Petrobras, Braskem e Embraer, empresas que tiveram seu nome envolvido com escândalos de corrupção.
Cox falou sobre o papel do conselho para fiscalizar as ações de combate à corrupção e de como funcionam as investigações nas empresas. Vale muito a pena a leitura.
Olho no petróleo
Os mercados devem enfrentar uma alta volatilidade nos próximos dias por conta de um incidente na Arábia Saudita. Duas refinarias da estatal Aramco sofreram bombardeios no último sábado. Os ataques, reivindicados por rebeldes que combatem a intervenção do país no vizinho Iêmen, comprometem pelo menos 5% da produção de petróleo no mundo. Os investidores já reagem com apreensão: contratos futuros de petróleo chegaram a saltar mais de 15%. Veja como deve ser esse dia atribulado na Bula do Mercado.
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Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou o dia com baixa de 0,83%, aos 103.501,18 pontos. O dólar fechou a sessão com alta de 0,66%, a R$ 4,0865.
O que está no radar esta semana?
Mesmo com o clima quente na Arábia Saudita, os investidores ainda seguem na expectativa de uma nova rodada de alívio monetário pelo mundo. Se na semana passada foi a vez do BC europeu, nesta semana é a hora do Federal Reserve e dos bancos centrais do Brasil, do Japão e da Inglaterra entrarem em campo.
A edição semanal da Bula do Mercado traz um panorama do que deve mexer com a bolsa nos próximos dias. Esse é um conteúdo gratuito, exclusivo para os leitores Premium. Para acessá-lo é preciso apenas fazer um cadastro aqui e indicar esta newsletter para cinco amigos. Os conteúdos serão liberados assim que eles aceitarem o convite.
Hora das criptos
Se você é um entusiasta das criptomoedas, este vídeo é para você. Nosso colunista Fausto Botelho, um dos maiores especialistas em análise técnica do país, mostra o que os gráficos apontam como tendência para os preços do bitcoin e de seis outras criptos. Vale a pena conferir.
Almoço indigesto
O CEO da plataforma de blockchain Tron, Justin Sun, pagou US$ 4,6 milhões em um leilão beneficente para almoçar com Warren Buffett. A reunião estava marcada para o dia 25 de julho, mas foi adiada. O vencedor disse que estava com pedras nos rins. A mídia especula outras razões para o atraso, que envolvem supostas ilegalidades e até a guerra comercial. Saiba mais.
Restituição no bolso
A segunda-feira começa animada para quase 3 milhões de contribuintes. É que a Receita Federal liberou hoje o pagamento do 4º lote do imposto de renda. O dinheiro será depositado diretamente nas contas cadastradas. Quer saber se o seu nome está na lista ou o que fazer se tiver problemas para receber? Mais informações aqui.
Um grande abraço e ótima segunda-feira!
Agenda
Indicadores
- Secex: Balança Comercial semanal
- China - NBS: Índice de preços de moradias de agosto
Bancos centrais
- Banco Central divulga o Boletim Focus
- BC realiza leilão de venda à vista de até US$ 580 milhões conjugado com leilão de swap cambial reverso
- BC realiza leilão de swap cambial tradicional
- BC realiza oferta de até R$ 3 bi em operações compromissadas de três meses
- Economista-chefe do BCE, Philip Lane, faz discurso na Bloomberg, em Londres
- Federal Reserve NY: índice de atividade industrial Empire State de setembro
- Bundesbank publica relatório mensal sobre a economia alemã
Mercados
- Feriado mantém mercados fechados no Japão
“Migração para a bolsa pode chegar a R$ 1 trilhão com melhora de juros e inflação”, diz CEO da B3
Em participação no AGF Day, Gilson Finkelsztain afirmou que esse volume é possível com a volta de institucionais locais e estrangeiros
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Essa companhia prevê uma capitalização por subscrição privada de ações, ao preço de emissão de R$ 1,37 por ação, e por conversão de dívidas
“Desinteresse dos jovens pela faculdade é papo de redes sociais, não realidade”, diz CEO da Cogna (COGN3), dona da Anhanguera e outras
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o CEO da Cogna, Roberto Valério, questina a narrativa de que a Geração Z estaria “largando a faculdade” e fala sobre o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho
“Se não fosse pela nova regulação do EaD, a ação da Cogna (COGN3) teria subido mais”, diz CEO da empresa — que triplicou na bolsa em 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Roberto Valério falou sobre o impacto do novo marco regulatório para o ensino à distância (EaD), as avenidas de crescimento e preocupações do mercado sobre a recente aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados
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A venda faz parte da estratégia de reduzir a dívida da holding; no entanto, há o temor de que a instabilidade argentina possa adiar ou desvalorizar a negociação
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