Para BTG, uma oferta primária ou um M&A teriam sido melhores opções para a Stone
Na prática, ao realizar esse tipo de oferta, os acionistas podem vender suas participações e o papel pode ganhar maior liquidez na bolsa. Mas, como são eles mesmos que decidem colocar as suas ações à venda no mercado, o valor arrecadado não vai para o caixa da companhia e sim para quem vendeu a ação, ou seja, os acionistas
Menos de seis meses depois de abrir capital na Nasdaq em Nova Iorque, a Stone (STNE) anunciou ontem (1) que fará uma oferta secundária de ações (follow-on). Mas, segundo analistas do banco BTG, o melhor teria sido fazer uma oferta primária de ações ou um processo de fusão e aquisição para aumentar o capital da empresa e prepará-la para um cenário cada vez mais desafiador. Mesmo assim, eles reiteraram a recomendação de compra e estabeleceram o preço-alvo em 12 meses é de US$ 35.
Na prática, ao realizar esse tipo de oferta, os acionistas podem vender suas participações e o papel pode ganhar maior liquidez na bolsa. Mas, como são eles mesmos que decidem colocar as suas ações à venda no mercado, o valor arrecadado não vai para o caixa da companhia e sim para quem vendeu a ação, ou seja, os acionistas.
Por essa razão, em relatório divulgado pelo banco, os especialistas ressaltaram que "consideram que o dinheiro captado não será nada além do comum, especialmente porque o IPO da companhia teve baixa oferta secundária. Por conta disso, é possível que os acionistas minoritários reajam de forma mais negativa à notícia. Uma oferta 100% secundária talvez passe uma mensagem negativa ao mercado. Por isso, acreditamos que uma oferta primária ou um processo de fusões e aquisições (M&A) teria sido uma opção melhor para aumentar o capital da Stone para se preparar para desafios mais agressivos".
Os analistas ainda fizeram uma observação. Eles disseram que alguns acionistas que podiam vender a ação, optaram por não fazê-lo.
Ontem a ação fechou cotada em US$ 42,93, sendo que cerca de um mês atrás ela estava sendo negociada a US$ 33,85.
Resultados muitos bons
Ainda assim, os especialistas ressaltaram que a prévia dos resultados do primeiro quartil foi muito boa, mesmo se considerarmos a agressividade e o aumento da competição no mercado de pagamentos.
Leia Também
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Na opinião deles, todos os outros números vieram em linha ou ficaram acima das expectativas. O único dado mais negativo foi que houve uma diminuição no crescimento do volume total de pagamentos (TPV), mas os analistas atribuíram o valor a um problema de sazonalidade.
Segundo os analistas, um dos pontos mais interessantes da empresa é que ela continua a oferecer cada vez mais serviços e está melhorando ainda mais a sua plataforma.
Como destaque eles colocaram que a companhia lançou em fevereiro uma solução de crédito que já possui 143 clientes. Além disso, destacaram que a Stone está testando uma solução de banco digital para 2,5 mil clientes que vai permitir a realização de transações, o recebimento e envio de dinheiro, geração de boletos e o pagamento de contas.
Oferta subsequente
A credenciadora de cartões Stone anunciou ontem (1) que fará uma oferta secundária de ações (follow-on). A oferta original, de 17,950 milhões de ações ordinárias classe A, poderá movimentar mais de US$ 770 milhões, considerando o valor de fechamento da ação na segunda-feira, a US$ 42,93. Na oferta inicial (IPO, na sigla em inglês), as ações foram vendidas a US$ 24,00. Além disso, a quantidade poderá ser elevada em até 2.692.500 ações.
Por ser oferta secundária, não haverá ingresso de recursos no caixa da credenciadora. Goldman Sachs & Co, J.P. Morgan Securities, Morgan Stanley & Co. e Citigroup Global Markets são os coordenadores globais.
Além de anunciar a oferta subsequente, a Stone divulgou números preliminares do primeiro quartil. A companhia fechou o primeiro trimestre deste ano com um número de clientes ativos entre 305,9 mil e 307,4 mil, quase o dobro dos 160,7 mil de março de 2018.
O volume total de pagamentos (TVP, em inglês) previsto pela empresa é de R$ 26,4 bilhões a R$ 26,5 bilhões, um crescimento de aproximadamente 60% em relação aos R$ 16,5 bilhões de 31 de março.
As receitas totais esperadas estão entre R$ 530 milhões e R$ 533 milhões, 84,7% e 86,8%, respectivamente. Os valores são maiores do que a receita de R$ 286,9 milhões de março do ano passado.
O lucro líquido ajustado deve ficar entre R$ 180 milhões e R$ 184 milhões, também acima dos R$ 26,5 milhões de março de 2018. A margem líquida ajustada esperada é de 34% a 34,5%, aproximadamente 2.500 pontos-base acima de março do ano passado.
Além disso, a Stone anunciou investimentos em duas empresas de software, a VHSYs e a Tablet Cloud.
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
