As duas faces do dólar
No filme “As duas faces de um crime”, o eterno canastrão Richard Gere faz o advogado oportunista que defende um jovem acusado de assassinato. A coisa complica quando ele descobre que o garoto interpretado por Edward Norton sofre de múltiplas personalidades.
Eu me lembro do filme toda vez que tento encontrar alguma explicação para o comportamento recente do dólar. É possível reunir bons argumentos para defender tanto a alta como a queda da moeda norte-americana.
A queda dos juros no Brasil reforça as apostas da face para cima do câmbio. Afinal, a Selic nos menores níveis da história reduz a entrada de dólares do capital especulativo, que vinha para cá apenas para surfar na onda da diferença das taxas aqui com as de fora.
Quem enxerga a face do dólar para baixo argumenta que a moeda está no fim de um longo ciclo de alta em todo o mundo e que a qualquer momento pode se reverter. Isso sem falar na perspectiva de entrada de recursos estrangeiros no país com a retomada da economia e o programa de concessões e privatizações.
Hoje o dólar mostrou sua face para baixo e encerrou o dia em queda de 1,22%, mas ainda assim fechou em alta no acumulado da semana.
Quem viu “As duas faces de um crime” sabe que a história ainda está sujeita a muitas reviravoltas, assim como a do dólar e a da bolsa. Por isso mesmo vale a pena ficar atento para não perder nenhum detalhe. O Victor Aguiar traz para você um panorama completo de tudo o que movimentou os mercados.
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Petrobras (enfim) sendo Petrobras
A estratégia de dar foco naquilo que interessa – a extração de petróleo em águas profundas – começa a dar resultados para a Petrobras. Depois de alguns problemas no trimestre anterior, a estatal voltou aos trilhos e bateu novos recordes de produção. A aposta no pré-sal também se revelou muito bem sucedida e hoje já responde por uma parcela relevante do volume produzido pela empresa. Leia mais sobre os números e o que os especialistas do setor esperam para a petroleira.
Missão dada é missão cumprida
Sai o público, entra o privado. O processo de mudança na forma como a roda da economia gira é lento e doloroso, mas faz parte de um plano que vem sendo cumprido à risca. Foi essa a mensagem que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deixou ao participar da reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington. Ele aproveitou para defender o trabalho da equipe econômica, ao dizer que tudo o que foi prometido está sendo entregue. O Eduardo Campos teve acesso ao áudio com a fala de Campos Neto e conta para você tudo o que ele falou para os gringos.
Renda pra que te quero
Viver de renda virou uma missão bem mais difícil em tempos de juros nas mínimas históricas. Mas não é impossível. A Julia Wiltgen preparou um vídeo que traz cinco opções de investimentos com perfil de gerar uma renda. Ou seja, uma oportunidade de ver uma grana cair na conta de tempos em tempos. Ficou curioso? Então aperta logo o play para não perder!
Em maus lençóis
A investigação sobre a queda dos aviões 737 Max 8 da Boeing continua, e uma notícia que saiu hoje pode piorar ainda mais a situação da fabricante de aeronaves. Segundo informações divulgadas pelo jornal The New York Times, a fabricante de aeronaves pode ter “enganado” a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos sobre o sistema de segurança do avião. Saiba todos os detalhes nesta matéria da Bruna Furlani.
Cabo de guerra
Para terminar a semana agitada, com direito a cabo de guerra entre integrantes do PSL, novidades na guerra comercial e bolsa (quase) em novo recorde, nada melhor do que “sextar” bem informado. Na edição desta semana do podcast Touros e Ursos, o Victor Aguiar, o Edu Campos e eu preparamos um “mexidão” com os assuntos que mexeram com o seu bolso nesta semana. Então solta o som!
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