Os planos dos shoppings brasileiros para enfrentar o e-commerce
Veja os destaques do Seu Dinheiro nesta manhã

Antes da crise econômica, quando o brasileiro tinha emprego e o dólar estava mais convidativo, vimos uma farra das compras em Miami. Famílias inteiras viajavam para os EUA de olho em um destino turístico bem específico: o shopping center. Se o fluxo dos brasileiros estava forte nesses estabelecimentos comerciais, o de americanos entrava em decadência.
Uma crise atingiu o setor, interrompeu as construções e fechou shoppings em todo país. Muitos viraram “elefantes brancos”, grandes estruturas vazias. Pesquise no Google por “retail crisis” ou “dead malls” e você vai achar muita coisa sobre isso.
Mas o que raios derrubou os shoppings de uma nação tão consumista como os EUA? A crise do subprime, em 2007, pegou o setor. Mas, principalmente, a mudança no comportamento do consumidor em direção ao e-commerce. Enquanto os shoppings fechavam, a Amazon construiu mais e mais centros de distribuição e agora está investindo até em um aeroporto para dar conta de tantas entregas.
Eu gosto de olhar para o que acontece nos EUA e nos demais países desenvolvidos e refletir se essa tendência vai chegar ao Brasil. Como os shoppings brasileiros serão impactados pelo e-commerce?
Pedi para a repórter Daniele Madureira investigar essa questão. Ela descobriu que as administradoras de shopping centers estão atentas e já investem em soluções para integrar as lojas físicas ao mundo digital. E, claro, abocanhar uma parte das receitas do e-commerce.
Se você pensa em comprar ações dessas varejistas e está de olho no longo prazo, acho uma boa você conhecer a estratégia de cada uma delas. Saiba o que Multiplan, Iguatemi, Sonae Sierra e BR Malls estão fazendo para encarar o e-commerce.
Leia Também
Avon abre a porta para Natura
A Natura quer aproveitar a rede de distribuição da Avon para vender sua marca no exterior. Em entrevista ao Estadão, o sócio e conselheiro da Natura, Pedro Passos, disse que há potencial de expansão na Ásia e no Leste Europeu. O executivo também comentou sobre os próximos passos do agora quarto maior grupo de beleza do mundo, os desafios para recuperar a imagem da Avon, perspectivas para a economia brasileira, entre outras coisas. Confira.
Adeus, May
Depois de três anos no poder, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, anunciou hoje que deixará o cargo. May vinha sofrendo pressões para dar lugar a um novo líder, alguém que pudesse resolver os impasses que envolvem o Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia aprovada em plebiscito pelos britânicos em 2016.
Bola pra frente
Na sua tradicional live de quinta-feira, Jair Bolsonaro pediu ao Senado que aprove o texto da Câmara que deixa o Coaf com o Ministério da Economia - e não sob a gestão de Sérgio Moro, como defendia o governo. O presidente defendeu que a agenda política siga nas pautas mais importantes. O Eduardo Campos acompanhou a transmissão e conta os detalhes aqui.
‘Pego um avião e vou morar lá fora’
O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu o seu recado: reforminhas não lhe interessam. Em entrevista à Veja, ele disse que pode renunciar ao cargo se o projeto do governo para a Previdência for desidratado a ponto de não garantir uma economia maior que R$ 800 bilhões. O ministro ainda disse que, se isso acontecer, o Brasil pode virar uma Argentina e até mesmo uma Venezuela. E ele não vai ficar aqui para ver….
Foi bom pra você?
Com a economia patinando, sem as reformas e os sucessivos “tsunamis” no noticiário político, não tem governo que consiga ficar bem na fita perante a opinião pública. Agora, uma rodada extraordinária da pesquisa XP/Ipespe mostra que, pela primeira vez no ano, o grupo de entrevistados que avalia a atuação do governo como ruim ou péssima é maior do que aqueles que consideram o governo bom ou ótimo. São 36% contra 34%. Confira os números da pesquisa.
Porcos chineses doentes, um problema seu
Desde o ano passado a China vem sofrendo com uma epidemia que abateu seus suínos. Algo entre 150 milhões e 200 milhões de animais dos rebanhos chineses já morreram, provocando grandes mudanças no mercado mundial de proteína animal. Se você acha que não tem nada a ver com isso, está enganado. Neste vídeo, a Julia Wiltgen explica como os porcos criados lá do outro lado do mundo podem mexer com o seu dinheiro.
A Bula do Mercado: momento de avaliação
Os discursos em torno da guerra comercial estão no centro das atenções lá fora. A fala mais amena de Trump com relação à Huawei trouxe alívio aos negócios. O presidente americano disse estar esperançoso com o encontro com o líder chinês, Xi Jinping, que deve acontecer durante a reunião do G-20, amenizando o temor de uma batalha prolongada no campo comercial.
Por aqui, os investidores devem ter certa cautela hoje. Além do ajuste técnico que ajudou a limpar o mercado local nesta semana, a disposição dos parlamentares em destravar pautas importantes aumentou as expectativas para a aprovação da reforma da Previdência. Mas as manifestações marcadas para domingo geram preocupação.
Ontem, o Ibovespa fechou em queda de 0,48%, aos 93.910,03 pontos. O dólar encerrou a sessão com alta de 0,17%, aos R$ 4,0475. Consulte a Bula do Mercado para saber o que esperar de bolsa e dólar hoje.
Agenda
Índices
- IBGE divulga prévia da inflação de maio
- Ministério da Economia publica dados do Caged de abril
- México divulga PIB do 1º trimestre
Política
- Plenário do Senado deve votar MP dos Ministérios
- Parlamento Europeu segue com seu processo eleitoral
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana
Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou