🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

De olho nelas

Localiza, Unidas e Movida são as empresas mais beneficiadas pelo corte de juros, segundo estudo da XP

No relatório, os analistas da corretora destacaram que mais de 90% das dívidas das três empresas de locação de carros são pós-fixadas e atreladas à Selic

Bruna Furlani
Bruna Furlani
31 de outubro de 2019
13:47 - atualizado às 10:50
Bandeiras das empresas Movida, Localiza e Unidas em carros de fórmula um
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Quem acompanha o mercado financeiro há um certo tempo, provavelmente demorou a acreditar que hoje veríamos a Selic alcançar o patamar dos 5% ao ano, conforme decidiu ontem (30) o Copom.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além de afetar os investimentos de renda fixa tornando os seus retornos cada vez menos rentáveis ou até mesmo negativos dependendo do caso, a queda na taxa básica de juros provoca, especialmente, a redução no custo de dívida das companhias, que está atrelada à Selic.

Entre os setores que mais seriam impactados pela contração da taxa básica de juros está o setor de locação de veículos, com companhias como Localiza (RENT3), Unidas (LCAM3) e Movida (MOVI3). É isso o que aponta um estudo feito pela equipe de análise da XP Investimentos divulgado nesta semana e que levou em consideração apenas as empresas que a corretora faz cobertura.

Em sua justificativa, os analistas destacam que as três companhias estão crescendo cada vez mais e operando com níveis maiores de endividamento. Além disso, mais de 90% das dívidas das três são pós-fixadas e atreladas à Selic.

Ao olhar o índice de alavancagem das três, é possível perceber que a razão entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa (Ebitda) varia entre 2,7 e 3,0 vezes, o que mostra que as empresas são atrativas, já que as dívidas não comprometem tanto o potencial de geração de caixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Isso as torna sensíveis a oscilações na taxa básica de juros. Estimamos que um corte percentual na taxa Selic resulte em um incremento médio próximo de 10% no preço-alvo dessas companhias", destacam os especialistas.

Leia Também

Eles ainda afirmaram que "considerando a trajetória esperada para a taxa Selic em 2020, esperamos uma redução superior a 1,0 ponto percentual no custo médio da dívida em relação a 2019 [se tudo se mantiver constante]".

Hoje, o preço-alvo das ações da Localiza é de R$ 49,50. Já o da Movida é de R$ 19 e o da Unidas é de R$ 20.

De olho nos shoppings

Após o setor de locação de carros, o segundo setor que mais seria beneficiado é o de shoppings. No relatório, os analistas afirmam que Iguatemi (IGTA3) e Multiplan (MULT3) são administradoras que possuem respectivamente 85% e 70% de suas dívidas atreladas à Selic. A brMalls (BRML3), por sua vez, apresenta 42% de sua dívida atrelada à taxa básica de juros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E não é só isso. Ao olhar o indicador que mostra a alavancagem média das empresas, a relação entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa (Ebitda) média das duas primeiras está em 2,5 vezes. Já no caso da brMalls o indicador está em aproximadamente 1,9 vez.

"No geral, o setor possui alta sensibilidade à variação da taxa de juros, porém opera a níveis de alavancagem abaixo da média histórica devido ao menor crescimento, sendo a maior parte das recentes emissões voltada à gestão dos passivos."

E diante de um cenário de corte de juros de 0,5 ponto percentual no custo da dívida das companhias, os analistas esperam um incremento médio de cerca de 6,5% no preço-alvo dos papéis.

Hoje, o preço-alvo das ações da Iguatemi é de R$ 58. Já o da Multiplan é de R$ 31 e da brMalls é de R$ 17.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com muita energia (literalmente)

Outro setor que poderia ser bastante beneficiado é o elétrico. De acordo com os analistas, empresas como Copel (CPLE6), AES Tietê (TIET11), Equatorial (EQTL3) e Cemig (CMIG4) possuem, em média, 42% de suas dívidas atreladas à Selic.

Em sua análise, os analistas apontam que um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic levaria a uma expansão entre 3% e 6% nos preços-alvo das companhias do setor elétrico.

E no quesito endividamento, as companhias operam com uma razão entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa (Ebitda) entre 2,0 vezes e 4,0 vezes, na média.

Mas conforme explicam os analistas, o motivo para o nível de endividamento ser um pouco maior está atrelado à própria dinâmica operacional do setor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nele, as companhias fazem dívidas para captar recursos com o objetivo de financiar a construção de novos empreendimentos ou a aquisição de outras empresas. Com isso, os financiamentos vão sendo pagos por meio da geração de caixa dos próprios ativos.

Outro ponto é que a queda da taxa de juros torna mais atrativas as empresas que pagam dividendos mais elevados, especialmente nos segmentos de transmissão como Taesa (TAEE11) e Cteep (TRPL4), e de geração de energia, como AES Tietê e Engie Brasil.

