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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Análise

Goldman Sachs inicia cobertura de Hapvida e considera ação boa, mas meio cara

Analistas estão otimistas com potencial das aquisições efetuadas pela companhia, mas têm recomendação neutra e preço-alvo levemente abaixo do preço de mercado atual

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
26 de novembro de 2019
16:24 - atualizado às 9:34
Hapvida
IPO da Hapvida: empresa foi à bolsa mais de uma vez passar o chapéu para aquisições. - Imagem: B3

O Goldman Sachs iniciou, nesta semana, a cobertura das ações da Hapvida (HAPV3) com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 54 por ação, uma desvalorização de cerca de 5% frente ao preço de mercado nesta terça-feira (26), na faixa dos R$ 57. Os prognósticos dos analistas para a empresa são bons, mas pelas suas observações, eles consideram a ação meio cara quando comparada a seus pares latino-americanos e globais.

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"Nós consideramos que a companhia vai continuar a crescer em um ritmo forte, conforme incorpora suas aquisições recentes e continua a consolidar um setor fragmentado", diz o relatório assinado pelos analistas Tito Labarta, Jonathan Uriel Schajnovetz e Ashok Sivamohan.

Para o período entre 2019 e 2020, eles projetam, para a companhia, uma taxa de crescimento anual composto (CAGR, a taxa de retorno suavizada) de 33% para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e 21% para o lucro por ação (EPS ou LPA).

Mas fazem uma ressalva com o indicativo de que a ação está cara: "no entanto, a ação disparou 83% neste ano (24% acima do Ibovespa). Deste modo, a ação está negociando a 39,4 vezes o lucro projetado para 2020 (P/E ou P/L) e 27,9 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre a geração de caixa medida pelo Ebitda), ambos os indicadores bem acima de seus pares latino-americanos e globais", diz o relatório.

Otimismo com as aquisições

A Hapvida - que atua no segmento de saúde suplementar, com plano de saúde e rede hospitalar e ambulatorial própria - abriu o capital em 2018 e desde então vem focando na estratégia de crescer via aquisições.

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Neste ano, fechou dois grandes negócios, as compras do Grupo América por R$ 426 milhões e do Grupo São Francisco por R$ 5 bilhões, completada no dia 1º de novembro.

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A aquisição do Grupo São Francisco trouxe para a Hapvida 1,8 milhão de clientes, o que representa hoje 44% do seu total de usuários, e foi a porta de entrada da companhia nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Anteriormente, a atuação da empresa se restringia às regiões Nordeste e Norte.

Para os analistas do Goldman, há boas oportunidades de criação de sinergias, o que deve "ajudar a elevar o crescimento da receita para 40% em 2020 e 14% em 2021", diz o relatório. "Nós também esperamos crescimento da margem Ebitda de 19% em 2020 para 21% em 2021", completam.

Quanto à aquisição do Grupo América, ainda não completada, ela tem o potencial de trazer mais 190 mil clientes para a Hapvida.

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O potencial das futuras aquisições planejadas pela companhia, que recentemente captou cerca de R$ 2 bilhões numa nova oferta de ações (follow-on), também é visto com bons olhos pelos analistas.

Segundo o relatório, as novas compras podem contribuir para uma maior consolidação da presença da Hapvida nas regiões Sul e Sudeste, onde "os dez principais provedores têm menos de 50% de participação de mercado e a Hapvida tem menos de 2%". Em outras palavras, o mercado de saúde suplementar ainda é bastante fragmentado, com bom espaço para consolidação.

Tito Labarta, Jonathan Uriel Schajnovetz e Ashok Sivamohan destacam, no entanto, que a estratégia de crescimento via aquisições tem riscos de execução e integração.

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