🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Estadão Conteúdo

fundos 'mono ação'

Fundos de apenas uma ação fazem parte de investimentos de 300 mil pessoas

Entre os maiores fundos, 22 são dos grandes bancos – BB, Itaú Unibanco, Santander, Caixa e Bradesco. Outros dois são da Sicredi e Nova Terra Gestão, que juntos têm cerca de 12 mil cotistas

Estadão Conteúdo
7 de outubro de 2019
9:39 - atualizado às 10:53
Imagem remete a rendimento de contas de fundos
Imagem: Shutterstock

Mais de 300 mil pessoas no Brasil investem em fundos que têm em suas carteiras apenas uma ação: normalmente Vale ou Petrobras. Eles foram criados, no geral, há mais de 15 anos, quando o ambiente de competição no mercado era baixo e o acesso dos investidores para a compra direta de ações na Bolsa, mais restrito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Levantamento feito pela Economática a pedido do Estadão/Broadcast mostra que há hoje 51 fundos "mono ação" no mercado, com patrimônio líquido conjunto que supera R$ 7 bilhões. Desses, 24 têm mais de mil cotistas. O maior é um do Banco do Brasil, com 34,6 mil cotistas, segundo o estudo, que tem a data-base de 25 de setembro.

A taxa de administração é de 2% ao ano - por ter uma única ação, o fundo não possui gestão ativa, o que poderia justificar um porcentual mais alto de cobrança. Procurado, o BB não comentou.

A preferência desses fundos por papéis da Vale ou da Petrobras tem a ver com o fato de que, em 2002, o governo permitiu que os trabalhadores destinassem parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de ações da mineradora. O objetivo do governo era vender seus papéis e popularizar os investimentos na Bolsa. O mesmo mecanismo foi utilizado, mais tarde, para as ações da Petrobras. Também há fundos mono ação com papéis da Cielo, BB Seguridade e Bradesco.

Entre os maiores fundos, 22 são dos grandes bancos - BB, Itaú Unibanco, Santander, Caixa e Bradesco. Outros dois são da Sicredi e Nova Terra Gestão, que juntos têm cerca de 12 mil cotistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O fundo mono ação com a taxa de administração mais alta - 4% - é do Santander, com ações da Vale. Outros dois do Itaú Unibanco vêm em seguida, com taxa de 3%, com ações da Vale e da Petrobras. Procurado, o Santander afirmou que esses "fundos foram criados, há quase 20 anos, como instrumentos para permitir o investimento de recursos do FGTS na Vale e na Petrobras, mas não estão mais captando".

Leia Também

No "Petrobras 2010", administrado pelo Bradesco, a taxa cobrada dos mais de 21 mil cotistas é de 1,5%. Segundo o banco, esses fundos são de propósito específico e não fazem parte da oferta ativa e da carteira recomendada da instituição. As taxas de administração cobradas "substituem a corretagem e as taxas de custódia, além de outros serviços, trazendo mais comodidade ao cliente", informou o Bradesco.

Procurados, Itaú e Caixa não comentaram.

O fundo de ações da Vale, da gestora Terra Nova Gestão, cobra taxa de 2%, e o da Sicredi, com papéis da Petrobras, 1,5%. O Sicredi afirmou que, a partir do dia 15, a cobrança será de 1%. "O Sicredi reafirma que tem como prioridade a transparência no relacionamento com seus mais de 4 milhões de associados e que, como instituição financeira cooperativa, atua de forma consultiva, identificando necessidades e oferecendo soluções financeiras adequadas aos seus associados", completou. A Terra Nova Gestão não comentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Competição

A professora de finanças da FGV Claudia Yoshinaga diz que nem mesmo a facilidade de recolhimento de imposto pode ser citada como justificativa para a aplicação nesses fundos. Para o investidor de longo prazo, na declaração anual do Imposto de Renda, deverá constar o recebimento de dividendos ou juros sobre capital próprio, se houver, caso não tenha negociado essas ações no período. "Hoje o custo para comprar ação é muito mais baixo do que já foi, dada a competição entre as corretoras", afirma.

O professor de Finanças do Insper, Michael Viriato, lembra que muitas corretoras zeraram suas taxas para compra de ações e custódia, em uma esforço para atrair a pessoa física para o mercado de capitais. "Os investidores menos educados financeiramente ainda não sabem as opções de investimento que estão hoje a seu alcance."

Ele acredita que esses investidores ainda não perceberam que estão deixando de ganhar dinheiro porque, no longo prazo, essas ações acumularam elevada valorização. Agora, contudo, com taxas de juros em queda e a Selic na mínima histórica de 5,5% ao ano, o assunto taxa de administração foi para os holofotes dos investidores.

Captação dos fundos

A captação líquida dos fundos de investimento no Brasil até setembro somou R$ 205,7 bilhões, quase quatro vezes a mais do que a entrada líquida no mesmo período do ano passado, segundo Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Considerando apenas o terceiro trimestre, o montante chega a R$ 63,5 bilhões, puxado pela captação dos multimercados, com R$ 31,8 bilhões. Em seguida, vêm os fundos de ações, com R$ 22,9 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A melhor rentabilidade no período ficou com os fundos de ações ativos, com 24,1% no período - o índice da Bolsa subiu 19,2% no mesmo intervalo. O patrimônio líquido dos fundos no fim de setembro estava em R$ 5,3 trilhões, 13,2% maior que o observado em dezembro do ano passado.

A renda fixa está perdendo espaço nos fundos, diante da queda de juros no País. De janeiro a setembro esses fundos representaram 41,5% do total, ante fatia de 44% no fim do ano passado. Em 2016 a parcela era de 48%.

No sentido oposto, os fundos de ações subiram de 6,6% no fim do ano passado, para 7,8% em setembro. Um pequeno aumento também foi registrado na participação dos fundos multimercados, de 21,1% para 21,6%.

Um destaque neste ano foi a entrada de recursos para os fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês). A captação líquida chegou a R$ 7,4 bilhões, sendo que no mesmo período do ano passado foi de R$ 500 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AINDA MAIS PRECIOSOS

Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?

22 de dezembro de 2025 - 12:48

No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%

BOMBOU NO SD

LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro

21 de dezembro de 2025 - 17:10

Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana

B DE BILHÃO

R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista

21 de dezembro de 2025 - 16:01

Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias

APÓS UMA DECISÃO JUDICIAL

Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana

21 de dezembro de 2025 - 11:30

O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo

DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar