🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

Em dia de PIB, Argentina é destaque

Decisão do governo Macri de declarar moratória, adiando pagamento a credores externos, deve trazer instabilidade ao real

Olivia Bulla
Olivia Bulla
29 de agosto de 2019
5:30 - atualizado às 9:42
Agenda do dia traz dados do PIB do Brasil e dos EUA no segundo trimestre -

A agenda econômica enfim ganha força nesta quinta-feira e tenta ocupar o espaço no mercado financeiro que vem sendo dominado pela guerra comercial. Mas quem rouba a cena no noticiário é a Argentina. A decisão do governo Macri de declarar moratória deve trazer instabilidade ao real, podendo acionar novo leilão de venda de dólares à vista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente Mauricio Macri decidiu postergar o pagamento aos credores externos e iniciou tratativas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para renegociar parte da dívida, inclusive a parcela referente a um empréstimo com o fundo, adquirido em junho de 2018. A renegociação será concluída pelo próximo governo, que assume em dezembro.

Aliás, o estopim da crise no país vizinho começou com a possibilidade de vitória da oposição nas eleições em outubro. A chapa que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice-presidente teve ampla vantagem sobre Macri nas eleições prévias, no início deste mês, dando como certa a volta da esquerda ao poder ainda neste ano.

E hoje é a notícia sobre a moratória argentina que deve abalar os ativos de países emergentes, em especial do Brasil, adicionando pressão sobre o câmbio. Ontem, o dólar encerrou a sessão em leve alta, seguindo acima de R$ 4,00 pela nona sessão seguida, a despeito dos leilões do Banco Central. E a moeda deve continuar pressionada hoje, em meio às saídas de recursos estrangeiros do país, que já se aproximam de US$ 20 bilhões no ano, pela via financeira.

O mercado deve testar a autoridade monetária, pedindo mais dólares das reservas internacionais, via leilão de venda no mercado à vista. Na terça-feira, o BC realizou tal operação de forma genuína, pela primeira vez desde 2009, sem a contraparte no mercado futuro, a fim de controlar a escalada da moeda norte-americana rumo ao topo histórico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A ver como o dólar (e o BC) irão se comportar hoje. O desempenho do mercado doméstico de câmbio tende a afetar os negócios na Bolsa brasileira e nos juros futuros no curto prazo. Os investidores começam a ver o cenário de dólar a R$ 4,00 como um “novo normal”, revendo as estimativas para o ano e elevando a cautela em relação ao rumo da taxa Selic.

Leia Também

Exterior pode ajudar

Ao menos, o sinal positivo que prevalece nas bolsas internacionais pode aliviar parte da pressão esperada para o dia no mercado local. Os índices futuros em Nova York avançam firme, o que embala a abertura do pregão europeu, mas a sessão foi mista na Ásia, com leves oscilações negativas em Tóquio e Xangai, mas ganhos em Hong Kong.

Enquanto o Ocidente aguarda os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no trimestre passado, o que sustenta a força do dólar, os mercado asiáticos foram afetado pelas tensões geopolíticas e a inversão da curva de juros norte-americana, o que manteve a preocupação em relação à desaceleração econômica global.

Por ora, os investidores ainda encontram dificuldades para ler os sinais emitidos pelos ativos, como o aprofundamento da diferença no rendimento (yield) dos títulos dos EUA (Treasuries) e o avanço sólido do ouro. A única certeza, por ora, é o que essa busca por proteção está dizendo em relação ao sentimento econômico, que ficou mais pessimista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O fato é que o mercado está finalmente se dando conta que o presidente Donald Trump está falando sério em relação à guerra comercial e pode ir ainda mais longe, levando a cabo a disputa contra a China nos moldes de suas táticas enquanto magnata imobiliário. Nesse embate, o Federal Reserve pode não ter força para impedir estragos na economia.

O problema é que com as eleições presidenciais nos EUA se aproximando, em novembro de 2020, e os índices de aprovação de Trump em níveis baixos, o receio é de ele possa esticar mais a tensão comercial. E isso tende a reforçar os sinais de que a economia norte-americana pode em breve fraquejar.

Por outro lado, Pequim pode demonstrar cada vez menos interesse em fechar um acordo. Afinal, por que fazer concessões agora, se pode negociar os termos com um novo presidente dos EUA daqui a uns 15 meses? O risco é a China esperar por um democrata mais convencional no ano que vem e ver-se em apuros com o republicano reeleito.

Por ora, a única certeza é que de entram em vigor neste domingo tarifas adicionais sobre produtos chineses e norte-americanos, que tendem a afetar mais diretamente consumidores e produtores dos EUA. E esse impacto pode convencer mais eleitores de viés independente sobre se vale a pena mais quatro anos de Trump na Casa Branca.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Hoje é dia de PIB

Os números sobre o desempenho das economias brasileira e norte-americana no trimestre passado, pela manhã, são o destaque da agenda econômica desta quinta-feira. A expectativa é de que o dados possam lançar luz sobre o temido risco de recessão.

Enquanto a leitura revisada do PIB dos Estados Unidos deve mostrar crescimento de 2%, na taxa anualizada, ante alta original de 2,1%; há dúvidas sobre se a atividade doméstica não voltou à recessão técnica, após cair 0,2% nos três primeiros meses de 2019.

A previsão é de leve crescimento de 0,2% no segundo trimestre em relação ao período anterior, mas o risco de o número oficial ser negativo não deve ser descartado. Afinal, os dados de atividade entre abril e junho foram fracos, ao passo que o desemprego alto e o nível elevado do endividamento seguem comprometendo o consumo.

Já na comparação com o mesmo período de 2018, que foi marcado pela paralisação dos caminhoneiros, espera-se uma expansão de 0,8% do PIB brasileiro, o que, se confirmado, irá representar o décimo trimestre consecutivo de resultado positivo nesse tipo de confronto. Os dados do PIB do Brasil saem às 9h. Depois, às 9h30, é a vez do PIB dos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda no calendário do dia, no Brasil, no mesmo horário da divulgação do PIB, às 9h, sai o índice de preços ao produtor (IPP) em julho. Antes, às 8h, é a vez do IGP-M de agosto, que deve apontar queda forte no resultado mensal, apagando a alta do mês anterior.

Já no exterior, a agenda norte-americana traz ainda os pedidos semanais de seguro-desemprego feitos nos EUA (9h30) e as vendas pendentes de imóveis residenciais no país no mês passado (11h). Na Europa, logo cedo, saem o índice de confiança do consumidor na zona do euro e a prévia da inflação ao consumidor na Alemanha.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar