Para analistas, ações da Petrobras têm potencial com venda de ativos
Para eles, as ações da estatal ainda têm potencial de valorização no curto prazo, à medida que as negociações para venda de ativos forem avançando
Os analistas do mercado financeiro acreditam que, apesar de já estar no radar dos investidores há alguns meses, o processo de desinvestimentos da Petrobras ainda não foi totalmente precificado nas ações.
Para eles, as ações da estatal ainda têm potencial de valorização no curto prazo, à medida que as negociações para venda de ativos forem avançando.
Para Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, a precificação da venda de ativos, principalmente de refinarias, se dará a partir do momento em que maiores detalhes forem divulgados.
"A estratégia anunciada por Roberto Castello Branco é quebrar o monopólio no refino e da mesma forma reduzir sua participação na distribuição. Ele citou um valor de US$ 15 bilhões, mas entendo que este valor depende de vários fatores, e inclusive falta entender como se dará a venda".
Atualmente, a Mirae trabalha com um preço-alvo de R$ 32,30 para a ação PN da Petrobras, o que representa um potencial de valorização de 21% em relação ao fechamento de ontem.
Alexandre Faturi, analista da Nova Futura Investimentos, chama atenção para o fato de que o plano de desinvestimentos tem sido acompanhado há meses pelo mercado.
Leia Também
"Na nossa concepção, o plano de desinvestimento foi precificado, mas não totalmente. O papel ainda sofrerá oscilações relevantes na medida que as negociações forem se concretizando".
A intenção de vender refinarias e participação na BR Distribuidora representa um esforço adicional da Petrobras em seu plano de venda de ativos, segundo Ricardo Peretti, estrategista de Pessoa Física da Santander Corretora.
"Assim, enxergamos que o anúncio ainda não foi completamente precificado pelos investidores e mantemos nossa visão positiva sobre a Petrobras, cujo preço-alvo de R$ 36,00 oferece um potencial de alta de 20% em relação à cotação atual (calculado com base nas ações ordinárias). Vale mencionar, contudo, que a venda destes ativos, principalmente as refinarias, encontrará resistência de alguns setores da sociedade, o que tende a tornar o processo mais incerto", diz Peretti.
Por estarmos no começo de maio, todas as corretoras promoveram mudanças ou trocaram toda a sua carteira de recomendação. É o caso do BB Investimentos, que recomenda Embraer ON, Sabesp ON, RD ON, Locamerica ON e Totvs ON. O Bradesco BBI trocou três ações, com a inclusão de Banco do Brasil ON, B3 ON e Gerdau PN. Energisa Unit e Tenda ON completam a carteira.
A carteira da Mirae será composta por B3 ON, GPA PN, Petrobras PN, Gerdau PN e Vale ON. A Modalmais recomenda Suzano ON, BB Seguridade ON, Embraer ON, Minerva ON e Ambev ON. A da Nova Futura é composta por Gerdau PN, Light ON, Qualicorp ON, RD ON e Via Varejo ON.
A Planner manteve Magazine Luiza ON, acompanhada de Lojas Americanas PN, Marcopolo PN, Usiminas PNA e RD ON. A Socopa retirou BRF ON e Usiminas PNA, e colocou Kroton ON e CCR ON.
A Coinvalores retirou Natura ON e incluiu GPA PN. A Guide Investimentos tirou Bradesco PN e inseriu BB ON. O Santander tirou BB ON de sua carteira, e em seu lugar entrou Bradesco PN. Na Terra Investimentos, saiu BR Distribuidora ON e entrou Ultrapar ON. Finalmente, a XP Investimentos retirou de sua carteira AES Tietê Unit, e incluiu Gerdau PN.
Termômetro
A percepção do mercado sobre o desempenho do Ibovespa na próxima semana continua majoritariamente positiva no Termômetro Broadcast Bolsa. A pesquisa tem por objetivo captar o sentimento de operadores, analistas e gestores para o comportamento do índice na semana seguinte.
Entre 31 participantes, 54,84% acreditam em alta; 29,03%, em estabilidade; e 16,13%, em baixa. Os números se assemelham aos do levantamento anterior, quando a perspectiva para esta semana era de alta para 57,58%; de estabilidade para 27,27%; e de queda para 15,15%. O principal índice da B3 fechou a semana com perda de 0,24%.
Na próxima semana, a comissão especial da Câmara abre as discussões sobre a reforma da Previdência a partir do dia 7 para que o relatório seja apresentado no começo de junho.
Na agenda nacional, o destaque é a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira (8). É consenso que a taxa Selic será mantida em 6,50% e a grande expectativa do mercado é pelo comunicado, que poderá trazer pistas sobre movimentos futuros na taxa básica, em especial diante do aumento do pessimismo sobre o ritmo da atividade e das pressões inflacionárias de curto prazo.
Depois do Copom, na quinta-feira será publicada a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) referente a março, e, na sexta, o IPCA de abril. "O IPCA de abril deve ter subido 0,60%, pressionado pelos preços de combustíveis e alguma devolução da alta do grupo alimentação", afirma o Bradesco.
No exterior, o calendário de indicadores é carregado na China, com dados do comércio exterior e de inflação. Nos Estados Unidos, serão conhecidos índices de preços, ao produtor e ao consumidor.
A temporada de balanços do primeiro trimestre continua, com resultados de empresas de peso na carteira do Ibovespa, com destaque para Vale, Petrobras, Ambev, Banco do Brasil e B3, entre outras.
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas