As duas faces do dólar
No filme “As duas faces de um crime”, o eterno canastrão Richard Gere faz o advogado oportunista que defende um jovem acusado de assassinato. A coisa complica quando ele descobre que o garoto interpretado por Edward Norton sofre de múltiplas personalidades.
Eu me lembro do filme toda vez que tento encontrar alguma explicação para o comportamento recente do dólar. É possível reunir bons argumentos para defender tanto a alta como a queda da moeda norte-americana.
A queda dos juros no Brasil reforça as apostas da face para cima do câmbio. Afinal, a Selic nos menores níveis da história reduz a entrada de dólares do capital especulativo, que vinha para cá apenas para surfar na onda da diferença das taxas aqui com as de fora.
Quem enxerga a face do dólar para baixo argumenta que a moeda está no fim de um longo ciclo de alta em todo o mundo e que a qualquer momento pode se reverter. Isso sem falar na perspectiva de entrada de recursos estrangeiros no país com a retomada da economia e o programa de concessões e privatizações.
Hoje o dólar mostrou sua face para baixo e encerrou o dia em queda de 1,22%, mas ainda assim fechou em alta no acumulado da semana.
Quem viu “As duas faces de um crime” sabe que a história ainda está sujeita a muitas reviravoltas, assim como a do dólar e a da bolsa. Por isso mesmo vale a pena ficar atento para não perder nenhum detalhe. O Victor Aguiar traz para você um panorama completo de tudo o que movimentou os mercados.
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