🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Estadão Conteúdo

mudança de cenário

Novos ETFs devem ocupar espaço na prateleira de fundos conservadores

Com alíquota fixa de 15% de IR e taxa de administração na casa dos 0,2% ao ano, produto ganha espaço em contexto de Selic baixa

Estadão Conteúdo
30 de setembro de 2019
8:41 - atualizado às 10:54
ETF
Imagem: Shutterstock

Com a taxa básica de juros a 5,5%, o que faz as margens dos investimentos conservadores ficarem cada vez mais enxutas, a disputa entre as instituições financeiras tem caminhado para o campo dos detalhes. Qualquer ponto porcentual faz diferença em um mercado onde uma aplicação de R$ 1 mil vai render de R$ 50 a R$ 60 líquidos no fim do ano. Nesse contexto, cresce a aposta do mercado pelos ETFs de renda fixa. Com alíquota fixa de 15% de Imposto de Renda (IR) e taxa de administração na casa dos 0,2% ao ano, esse produto tende a ganhar espaço no País.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na semana passada, o Itaú Unibanco apresentou dois novos produtos desse tipo. Outras instituições, como o Bradesco e a gestora americana BlackRock, estudam produtos para ocupar logo uma posição dentro desse nicho.

O ETF é um fundo que espelha um determinado índice do mercado financeiro e tem cotas negociadas na Bolsa de Valores, como se fosse uma ação. O mais famoso do mercado é o Bova11, de renda variável, que replica o Índice Bovespa, ou seja, é composto pelas mesmas ações que formam o Ibovespa. Por isso, sua meta é trazer ao investidor a mesma rentabilidade (ou o prejuízo) acumulado pelo Ibovespa no período.

Os dois novos ETFs do Itaú acompanham os índices publicados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O primeiro deles, chamado de IB5M11, segue os títulos públicos atrelados à inflação, as NTN-Bs, e com prazo igual ou superior a cinco anos.

A duração do produto é de 13 anos e meio. O segundo, o IRFM11, é considerado mais conservador. Replica títulos prefixados, LTNs, com duração de dois anos e dez meses.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O investimento mínimo é de R$ 100 e a liquidez é de um dia a partir do pedido de resgate. A taxa de administração é de 0,25% ao ano para o ETF de NTN-B e de 0,2% ao ano para o de LTN. Em maio deste ano, o Itaú levantou R$ 2 bilhões no lançamento de seu primeiro produto nessa linha, também de títulos do Tesouro atrelados à inflação.

Leia Também

"O mercado de ETFs no Brasil tem grande potencial. No mundo, são US$ 5,7 trilhões apenas em ETFs. Esperamos uma expansão importante no Brasil", diz Stefano Dorlhac Catinella, responsável pela distribuição local do Itaú Asset Management. Em cinco anos, o Itaú espera levantar R$ 20 bilhões com ETFs de renda fixa.

O superintendente de juros e moedas da B3, Marcos Skistymas, lembra que, até 2018 - quando foi lançado o primeiro ETF de renda fixa pela gestora coreana Mirae Asset -, o País só tinha opções do produto na renda variável. "É algo novo no mercado e tudo que é novo chama a atenção de gestores e investidores". Ele vê como potenciais para novos lançamentos de ETFs, além da renda fixa, aqueles que apostam na tecnologia smart beta - uma estratégia de compra de ações com base em 'fatores' como valor ou crescimento - e aqueles que reproduzem índices de outros países. "Existe demanda por exposição a outras regiões que não os Estados Unidos", diz Skitymas.

Concorrência

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O principal concorrente privado do Itaú, o Bradesco, acompanha o avanço do rival e prepara seu bote. O teste ocorreu em junho deste ano, quando estreou no mercado com um ETF de renda variável atrelado à Bolsa, o BOVB11 - o quarto do mercado a seguir o Ibovespa.

O produto saiu com patrimônio de R$ 750 milhões e, hoje, tem quase R$ 2 bilhões, resultado comemorado na gestora do banco. O Bradesco agora pretende ampliar o portfólio. Um dos destaques seria um ETF de renda fixa nos próximos meses. "Gostamos muito de fundos que apostam em índices atrelados à inflação", diz Ricardo Eleutério, superintendente Executivo da Bradesco Asset Management.

Existem no País 18 ETFs - 14 de renda variável e, agora, quatro de renda fixa. É um mercado de R$ 24,8 bilhões alocados. O Itaú lidera com R$ 13 bilhões, ante R$ 11 bilhões da Blackrock, a maior gestora de ETFs do mundo. No Brasil, o principal produto da americana é o Bova11, com R$ 9,4 bilhões administrados. Desde que perdeu a liderança no País, a empresa é pressionada para ampliar as ofertas. "Avaliamos as possibilidades, que podem ser ETFs de índices internacionais e também ETFs de renda fixa", diz o diretor da BlackRock no Brasil, Rodrigo Araújo.

Para o professor de finanças do Ibmec, George Sales, uma das vantagens dos ETFs de renda fixa em relação a um fundo clássico está na tributação. Os ETFs têm alíquota fixa de 15% de Imposto de Renda (IR) sobre o ganho de capital, sem importar a data de entrada e saída. Além disso, segundo o professor, os ETFs não contam com o 'come cotas': a antecipação no recolhimento do IR em diversos fundos de investimento.
Para o professor de finanças da FGV e colunista do Estado, Fábio Gallo, o mercado de ETFs deve crescer daqui para a frente, em um cenário onde os juros baixos levam a disputa entre os produtos para os detalhes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Para o pequeno investidor pode valer a pena, já que, para comprar um ETF, basta ter conta em uma corretora", diz. "São produtos com boa liquidez e o investidor está naturalmente diversificando em vários títulos." O ponto de atenção é que são produtos comercializados na Bolsa, o que confere oscilações nos preços, mesmo na renda fixa. "A curva desses produtos parece um eletrocardiograma, cheia de altos e baixos. Se a pessoa não vai ficar com o produto até o fim do prazo, precisa se acostumar com o sobe e desce", afirma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO

Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa

21 de outubro de 2025 - 12:10

Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP

BOLSA DOURADA

Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano

21 de outubro de 2025 - 9:03

Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3

FIIS HOJES

FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso

20 de outubro de 2025 - 18:01

O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato

PRÉVIA OPERACIONAL 3T35

Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25

20 de outubro de 2025 - 11:55

BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida

BALANÇO SEMANAL

Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana

18 de outubro de 2025 - 15:40

Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar