No radar: Gafisa, Boeing e Natura têm novidades
O dólar segue ladeira abaixo e se aproxima de R$ 4,05. O noticiário corporativo tem um dia agitado, com decisões importantes de Boeing, Natura e Gafisa.
O Vinícius Pinheiro conta os bastidores de uma reestruturação na gestora do Itaú, que tem R$ 750 bilhões de patrimônio.
Antes de eu me despedir, um aviso importante: às 11h eu volto aqui para anunciar um projeto novo no Seu Dinheiro. Fique ligado no seu e-mail.
O que você precisa saber hoje:
Mercados
• O Ibovespa fechou em queda de 0,59%, aos 11.896,04 pontos. Já o dólar seguiu com a tendência de alívio e recuou 1,1%, a R$ 4,0620.
• De carona na alta recorde em Wall Street, as principais bolsas na Ásia fecharam no azul. Os índices futuros em Nova York também operam no positivo, tentando embalar o pregão na Europa, que já opera no vermelho. Veja o que vai mexer com os mercados hoje.
Investimentos
• A Itaú Asset, a gestora de fundos do Itaú que tem R$ 750 bilhões em patrimônio, está se reestruturando para enfrentar a concorrência pelo dinheiro dos clientes do banco. O Itaú abriu sua plataforma de investimentos do varejo para fundos de terceiros há quase dois anos. Em entrevista exclusiva ao Vinícius Pinheiro, o CEO da Itaú Asset, Rubens Henriques, conta o que mudou.
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• O risco-país do Brasil está no menor nível em nove anos. O CDS é um termômetro informal da probabilidade de um país dar calote. Quanto mais baixo o indicador, maior é a confiança dos investidores internacionais.
Empresas
• A Boeing deixará de produzir o modelo 737 MAX em janeiro de 2020, o avião-problema que se envolveu em dois acidentes graves e colocou a empresa em uma severa crise. A notícia pesou nos papéis da fabricante.
• A Gafisa anunciou a compra da Upcon Incorporadora. O negócio ainda precisa de aprovações finais. Os documentos definitivos deverão ser assinados em 60 dias.
• A Natura &Co fará uma emissão de notas promissórias de R$ 2,9 bilhões. A companhia também informou que terá 13 conselheiros. As medidas fazem parte das adequações para a incorporação da Avon, comprada em maio deste ano.
Política
• A União pagou em novembro R$ 829 milhões em dívidas atrasadas de estados. Com a situação ruim dos caixas estaduais, o Tesouro Nacional está pagando o pato.
• O relator do Orçamento diz que o fundo eleitoral será de R$ 2 bilhões, o valor proposto pelo governo. A decisão joga um balde de água fria no grupo de congressistas que tentava elevar a cifra para R$ 3,8 bilhões.
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