🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Olivia Bulla

Olivia Bulla

Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).

A Bula do Mercado

China abre semana, mas mercado espera BCs

Dados fracos da balança comercial chinesa mantêm preocupação com economia global, mas investidores depositam confiança nos bancos centrais

Olivia Bulla
Olivia Bulla
9 de setembro de 2019
5:37 - atualizado às 6:32
Incertezas em torno da guerra comercial, Brexit e Hong Kong não foram resolvidas

Dados da balança comercial na China abrem a semana e elevam o temor em relação aos impactos da guerra comercial na economia global, após a inesperada queda de 1% nas exportações chinesas em agosto, em termos dolarizados, contrariando a previsão de alta de 2,2%. Só para os Estados Unidos, os embarques de produtos chineses caíram 16%.

Já as importações cederam 5,6%, em base anual, menos que a previsão de recuo de 6,4%, deixando um superávit comercial de US$ 34,84 bilhões. Ainda assim, as principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta. Xangai subiu 0,8% e Tóquio avançou 0,6%, apesar do crescimento do PIB japonês no segundo trimestre abaixo do esperado, em +1,3%.

A previsão era de alta de 1,8%, na taxa anualizada, após uma expansão de 2,2% nos três primeiros meses deste ano. Hong Kong, por sua vez, fechou em leve baixa (-0,1%), em meio a novos protestos violentos na ex-colônia britânica, que destruíram estações de metrô, ao mesmo tempo em que manifestantes erguiam bandeiras dos EUA para pedir ajuda na proteção dos direitos humanos.

Na Europa, as bolsas ensaiam ganhos, com os investidores à espera da reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, quando se espera um novo pacote de estímulos. Porém, a crise do Brexit complica as perspectivas para a economia europeia, diante da intenção do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de seguir com o seu plano de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) em 31 de outubro.

Em Wall Street, os investidores também se apoiam no mais recente discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, para sustentar o sinal positivo nos negócios. Os índices futuros das bolsas de Nova York avançam, em meio à visão de que Powell pavimentou o caminho para um novo corte na taxa de juros norte-americana neste mês.

Nos demais mercados, o euro oscila em alta e a libra esterlina, em baixa, com o dólar medindo forças em relação às moedas rivais, mas perdendo terreno para as moedas de países emergentes. O juro projetado pelo título norte-americano de 10 anos (T-note) está estável. Entre as commodities, o petróleo avança, antes da reunião dos países da Opep.

Leia Também

Esse comportamento dos ativos no exterior deve continuar influenciando os mercados domésticos, que têm acompanhado mais de perto o cenário global. Ainda assim, também merece atenção o andamento da reforma da Previdência no plenário do Senado, sendo que ambas as PECs estão prontas para serem votadas em primeiro turno nesta semana.

Entre crescimento e BCs

Os bancos centrais voltam a ficar no centro das atenções do mercado financeiro a partir desta semana, uma vez que a economia global segue prejudicada pela guerra comercial entre EUA e China. Os últimos dados sobre a atividade em ambos os países e sobre o emprego norte-americano (payroll) mantêm o nervosismo entre os investidores.

O receio é de que esses números piorem ainda mais, caso EUA e China não avancem nas negociações previstas para as próximas semanas em Washington. Afinal, os dados mais recentes antecedem o mês em que entrou em vigor uma nova rodada de tarifas de ambos os lados, sendo que aumentos adicionais estão previstos para outubro e dezembro.

E por onde se vê, há sinais de que o conflito está penalizando as duas maiores economias do mundo. E o cenário pode ficar ainda pior, antes de melhorar, caso não haja um acordo neste ano nem em 2020, o que pode retirar até meio ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) de ambos os países.

Esse impacto pode ser ainda maior, se houver uma escalada da tensão comercial no curto prazo. Afinal, sabe-se que as demandas de Washington em relação a Pequim são difíceis de serem cumpridas, ao mesmo tempo que a pressão de Donald Trump por alcançar os objetivos antes da eleição presidencial pode dificultar que tudo melhore.

Por isso, os investidores depositam sua confiança nos bancos centrais, acreditando que novos estímulos monetários nas economias desenvolvidas darão suporte ao mercado para enfrentar a turbulência à frente. O problema é que nenhuma das incertezas no radar - envolvendo as negociações entre EUA e China; Hong Kong e o Brexit - foram resolvidas e é cedo para dizer que os acontecimentos recentes irão garantir um rali de fim de ano.

O que se pode dizer é que a situação em Hong Kong está longe de uma solução estrutural, mesmo após a líder Carrie Lam fazer a maior concessão aos manifestantes. Da mesma forma, ainda não há uma definição para o Brexit, apesar das derrotas de Johnson no Parlamento e há dúvidas quanto à capacidade de atuação dos bancos centrais. No fim, o crescimento econômico continua emitindo sinais preocupantes.

BCE é o destaque da semana

A decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, é o grande destaque da semana, já que os encontros do Federal Reserve e do Comitê de Política Monetária (Copom) estão previstos apenas para a semana que vem. Para saber mais sobre a expectativa em torno dessas reuniões, leia em A Bula da Semana.

Já nesta segunda-feira, a agenda econômica doméstica traz como destaque as tradicionais publicações domésticas do dia, a saber, o relatório de mercado Focus (8h30) e os dados semanais da balança comercial (15h). No exterior, sai o crédito ao consumidor nos EUA em julho (16h). À noite, a China volta à cena para anunciar os índices de preços ao produtor (PPI) e ao consumidor (CPI) em agosto.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar