Comércio eletrônico brasileiro tem nota abaixo do nível aceitável, mostra índice
Nota do Brasil no EQI 2019 sugere que faltam informações nas páginas de produtos nos sites de comércio eletrônico, que há dificuldades em integrar a experiência de compras online e offline e que o processo de cadastro de produtos é ineficiente
A qualidade do comércio eletrônico brasileiro é insuficiente, com nota de 40,1 numa escala de 0 a 100, segundo o Índice de Qualidade do E-commerce (EQI, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira, 25, pela Lett, startup de tecnologia especializada em "trade marketing" digital, com apoio da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Na escala do EQI, a pontuação considerada aceitável é 60 pontos. Em 2019, o índice foi calculado em diversos países da América Latina e nos Estados Unidos, apesar da nota baixa do comércio eletrônico brasileiro, o País teve o melhor desempenho na América Latina - o México ficou em segundo, com nota 34,7. Nos Estados Unidos, o EQI de 2019 ficou em 56,9.
Segundo a Lett, o EQI procura mensurar a qualidade dos sites de comércio eletrônico do ponto de vista do consumidor. São analisados cinco aspectos principais - o número de imagens dos produtos; o número de palavras usadas para descrever o produto; o número de comentários com "reviews" sobre os produtos; a nota média dos produtos avaliados pelos consumidores; e o número de caracteres usados no título do produto. Os critérios foram definidos a partir de pesquisa de opinião realizada pela consultoria Opinion Box, com cerca de 2.178 consumidores, em fevereiro e março de 2019.
Para a edição 2019 do EQI, foram analisadas cerca de 5,5 milhões de páginas de produtos em 118 sites de comércio eletrônico no Brasil, Estados Unidos e América Latina. No Brasil, foram 78 sites, o que representa 70% do faturamento do comércio eletrônico nacional, segundo a Lett. Em 2018, o comércio eletrônico faturou R$ 53,2 bilhões, alta de 12% ante 2017, conforme dados citados no relatório do EQI 2019.
De acordo com o relatório, a nota do Brasil no EQI 2019 sugere que faltam informações nas páginas de produtos nos sites de comércio eletrônico, que há dificuldades em integrar a experiência de compras online e offline e que o processo de cadastro de produtos é ineficiente. Esses seriam os desafios do comércio eletrônico brasileiro, segundo o relatório da Lett.
Ainda conforme a consultoria de marketing, "apenas 4,3% dos produtos analisados possuem uma qualidade 'aceitável'". "A maioria esmagadora dos produtos no Brasil (83,4%) possui notas entre 30 e 50. Nos EUA, a realidade é bem diferente: 44,2% possuem EQI acima de 60", diz o relatório.
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