Hoje, o preço-alvo das ações da Copel é de R$ 68. Já o da AES Tietê é de R$ 16,50 e da Equatorial é de R$ 110 e o da Cemig é de R$ 16.

Compras e mais compras

E o varejo não fica para trás. Conforme explicam os analistas, a Lojas Renner (LREN3), Lojas Americanas (LAME4), B2W (BTOW3), Via Varejo (VVAR3), Magazine Luiza (MGLU3), Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) e Carrefour (CRFB3) possuem entre 75% e 100% das dívidas atreladas à Selic.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Porém, pelo fato de serem pouco alavancadas, com indicadores de dívida líquida/Ebitda entre 0,3 e 2,5 vezes, elas não seriam tão beneficiadas quanto os demais setores.

Os analistas pontuam que o varejo tem, como particularidade, a questão do desconto de recebíveis, que faz com que as companhias sejam capazes de antecipar as vendas realizadas a prazo e transformar o montante a receber no futuro em entrada imediata de caixa. Tal processo é feito por meio de instituições financeiras, que cobram uma taxa atrelada à Selic.

O cenário de juros mais baixos para as varejistas implica em menores despesas financeiras com empréstimos e financiamentos bem como com a antecipação de recebíveis.

"Nossa análise de sensibilidade sugere que Lojas Americanas, B2W, Via Varejo, Magazine Luiza são as mais impactadas, seja por endividamento mais elevado e/ou maior saldo de recebíveis, com incremento de 3% a 4% no preço-alvo para cada corte de 0,5 ponto percentual na Selic", destacam os analistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Hoje, o preço-alvo das ações da Lojas Americanas é de R$ 18. Já o da B2W é de R$ 58, o da Via Varejo é de R$ 8,60 e o da Magazine Luiza é de R$ 39.

Mineração e siderurgia

E não são só eles. Entre os outros setores que podem ser bastante beneficiados está o de mineração e siderurgia. Nele, os analistas afirmam que os níveis de dívida pós-fixada e atrelada à Selic chegam a patamares elevados, como é o caso da Usiminas (USIM5).

Sua relação entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa, por exemplo, é de 2,30 vezes, levando em consideração os dados do segundo trimestre, e de 2,49 vezes, se considerarmos o terceiro trimestre deste ano.

Mas a empresa considerada mais "sensível" no setor é a CSN (CSNA3), porque possui os níveis mais altos de alavancagem. Nela, a relação entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa (Ebitda) foi de 4,11 vezes no segundo trimestre de ano e aumentou para 5,18 vezes no último balanço.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para os analistas, o corte de 0,5 ponto percentual na Selic deve resultar em um incremento de cerca de 1,7% no preço-alvo da empresa.

Por outro lado, a Vale (VALE3) é a menos sensível do setor. O motivo é que ela possui um baixo volume de dívida atrelado à Selic, logo a redução no juro não "produz alterações significativas no nosso preço-alvo".

Já Usiminas e Gerdau (GGBR4) devem ver um aumento menor no preço-alvo de suas ações de 0,7% e de 0,4% , respectivamente.

Hoje, o preço-alvo das ações da Usiminas é de R$ 8,50. Já o da CSN é de R$ 17 e da Vale é de R$ 68 e o da Gerdau é de R$ 19.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Papel e celulose

As companhias do setor de papel e celulose, por sua vez, têm apenas 25% da dívida pós-fixados e atrelados à Selic. Entre as empresas cobertas pela XP, os analistas pontuaram que a Suzano (SUZB3) é a que tem menor percentual de dívida atrelada à Selic, mas que é mais sensível em termos de oscilação de taxa de juros porque é mais alavancada do que a Klabin (KLBN11).

A expectativa dos especialistas é que a queda de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros promova um incremento de 0,4% no preço-alvo das ações da Suzano. Já no caso da Klabin, o impacto deve ser um pouco menor e ficar em torno de 0,3%.

Hoje, o preço-alvo das ações da Suzano é de R$ 40. Já o da Klabin é de R$ 19.

Alimentos e bebidas

Além de todos os setores listados antes, outro que deve ser impactado é o setor de alimentos e bebidas. Entre os destaques, os analistas colocam o nome da BRF (BRFS3), que teria uma variação de 0,9% no preço-alvo para cada redução de 0,5 ponto percentual da Selic.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), por outro lado, não devem ser muito impactadas porque ambas possuem poucas dívidas em reais, já que a maior parte é dolarizada. A Ambev (ABEV3), por sua vez, também não deve sofrer porque as dívidas em reais seguem taxas fixas, conforme explicam os analistas.

Hoje, o preço-alvo das ações da BRF é de R$ 47. Já o da Marfrig é de R$ 14 e o da Ambev é de R$ 21.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

COM EMOÇÃO

Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem

11 de dezembro de 2025 - 17:01

Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros

FIIS HOJE

JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje

11 de dezembro de 2025 - 14:31

Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar